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JET Programme tem inscrições até 18/01

O JET Programme, programa de intercâmbio e ensino que leva jovens estrangeiros para atuar em repartições públicas japonesas, está com inscrições abertas para o ano de 2008 para as províncias de Nagano, Shizuoka e Shiga e para a cidade de Iwata, em Shizuoka. O prazo vai até dia 18 de janeiro.

Os selecionados, que trabalharão como coordenadores de relações internacionais, irão atuar em escritórios do governo local ou em instituições correlatas. Entre outras funções, podem ser responsáveis pelo aconselhamento de crianças brasileiras em escolas japonesas, pela assistência a trabalhadores brasileiros residentes na região e no auxílio do planejamento de atividades de grupos locais.

Entre os requisitos necessários, estão: fluência na língua japonesa (escrita e conversação), nacionalidade brasileira (quem tem dupla nacionalidade precisará renunciar à nacionalidade japonesa) e ter formação universitária ou conclusão até a data de partida a ser determinada pelo governo japonês.

O Brasil participa do JET Programme desde 1995. Até 2007, 84 brasileiros participaram do programa. Mais informações sobre os requisitos, as funções do coordenador de relações internacionais e os documentos necessários para a inscrição, podem ser encontradas no site do consulado.

Serviço:

  • Inscrições para o JET Programme 2008
  • Onde: Vagas nas províncias de Nagano, Shizuoka e Shiga e no município de Iwata, em Shizuoka
  • Inscriçoes: para quem mora em SP, MT, MS e Triângulo Mineiro devem ser feitas no Consulado Geral do Japão em São Paulo (avenida Paulista, 854, 3º andar), das 9h às 12h ou das 14h às 17h. Para outras localidades, consultar o site do consulado
  • Quando: Inscrições até 18 de janeiro
  • Contato: Tel.: (11) 3254-0100
  • E-mail: cgjcultural4@arcstar.com.br
  • Site: http://www.sp.br.emb-japan.go.jp/pt/cultura_jeta.htm

Escolas sofrem para obter reconhecimento

Benefícios como redução de impostos e verba do governo atraem escolas brasileiras no Japão a tentar o registro de “miscellaneous school”
por Redação Tudo Bem

Governo de algumas prefeituras estão dificultando o reconhecimento de algumas instituições de ensino brasileiras e peruanas para serem registradas como miscellaneous school

Em todo o Japão, apenas cinco instituições de ensino brasileiras foram reconhecidas como miscellaneous school. Os benefícios que essas escolas recebem atraem outras a solicitar o pedido ao governo japonês. Porém, colégios brasileiros e peruanos estão sofrendo com a relutância do governo local em abandonar seus antigos padrões de aprovação, apesar das mudanças nas regras já aprovadas pelo Ministério da Educação do Japão.

Segundo reportagem do jornal Mainichi, uma pesquisa recente do Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia descobriu que as cidades de Saitama, Tochigi e Yamanashi não revisaram seus padrões para reconhecerem essas escolas que atendem estudantes sulamericanos, apesar do relaxamento do critério feito pelo ministro em 2004.

Aluguel
Por esse decreto, prefeitos podem fazer melhorias em escolas cujas construções e dependências sejam alugadas.

O decreto do ministro veio em resposta à dificuldade dessas escolas em adquirir locais adequados para ministrar aulas.

Baseado nesse decreto, prefeitos da região de Tokai, onde há muitas escolas para estudantes sulamericanos, assim como Shiga, Ibaraki e outras prefeituras, suavizaram seus padrões de reconhecimento dessas escolas.

Entretanto, o governo da prefeitura de Saitama ignorou o pedido de três unidades para estudantes sulamericanos que entraram com pedidos em 2005. “Nós apenas autorizamos escolas cujo prédio e dependências são emprestadas pelo governo central ou organizações públicas.”

Tochigi e Yamanashi também exigiram que escolas para estrangeiros tenham seus próprios prédios.

Reações
As reações das prefeituras variaram de promessas – com Tochigi se oferecendo para examinar pedidos através de uma base flexível, seguida por Saitama, que disse estar analisando as novas regras – ao incerto, com a Yamanashi pedindo para que as mudanças dos padrões sejam feitos em “hora mais apropriada”.

Um representante do ministro disse: “nós não podemos dizer que as reações sejam inapropriadas porque as condições para cada governo local são diferentes. Entretanto, nós esperamos que eles sustente o efeito de nossa regulamentação o mais rápido possível”.

Atualmente, há 86 escolas que atendem brasileiros e peruanos em todo o Japão. Dessas, apenas cinco foram reconhecidas como miscellaneous.

A presidente da Associação das Escolas Brasileiras no Japão, Julieta Yoshimura disse: “a menos que nossas escolas sejam autorizadas, nós não podemos reivindicar taxas de dedução ou passes de transporte”. Esses são alguns dos benefícios adquiridos pelas escolas especializadas – encaixam-se nesse perfil escolas internacionais, vocacionais, de habilitação e outras, como a miscellaneous. Elas podem receber verba do governo, ter redução no valor dos impostos e ainda oferecer bolsas de estudos aos alunos carentes. Os estudantes também são beneficiados com carteirinha que dá descontos de 20% a 50% nos transportes coletivos, e receberão um diploma válido no Brasil e no Japão, possibilitando que eles prestem vestibular como qualquer japonês.

Estude japonês em português

do ipcdigital.com

Editora japonesa lança livros de estudo para o exame de proficiência com tradução em português

As provas de proficiência em língua japonesa acontecem no dia 2 de dezembro em todo o Japão e em diversos países, inclusive no Brasil. Para os brasileiros que vivem no Japão e se inscreveram para o exame, a editora japonesa Ask, acaba de lançar dois livros com tradução em português e inglês dos exercícios e dicas de estudo para os exames de nível 3 do nooryoku shiken.

A editora Naoko Takahashi, uma das responsáveis pelo projeto, explica que esses são os primeiros livros publicados pela empresa com tradução em língua portuguesa. Ela acredita que um dos motivos do crescente número de brasileiros interessados em estudar a língua japonesa pode estar relacionado ao comentário que surgiu no ano passado, de que a entrada de estrangeiros no Japão seria limitada para pessoas que entendessem o básico do idioma. "Acho que após esse episódio, aumentou o número de brasileiros interessados em estudar japonês, por isso a procura por material em português", avalia.

A primeira edição, publicada no mês de agosto, traz questões para praticar a gramática e a leitura básica da língua japonesa. Já o segundo livro, lançado em setembro, oferece exercícios e explicações sobre a escrita de 290 kanji, ideogramas da escrita japonesa, além de vocabulários que poderão ser cobrados na prova de nível 3.

O custo de cada livro é de ¥ 1.350 (mais o imposto) e está disponível nas principais livrarias do Japão. O material é vendido apenas em território japonês. A editora Ask ainda não tem previsão de lançar outras versões traduzidas para o português. "Primeiro queremos ver como vai ser a aceitação do público para então pensarmos em outros projetos nesse idioma", ressalta o editor-chefe da editora Tsutomu Umesaki

Idioma japonês pode abrir portas para o futuro

do ipcdigital.com

Brasileiros se preparam para fazer o teste de proficiência do idioma japonês e conquistar o sonhado diploma

O Teste de Proficiência em Língua Japonesa, organizado pela Japan Educational Exchanges and Service (http://www.jees.or.jp/jlpt/en/index.htm), acontece no próximo domingo (2). O teste, chamado em japonês de Nihongo Nooryoku Shiken, é realizado uma vez a cada ano, dentro e fora do Japão. Este ano, a 23ª edição do teste será realizada em 46 países e mais de 127 cidades. No Japão, 37 cidades de 20 províncias servirão como locais de prova. Todos os anos, cresce o número de candidatos que prestam o exame, que visa avaliar a capacitação do candidato em língua japonesa de três formas: no domínio de vocabulário e ideogramas (moji / goi), compreensão auditiva (chookai) e leitura, interpretação de texto e gramática (dokkai / bunpoo).

Portadores de deficiência física, auditiva ou mesmo visual, também podem fazer a prova. Para eles, são feitas algumas adaptações, como ampliação da prova em até 141% para os que possuem deficiência visual parcial, extensão no tempo de duração da prova para os deficientes físicos e até prova em braile para os candidatos com problemas de visão.


O certificado

Obter o diploma do teste de proficiência é mais do que simplesmente um certificado. A aprovação é válida para atestar o nível de conhecimento que uma pessoa tem da língua japonesa, sem ter que expressar em porcentagem, como é comum em classificados de emprego.

"Para procurar emprego vai ser bom", disse Erick Mazer Yamashita, 18, que resolveu parar de trabalhar para se dedicar ao estudo do idioma. O brasileiro que vive em Yokohama (Kanagawa) quer trabalhar com design gráfico. Ele vai prestar o nível 1, o mais difícil. "Prestar o nível 1 é um desafio e quero ver o quanto eu sei", comentou. Yamashita estuda todos dias. "Kanji, eu pratico escrevendo várias vezes", revelou. Para leitura, ele confessa utilizar métodos nada ortodoxos. "Aprendo muita coisa jogando videogame", confessa. "Também gosto de ficar lendo as propagandas no trem", completa.

O diploma vai ser útil para outro brasileiro. Fhabio Locatelli Jarno, 23, se formou em design gráfico e já trabalha em uma empresa de mangá, mas segundo ele, ter o certificado do teste de proficiência é bom para constar no currículo. "Quero continuar estudando e trabalhar em uma empresa maior um dia", disse. "Quem sabe uma Gibli (produtora de clássicos desenhos animados japoneses como Tonari no Totoro)", sonha.

Saiba mais:

No Japão, escolas reservam um dia para pais irem à escola

do ipcidgital.com

Através da visita ao colégio, os pais podem se preparar melhor para ajudar os filhos na carreira escolar

Na escola primária Mizuho, em Hamamatsu, freqüentam mais de cem alunos estrangeiros

O costume de os pais dos alunos visitarem a escola em um dia normal de aula é chamado de sankanbi. Nesse dia, é possível presenciar na sala de aula como seus filhos se relacionam com os demais colegas, como atuam as professoras e seus métodos de ensino, enfim, como "pais-participantes", nesse dia eles terão uma avaliação sobre como os estudantes se comportam em classe, sendo também uma oportunidade para conhecer os demais pais dos alunos.

A Escola Primária Mizuho é uma das que reúne mais estrangeiros em seu quadro de alunos. Do total de 856 alunos, 102 são estrangeiros entre os quais, 78 são brasileiros. Os primeiros alunos brasileiros a se matricularem na Mizuho, ocorreu a partir de 1989.

Nair Mikino Saito, brasileira formada em licenciatura, trabalha desde 1998 na Escola Mizuho. Sua função atual é de professora de apoio de estudos. "A escola antes não tinha estrutura para apoiar os alunos que não entendiam o idioma japonês, mas hoje temos um apoio muito bom e os avisos importantes são traduzidos para a língua-pátria", afirma Nair. "Os alunos que necessitam de aula de apoio freqüentam de três a seis aulas semanais, em pequenos grupos, para aprender o idioma japonês e acompanhar as aulas normais. A essa classe especial chamamos de nakayoshi kyooshitsu e são ministradas durante o período normal das aulas".

As dificuldades maiores, conta Nair, são enfrentadas pelos alunos que começaram a estudar no Brasil e depois se transferiram para o Japão. "Há 10 ou 15 anos, os pais brasileiros pensavam que era impossível seus filhos avançarem para o colegial ou universidades do Japão", afirma a professora. "Mas dados recentes, apontam para um número crescente de alunos que prestam exames de admissão para o colegial e, provavelmente, vários desses alunos prosseguirão para as universidades", acredita a professora.

"O que mais ouvimos dos pais dos alunos é que, por serem brasileiros e não entenderem o idioma japonês, não podem ajudar seus filhos nos estudos. Mas se formos verificar esses estudantes do ginasial e colegial, a grande maioria dos pais também não conhecem o idioma. Portanto, depende muito da força de vontade do próprio aluno. O apoio dos pais é muito importante, mas esse não é o fator essencial. O aluno tem que querer aprender", avalia Nair.


Panelinha e ijime

Os pais dos alunos estão instruídos para entrarem em contato com a escola, caso os filhos reclamarem de brigas ou maus-tratos (ijime). "Nem sempre o que os filhos falam em casa corresponde à verdade. Muitas vezes são atitudes infantis, mas os pais dão outra dimensão ao assunto. Nesse caso, buscamos um entendimento entre os pais dos alunos envolvidos e se for o caso de pedir desculpas, tomaremos essa providência", garante a professora de apoio.

O inevitável nas escolas com muitos brasileiros são as panelinhas. "Nos recreios e outras atividades, é comum formar panelinhas entre os brasileiros. Por essa razão, deixam de desenvolver a parte da conversação em japonês, então sempre aconselhamos a integração independente da nacionalidade".

O próximo passo da Escola Mizuho é adaptar o sistema de envio de informativos e outros comunicados de emergência aos pais estrangeiros, no idioma deles, por meio de email. Esse sistema já vem operando no idioma japonês para os casos de emergências, como saída mais cedo da aula, tufão etc.

Apoio financeiro para educação de estrangeiros

Jornal Tudo Bem - Apoio financeiro para educação de estrangeiros

Apoio financeiro para educação de estrangeiros
Governo japonês decidiu iniciar um projeto de apoio ao ensino do idioma japonês para estudantes estrangeiros

De olho no aumento da demanda de alunos estrangeiros nas escolas públicas, o Ministério da Educação, Cultura, Esporte, Ciência e Tecnologia do Japão decidiu iniciar um projeto de apoio ao ensino do idioma japonês para esses estudantes que freqüentam o shogaku, chugaku e koukou. Até então, essa tarefa ficava a cargo das associações comunitárias, de acordo com reportagem do jornal Yomiuri.

O projeto consiste em apoiar as ações das associações comunitárias, através de concessão de verba para a contratação de funcionários fixos, fluentes em japonês e em outras línguas estrangeiras. O objetivo é ampliar o número de aulas com tradução simultânea, ou as aulas especiais de japonês.

Segundo pesquisas realizadas pelo Ministério, em maio de 2006 haviam 70.936 alunos estrangeiros freqüentando as escolas públicas. A pesquisa apontou que, desse total, 22.413, distribuídos em 5.475 escolas, não compreendiam as aulas por desconhecerem a língua japonesa. Esse número indica um aumento de 8,3% em relação a 2005 e tende a aumentar a cada ano.

A principal razão reside no aumento repentino de imigrantes, provenientes, principalmente, da América do Sul. De fato, separados por língua pátria, a pesquisa mostrou que os três maiores grupos de estudantes estrangeiros são os que falam português (38%), seguidos pelos que falam chinês (20%) e os de língua espanhola (15%).

Dentre esses alunos, há exemplos tristes que resultaram da dificuldade de se comunicar em japonês, como a não adaptação à vida escolar, problemas de comportamento e até mesmo atos criminosos.

Diante da preocupação com o crescimento dos problemas que envolvem os estudantes estrangeiros, provocados pela incompreensão do japonês, o Ministério decidiu apoiar as ações das associações comunitárias. Cerca de 1,96 bilhão de ienes do orçamento de 2008, está reservado para disponibilizar aproximadamente 1,6 mil profissionais capacitados pelo Japão.

Universidade online: ótima oportunidade para quem está fora do Brasil

Li no excelente Burajiru!

Erica faz um tratado sobre a possibilidade de se fazer curso superior em língua brasileira no Japão, além da faculdade de administração de Brasilia, já citada aqui. Ela conta que "temos mais duas universidades online que admitem estudantes no Japão e Angola: a Universidade Católica de Brasília, e a Faculdade Interativa COC." Leia no post dela sobre os preços e cursos disponíveis.

Como funcionam as creches japonesas

Jornal Tudo Bem - Como funcionam as creches japonesas

Como funcionam as creches japonesas
As hoikuen, creches japonesas, são uma boa opção para mães que trabalham em período integral; algumas já abriram inscrições

Algumas regiões estão com as inscrições abertas para solicitar uma vaga em creches japonesas (hoikuen), para início em abril do próximo ano. O período de requisição varia de acordo com a região, portanto, é aconselhável que pais ou os responsáveis pela criança procurem a prefeitura local para tirar dúvidas e obter mais informações.

Vale lembrar que as creches podem receber uma criança em qualquer época do ano, mas nem sempre há vagas disponíveis.

Na maioria das cidades, não é obrigatório matricular o pequeno na creche mais próxima da residência, como ocorre quando uma criança entra no shoogakko (ensino fundamental) e chuugakko (ensino médio).

Para saber o funcionamento básico do sistema de inscrição, bem como é o dia-a-dia de uma creche japonesa (hoikuen), leia o quadro ao lado (sujeitas a alterações conforme a região).

DEPOIMENTO

Acabei de mudar para Konan (Aichi) e estava esperando a chegada deste mês para inscrever o meu filho em uma creche da prefeitura. Eu queria colocar o Enzo em uma creche japonesa para ele aprender o idioma e também porque escutei que essas creches cuidam bem das crianças. Além disso, visitei os locais e realmente gostei mais da estrutura das creches japonesas. Eu e o pai do meu filho não sabemos nihongo, só conhecemos algumas palavras e frases e acredito que se ele for para uma creche oferecida pelo Japão, seremos obrigados a entender o que ele está falando e, dessa forma, nos incentivaria mais a estudar
Claudia Yoscimoto, 32 anos, e seu filho Enzo Yoscimoto de Andrade, 2 anos, de Konan (Aichi)

TIRE SUAS DÚVIDAS

Quem pode solicitar a inscrição
• pais ou responsável que têm crianças de até 5 anos de idade
• pais que trabalham fora
• pais que trabalham em casa, mas que não têm condições de cuidar da criança
• responsável que possui doença, está internado ou é portador de deficiência física ou mental
• crianças que possuem pais falecidos, desaparecidos ou detidos
• gestantes
• mães em período pós-parto
• responsável que tem previsão de trabalho

Documentos necessários
• formulário de requisição
• comprovante de trabalho
• comprovante de renda
• documento da criança
• documento dos pais

Mensalidade
A mensalidade é calculada com base no valor do imposto de renda, imposto municipal da província e imposto sobre bens imobiliários referente ao ano anterior dos pais da criança. Em alguns casos, quando o avô ou a avó moram com o neto, por exemplo, o valor é computado. A tarifa também é definida de acordo com a idade da criança e há diferenças dependendo da região. Em média, a mensalidade varia de 3,1 mil a 59,4 mil ienes para crianças abaixo de 3 anos. Já para crianças acima de 3 anos de idade, o valor varia de 2,1 mil a 22,6 mil ienes.

Cancelamento
Em casos de desistência, é necessário realizar o procedimento de cancelamento da vaga. Caso contrário, as mensalidades continuarão a ser cobradas.

Características
• a comunicação realizada apenas em língua japonesa. Os professores fazem leitura de livros, realizam teatros e programam muitas brincadeiras
• não há televisão
• são realizadas atividades anuais como hanabi, gincana esportiva, plantação de arroz, Natal com a participação de Papai Noel e excursão com os pais
• geralmente, as creches abrem a partir das 7h30 e fecham a partir das 15h com extensão máxima até 19h, de segunda à sexta-feira, dependendo da creche. Algumas não abrem aos sábados. O horário para aquelas que funcionam nesse dia é até às 12h
• bebês não tomam banho no local
• há reunião de pais duas vezes por ano, mas a creche está à disposição dos pais a qualquer momento para tirar dúvidas
• a criança escreve um diário em íngua japonesa na classe
• a creche oferece ampla área de lazer, com piscina, playground, animais pequenos como coelhos, além de vários instrumentos musicais
• a maioria das creches solicita um período de até dez dias de adaptação da criança. Nesse caso, é importante que os pais tenham tempo disponível para acompanhar essa fase

Reportagem: Karina Morizono, de Gunma

Jornal Tudo Bem - Brasileiros sofrem preconceito em escolas japonesas

Jornal Tudo Bem - Brasileiros sofrem preconceito em escolas japonesas

Brasileiros sofrem preconceito em escolas japonesas
Crianças com cabelos claros são aconselhadas a tingir o cabelo de preto para não sair do padrão adotado pelos japoneses

O preconceito dentro das escolas japonesas é algo que ainda permanece nos dias atuais. Segundo o jornal The Japan Times, estudantes estrangeiros com cabelos naturalmente claros, ou encaracolados, têm sido submetidos às regras japonesas, por ter seus cabelos classificados como fora do padrão.

Duas brasileiras de Shizuoka que freqüentaram o ensino médio são provas do preconceito. A caçula, que possui cabelos castanhos, foi repreendida por infringir as regras da escola. Ao contrário da irmã mais velha, cujo cabelo é negro.

A primogênita conta que todas as semanas os professores conferiam se realmente ela não estava tingindo seu cabelo de castanho. “Mesmo explicando que esta era a cor natural de seu cabelo, ela foi instruída a tingir seu cabelo de preto. Mas esta imposição a traumatizou. Minha irmã ainda tem complexo de sua aparência”, conta.

Discriminação
Segundo pesquisa publicada pelo Asahi Shinbum, entre 20% e 40% das crianças brasileiras não freqüentam escolas. Dessas, pelo menos 10 mil abandonaram os estudos ou nunca foram matriculadas.

Muitos brasileiros deixam de ir às escolas japonesas porque já foram alvo de preconceito. Uma mãe brasileira que não quis se identificar, conta que a filha que estuda no ensino fundamental de uma escola japonesa em Oizumi (Gunma) viveu uma situação inédita. “Minha filha costuma tomar banho antes de ir para a escola, e o perfume do banho foi motivo para que os alunos japoneses a chamassem de kusai (fedido em japonês)”, conta.

DEPOIMENTO

Apesar de ter traços ocidentais, nunca sofri preconceito. Mas minha filha já sofreu ao ser excluída por uma aluna japonesa.

Para não ser alvo de preconceito, procuro seguir o modo de vida daqui. A roupa e o material escolar dela são iguais ao de todos, e não a levo de carro até a porta da escola.

Mas acredito que o problema é a comunicação, se a criança não sabe a língua, ela não consegue se defender e se enturmar

Adriana Kanzawa, 31 anos, de Oizumi (Gunma)

Oportunidades que vão além das fábricas

Estudantes estrangeiros encontram no Japão chance de se aprimorar no mercado de trabalho
Do ipcdigital.com
O Japão tem ampliado o leque de oportunidades de trabalho disponíveis para a crescente comunidade estrangeira no país, diferente do tradicional destino das fábricas adotado por boa parte dos brasileiros que imigraram nos últimos anos. A prova disso é que o número de estudantes de outros países que foram empregados por companhias japonesas bateu recorde em 2006, segundo o Bureau de Imigração do Ministério da Justiça. No ano passado, 8.272 estrangeiros encontraram emprego fixo no Japão, o que dá um aumento de 40% em relação ao exercício anterior.
Essa abertura de mercado não está passando despercebida por brasileiros como Leandro Teixeira, 27, que em 2005 saiu de Minas Gerais para fazer mestrado na área de engenharia de materiais no Japão e hoje tem um contrato com a multinacional Mitsubishi. “Na época, deixei meu emprego porque fiquei interessado em uma pesquisa que estavam desenvolvendo na Universidade de Tokyo, sobre a minha área de estudo. A Mitsubishi é uma das patrocinadoras desse projeto”, detalha o estudante, que no futuro pretende voltar ao Brasil para aplicar o que está aprendendo no país. Segundo Leandro, atualmente não há tecnologia suficiente sobre seu tema de pesquisa no Brasil.
De acordo com o ministério, cerca de 70% dos estrangeiros que foram contemplados com um contrato em terrritório nipônico, em 2006, encontraram vagas de trabalho nas indústrias, em setores como comércio exterior e negócios. Nas empresas que lidam com informática, essa quantidade chegou a 1.140, enquanto 479 pessoas obtiveram trabalho em instituições educacionais.
“Quando cheguei, havia discriminação contra estrangeiros e não tinha demanda nas empresas. Agora é diferente”, destaca Robson Hayashida, 31, que chegou ao Japão em 1996 para fazer o colegial técnico e acabou se graduando em engenharia da computação, para posteriormente obter o título de mestre pela Universidade de Tokyo.
Atualmente, Hayashida trabalha para uma companhia inglesa que atua em pesquisas sobre células-tronco, a ABCAM. Antes de ingressar no atual emprego, ele também foi funcionário da empresa japonesa NEC. “Penso em voltar para o Brasil no futuro, mas para abrir meu próprio negócio”, acrescenta.
Os brasileiros representam hoje a terceira maior comunidade estrangeira do Japão, com cerca de 312 mil pessoas - o equivalente a 15% dos residentes de outras nacionalidades. No entanto, quase 90% das vagas de trabalho disponíveis para estudantes são aproveitadas por profissionais de nacionalidade asiática, segundo o Bureau de Imigração.
Os chineses foram os mais bem-sucedidos nos pedidos de troca de visto no ano passado, cerca de 6 mil ao todo - o que representa um crescimento de 43,3% em relação ao ano de 2005. Em seguida estão os sul-coreanos (944) e taiwaneses (200), que obtiveram altas de 26,4% e 19%, respectivamente.

Escola no Japão: Youchien, Shogakko e Chugakko

do IPC Digital, texto de Maria Yokoya

YOUCHIEN

youchien-fuukei.jpgO ensino infantil no Japão é opcional. Há creches e pré-escolas.

As crianças são matriculadas nas creches (hoikuen) porque as mães trabalham. Por isto o ingresso depende de quando a mãe opta por trabalhar. Já na pré-escola (yochien), geralmente tem início em abril com a criança com três anos de idade.

Tanto no hoikuen como no yochien, em setembro há um evento esportivo chamado undokai, e as crianças que serão matriculadas no ano seguinte, em abril, participam de uma atividade de pegar bandeiras (hata hiroi). Existem outras atividades para ir acostumando as crianças no novo ambiente.

Há também reuniões para preparar o ingresso no ensino infantil. Nestas reuniões, os professores orientam quanto aos materiais necessários para uso na escola e aproveitam para tirar as dúvidas das mães. A criança terá uma vida escolar. Para isto é necessário materiais correspondentes. A criança irá brincar, almoçar, dormir, brincar, brigar, se sujar, tudo normal num dia a dia das crianças, mesmo em casa.

Pensando nisto e dependendo da instituição serão solicitado vários materiais, uniformes, sacolinhas para uso individual. Providenciar todo o material solicitado e enviar de acordo com as explicações recebidas. Lembre de deixar uma reserva, uma poupança para estes gastos.

Além de preparar materiais é necessário preparar o espírito das crianças também. E muitas vezes das mães também. Ficar três anos com a criança diariamente e numa determinada época, estimulada por adultos, a criança vai para um outro ambiente, não deve ser nada fácil.

É o início da socialização. A criança irá conviver com outras crianças, com outros adultos, com professores habilitados. Como mãe só nos resta acreditar. Acreditar que a criança irá enfrentar esta nova situação. Acreditar nos profissionais da instituição onde optou matricular o filho.

SHOGAKKO

first-day-at-school.jpgO ensino fundamental é obrigatório para os pais japoneses e opcional para os pais estrangeiros.

As crianças estrangeiras tem o direito à educação, por isto podem ser matriculadas em escolas públicas japonesas.

O shogakko corresponde ao antigo primário, sendo da primeira a sexta série.

Muitas famílias não tem previsão de quando retornar ao Brasil. Mas tem certeza que irão retornar. A minha orientação neste caso de dúvida é planejar a frequência das crianças na escola até a formatura, dando um ponto final numa etapa da vida escolar. Caso a família resolva retornar para o Brasil, antes da formatura, não tem problema. O principal foi ter estimulado a criança estudar neste período todo.

Crianças com seis anos podem ser matriculadas no Comitê Educacional da prefeitura onde reside.

Após as férias de verão, as escolas iniciam a preparação de ingresso escolar. Lembro que no ano passado foi três vezes à escola, entre agosto e fevereiro.

Como no yochien-hoiken, existe o hata hiroi, no evento esportivo (undokai), as crianças que ingressarão em abril, também participam do undokai. Para isto, em agosto há a primeira reunião para explicar sobre esta atividade.

Em novembro, as crianças foram submetidas a exames médicos e as mães fizeram os pedidos de uniformes e outros materiais.

Em fevereiro, houve explicações de como seria a cerimônia de ingresso (nyugaku shiki) e compra dos materiais.
A escola explica quais os demais materiais devem ser providenciados.

Diferente do Brasil, no primeiro dia de aula em abril é realizada uma cerimônia (nyugaku shiki) bem formal no ginásio de esportes (taiikukan) da escola. As crianças vão vestidas formalmente, de vestido e de terninho. As mães também se vestem bem formalmente. Isto marca o início da vida escolar da criança.

O ingresso no shogakko preocupa, por ser um ambiente novo, com pessoas novas. Muitas mães japonesas também ficam preocupadas.

CHUGAKKOchogakku.jpg
O ensino fundamental é obrigatório para os pais japoneses e opcional para os pais estrangeiros. As crianças estrangeiras tem o direito à educação, por isto podem ser matriculadas em escolas públicas japonesas.

O chugakko corresponde ao antigo ginásio, sendo da primeira a terceira série. Muitas famílias não tem previsão de quando retornar ao Brasil. Mas tem certeza que irão retornar. A minha orientação neste caso de dúvida é planejar a frequência das crianças na escola até a formatura, dando um ponto final numa etapa da vida escolar. Caso a família resolva retornar para o Brasil, antes da formatura, não tem problema. O principal foi ter estimulado a criança estudar neste período todo.

Após a formatura do shogakko, as crianças passam para o chugakko. Na cerimônia de formatura do shogakko, as crianças já vestem o uniforme do chugakko. As aulas são ministradas por professores de cada disciplina. Há provas com notas. Há também o “bukatsu”, atividade extra-curricular esportiva, cultural, que a própria criança escolhe e participa. Esta fase coincide com a entrada na adolescência.

Brasileiros farão Pedagogia no Japão

Através de convênio entre a instituição, o MEC e o Banco do Brasil, professores daqui que vivem no país poderão fazer faculdade e ensinar a outros conterrâneos

do Diário de Cuiabá

A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) vai formar professores no Japão. Em parceria com o Ministério da Educação, Banco do Brasil e uma universidade japonesa, a UFMT está abrindo 300 vagas para o curso de Pedagogia (com licenciatura plena), para graduar brasileiros que já lecionam para outros brasileiros naquele país.

Com duração de quatro anos, a exemplo da modalidade oferecida no Brasil, o curso será oferecido à distância em três campi da faculdade japonesa: Tóquio, Nagoia e Gunna. Os alunos estudarão pelo sistema modular, terão aulas presenciais, pela internet e pelos menos três seminários com professor brasileiro a cada semestre.

Nessas regiões, explicou o reitor Paulo Speller, há mais dekasseguis, brasileiros filhos de migrantes japoneses. O MEC investirá R$ 2,5 milhões no projeto nos próximos cinco anos, e igual quantia foi disponibilizada pelo Banco do Brasil.

Os recursos servirão para adaptar o material didático à realidade japonesa e para permitir que, a cada 45 dias, um professor da UFMT visite o Japão para fazer um trabalho intensivo com os alunos no início de cada módulo do curso.

Dependendo do suporte financeiro que o projeto angariar, o treinamento será ampliado em número de alunos, contará com especialização em disciplinas específicas, como Biologia, História e Física, e também será oferecido a professores japoneses que têm alunos brasileiros.

Paulo Speller e o secretário de ensino à distância do Ministério da Educação (MEC), Carlos Eduardo Bielchowsky, estiveram em Tóquio semanas atrás para tratar do assunto.

De acordo com levantamento feito, cerca de 600 brasileiros lecionam no Japão. O esforço deles é reconhecido pela UFMT e o MEC, a maioria não tem formação para o magistério e outros ministram aulas em disciplinas nas quais não tiveram formação para docência. No Japão, entretanto, existe uma associação que reúne escolas brasileiras.

O reitor disse que a UFMT foi convidada pelo MEC para formar os professores. “Somos pioneiro em educação à distância”, observou Paulo Speller, acrescentando que a previsão é que o curso seja aberto nos três pólos no segundo semestre de 2008.

CENTENÁRIO – Em 2008, será comemorado o centenário da imigração japonesa ao Brasil. A instalação do curso de nível superior para brasileiros que vivem no Japão fará parte da programação que celebra a data.

De acordo com dados da embaixada brasileira no Japão, 320 mil dekasseguis vivem e trabalham em cidades japonesas.

Abertas Inscrições para Exames Supletivos no Japão


Depois de muita espera, enfim abriram-se as incrições para os exames supletivos no Japão.
As inscrições foram abertas dia 1 de Junho e vão até dia 1 de Julho e são inteiramente gratuitas.
Para fazer a inscrição via internet, acesse o link a seguir:
http://celepar7.pr.gov.br/exame/inscricao/procedimento_inscricao.asp
No Japão, a inscrição pode ainda ser feita nos Consulados de Tóquio e de Nagoya:
Consulado-Geral em Tóquio
Gotanda Fuji Bldg., 2F
13 – 12, Higashi – Gotanda 1 – chome,
Shinagawa – ku, Tokyo (141-0022)
e-mail: consbras@gol.com
fone: (03)5488-5454
fax: (03)5488-5458

Consulado-Geral em Nagóia
Shirakawa Daihachi Bldg. 2F
10 – 29, Marunouchi 1 – chome, Naka-ku
Nagoya-shi, Aichi-ken (460-0002)
e-mail: cgnagoya@gol.com
fone: (052)222-1077 ou 222-1078
fax: (052)222-1079

Os exames serão nos dias a seguir:
07 de outubro de 2007 – Ensino Fundamental;
08 de outubro de 2007 – Ensino Médio.

CONDIÇÕES PARA INSCRIÇÃO
Somente poderão inscrever-se os candidatos cuja idade cronológica, até o dia da realização do Exame pretendido, seja igual ou superior a:

15 anos, para candidatos ao Ensino Fundamental;
18 anos, para candidatos ao Ensino Médio.
* A emancipação ou casamento não isentará os candidatos da idade mínima exigida.
* Para validade de inscrição do Exame, a idade do candidato é requisito fundamental.

Os pedidos de inscrição somente serão aceitos se apresentados no prazo estabelecido (então, atentem para o prazo!).

DOCUMENTAÇÃO PARA INSCRIÇÃO
Para efetuar a inscrição:
- nos Consulados Gerais em Tóquio, Nagóia e Zurich, nos dias úteis, das 9h às 15h, o candidato deve apresentar o original da Cédula de Identidade ou Passaporte.
- via Internet, na página www.pr.gov.br/deja (opção Exames Supletivos no Exterior) , o candidato deve preencher os dados solicitados na página. (ou ainda, no primeiro link desta postagem).

E OS LIVROS? ONDE CONSIGO ELES?
A lista de livros eletrônicos constantes no ENCCEJA não foi atualizada.
Os livros são de 2006, mas visto que restam menos de 15 dias para o fim das inscrições, os livros são estes mesmos:
http://www.inep.gov.br/basica/encceja/material_2006.htm

Há livros para o fundamental, médio e também livro de acompanhamento de professor.

Infelizmente, não há mais distribuição de livros comuns, impressos em papel. É preciso pegá-los via internet mesmo, e estudar no PC ou imprimir em papel.
Antigamente, havia a opção de ter os livros em papel impresso, no Japão, através do Banco do Brasil e dos consulados, por isso pagava-se 3 mil yenes pela inscrição no exame.
O lado bom de não ter mais os livros impressos, é a isenção da taxa de inscrição.

Locais das provas:

Japão:

Província de Gunma:
Local: Instituto Educacional Gente Miúda
Gunma-Ken,
Oizumi-Machi, Furugoori 21, 370-0536
Província de Shizuoka:
Local: Act City Hamamatsu – Congress Center 3º e 4º andares
111-1 Itaya-machi, Naka-ku,
Hamamatsu-shi, Shizuoka-ken 430-7790
Província de Nagano:
Local: Centro
Cultural da Cidade de Ueda (Ueda-shi Bunka Center)
Chuo Kominkan
1-2-3
Zaimoku-cho, Ueda-shi, Nagano Ken 386-0014

E nas seguintes penitenciárias e reformatórios:

Província de Kanagawa:
ESCOLA DE DISCIPLINA DE MENORES DE KURIHAMA
3-12-1 - Nagase - Yokosuka-shi,
Kanagawa-Ken
Tel.:
045-239-0826
Província de Tochigi:
PENITENCIÁRIA DE KUROBANE
1466-2 - Sabui - Otawara-Shi, Tochigi-Ken
Tel.:
0xx-324-0246
Província de Tokyo
PENITENCIÁRIA DE FUCHU
183-8523 –
Tokyo-to Fuchu-shi Harumi-cho 4-10
Província de Aichi:
PENITENCIÁRIA DE NAGÓIA

*nesses locais, os exames serão prestados exclusivamente para os brasileiros internos/detentos dos mesmos.


Quer saber mais?
Link para o Edital dos Exames no Japão: http://celepar7.pr.gov.br/exame/edjapao.htm
Link para o Edital dos Exames na Suíça: http://celepar7.pr.gov.br/exame/edsuiça.htm

Site Principal: http://celepar7.pr.gov.br/exame/

MEC avalia escolas brasileiras no Japão

do IPC on line

Uma realidade preocupante detectada nesse estudo foi a inadimplência dos alunos, estimada em 30%

São Paulo - Flávio Nishimori/IPCJAPAN

Um relatório do Ministério da Educação do Brasil (MEC) mostra a evolução do número das escolas brasileiras no Japão. O estudo, ao qual o ipcdigital.com teve acesso, analisou 75 estabelecimentos de ensino em funcionamento em dezembro de 2005 e traça um panorama desse segmento voltado à comunidade brasileira. Revela, por exemplo, que as primeiras escolas se estabeleceram no ano de 1995. Na época, eram cinco instituições. Em dez anos, houve um aumento de mais de dez vezes deste número.

A pesquisa também delineou o mapa de localização das escolas. De acordo com o MEC, existem estabelecimentos de ensino brasileiros em funcionamento em 12 províncias, com maior concentração em Shizuoka (15), Aichi (14), Nagano (12) e Gunma (9).

Um dado interessante apontado na pesquisa é que a maioria das escolas brasileiras era de pequeno porte. Dezoito tinham entre 1 e 50 alunos e 19 agrupavam de 51 a 100 estudantes. No entanto, observou-se também que dois estabelecimentos mantinham de 400 a 450 estudantes.

Uma realidade preocupante detectada nesse estudo foi a inadimplência dos alunos, estimada em 30%. Uma escola, por exemplo, em função dessa falta de pagamento, estaria arcando com um prejuízo de cerca de ¥ 6 milhões anuais na época.


Dados preocupantes

Um outro levantamento recente realizado pelas autoridades japonesas e encaminhado para o MEC no Brasil também contém dados para uma reflexão tanto do governo brasileiro quanto do Japão.

O número de brasileiros no ensino fundamental no país gira em torno de 26 mil crianças, entre 5 e 14 anos. Seis mil estão em escolas brasileiras e sete mil em instituições japonesas onde há algum tipo de reforço para os brasileiros. Aliás, foi por esse motivo que se conseguiu catalogar esses números. Com relação aos restantes 13 mil, e nesse particular reside a grande questão, não se sabe ao certo se estão em escolas japonesas ou se não freqüentam nenhum tipo de estabelecimento.

"É um motivo de grande preocupação, pois se fizermos uma projeção otimista diríamos que 50% desse total esteja mesmo estudando. Mesmo assim, a quantidade de alunos fora das escolas é expressiva. A nossa principal dificuldade é saber onde estão essas pessoas para tentar estabelecer alguma estratégia a fim de ajudar a solucionar essa problemática", afirma a assessora do MEC Claudia Soares.


foto: Blog do acessa SP