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Urashima Taro

Acabo de ver que a historinha do Urashima Taro está sendo apresentada no Sesc Ipiranga. Esta história, como outras muito tradicionais da cultura japonesa, me foram contadas e cantadas (cantadas mesmo, com palmas de lado, bem japonesinhas) pela minha Batian, na sala de casa, com todos sentadinhos em volta dela no chão. Ai, que saudade!
Para ajudar, Enzo adora esta história. Minha sogra, muito atenciosa, presenteou-o com um livro do Urashima Taro há alguns anos.
Olhe, os dois videos do youtube que achei com uma paródia da historinha que fala da saudade que o pescador sentiu da sua terra e o fez abandonar o reino submerso no qual vivia feliz.




Abril no Centenário da Imigração Japonesa | Agenda | Cia. Pé no Canto conta a história do pescador Urashima Taro
Cia. Pé no Canto conta a história do pescador Urashima Taro

Os conceitos e valores universais encontrados na clássica história japonesa do pescador que viaja nas costas de uma tartaruga foi o ponto de partida para a Cia. Pé no Canto, da Cooperativa Paulista de Teatro, montar a peça “As Aventuras de Urashima Taro – Uma História do Pescador” com música ao vivo, máscaras, bonecos e ilusionismo.

O grupo recebeu prêmio PAC (Programa de Apoio à Cultura) de projetos inéditos da Secretaria de Estado da Cultura em 2007. A peça estra em cartaz no SESC Ipiranga, em São Paulo, do dia 2 de março a 27 de abril.

O espetáculo é baseado na história de um jovem pescador chamado Urashima Taro, que ganha uma aventura mágica ao tomar uma atitude que mostra simpatia e responsabilidade – no caso, ele salva uma tartaruga. Ele é então levado ao fundo do mar, para os domínios da Princesa Dragão. Ali, toma um lanchinho com a soberana e acaba estendendo a visita por mais tempo do que deveria.
Após um período de experimentações, o pescador lembra-se da vila onde vivia e, especialmente, da mãe. Resolve, então, retornar para contar as novidades e avisar que voltaria ao mar. Mas Urashima Taro, agora um homem, assusta-se ao descobrir que, enquanto estivera fora, 300 anos haviam se passado na terra.
O SESC Ipiranga fica na rua Bom Pastor, 822, Ipiranga, São Paulo. A censura é livre e a peça tem duração de 50 minutos.


Serviço
  • As Aventuras de Urashima Taro – Uma História de Pescador
  • Onde: Sesc Ipiranga
  • Endereço: R. Bom Pastor, 822, Ipiranga, São Paulo (SP)
  • Quando: De 2 de março a 27 de abril. Aos domingos, às 16h
  • Quanto: R$ 3 (trabalhador no comércio e serviços matriculados e dependentes), R$ 4,50 (usuário matriculado, estudante e 3° idade) e R$ 9 (outros)
  • Contato: Tel.: (11) 3340-2000 ou 0800-118220
  • Site: www.sescsp.org.br

História da Imigração Japonesa em mangá

Um recado no meu perfil do site Abril no Centenário da Imigração me levou ao site Imigração Japonesa. Muito interessante, com informações de interesse da comunidade. Uma delas me chamou atenção de imediato:
Lançamento de livro com história da Imgiração Japonesa em mangá. Infelizmente o site não está bem atualizado, a nota que divulgo abaixo diz que o lançamento seria em novembro de 2007 e na página inicial do site está 19/03/2008. Farei contato para me certificar e depois faço update aqui.

O movimento imigratório de japoneses para o Brasil começou em 1908, com a chegada ao Porto de Santos do navio Kasato Maru. De Santos até a hospedaria dos imigrantes, no Brás, o transporte dos imigrantes foi feito de trem. Depois de alguns dias, os imigrantes, divididos em grupos, foram levados para as fazendas de café.
Com a comida totalmente diferente, sem entender o idioma, e principalmente, sem ganhar o que esperavam, os imigrantes passaram por muitas dificuldades. Alguns fugiram das fazendas sem condições de cumprirem os contratos e se dirigiram para as grandes cidades. Depois chegou a Segunda Guerra Mundial, e a situação ficou ainda mais difícil pelas leis restritivas adotadas pelo Brasil.
Para contar essa história de luta e perseverança, que também é uma parte da história do Brasil, está em edição o livro “Banzai – A História da Imigração Japonesa em Manga”.
A publicação, que é uma iniciativa da Associação Cultural e Esportiva Saúde, faz parte das atividades comemorativas do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, e conta com o apoio da Fundação Kunito Miyasaka. Coordenado e preparado pelo jornalista Francisco Noriyuki Sato, também autor de História do Japão em Mangá, o trabalho foi revisado por uma equipe liderada pelo professor da USP, dr. Masato Ninomiya.
O veterano desenhista Julio Shimamoto cuidou dos desenhos. O interessante é
que todos os envolvidos têm forte ligação com a história que foi escrita e viveram parte de suas vidas na comunidade japonesa de alguma região do País. “Essas experiências pessoais enriqueceram muito a história, principalmente nos
detalhes”, conta Sato. O livro, que contou ainda com o auxílio de outro veterano, Paulo Fukue, e do carioca Adauto Silva, deverá ser lançado em novembro
deste ano.

Escolas Municipais irão abordar história da imigração japonesa

Mais uma vez Indaiatuba valorizando a cultura dos imigrantes japoneses:


Escolas Municipais irão abordar história da imigração japonesa
Alunos das escolas municipais
de Indaiatuba pegam este ano, uma “carona” no
Kasato Maru, navio que
desembarcou
em Santos, em 1808, trazendo para o
Brasil os primeiros
imigrantes japoneses
Foto: Reprodução

Alunos das escolas municipais de Indaiatuba pegam este ano, uma “carona” no Kasato Maru, navio que desembarcou em Santos, em 1808, trazendo para
o Brasil os primeiros imigrantes japoneses. As Unidades Escolares se preparam para abordar o assunto, que transformou a vida de milhares de japneses, mas que também mudou para sempre hábitos culturais brasileiros, como a culinária, os
esportes e até a religião.

Para dar início a este processo de aprendizagem, a secretária de Educação, Jane Shirley Escodro Ferretti recebeu em seu gabinete na última semana o escritor Neir Ilelis, autor do livro “Arroz e Café – O Menino Japonês”. Neir visitou a sede da secretaria de Educação acompanhado do presidente da Associação Cultural, Esportiva Nipo-Brasileira de Indaiatuba, Edson Yoshitsugui Miyamoto e do diretor de Projetos Institucionais
da Ilelis Editora, Lafayette Guedez.
O livro, escrito em português e japonês, e ilustrado em forma de mangá por Açunciara Aizawa Silva, conta a história de Shigueo, um menino do Japão que, aos 12 anos, atravessa o oceano com a família, rumo a um país totalmente desconhecido: o Brasil.

A obra, garante Neir, não foi escrita pensando nas comemorações do Centenário da Imigração Japonesa, mas acabou ganhando o selo “1908-2008: 100 Anos da Imigração Japão Brasil”. “O livro é uma ficção e foi baseado nos relatos que um amigo me fez sobre a vinda do Kasato Maru para o Brasil. Quando terminei, no entanto, descobri que esta também é a história de muitos imigrantes japoneses e assim percebi a amplitude do relato”, conta o autor.
No livro, a vida de Shigueo é relatada em três partes. A primeira conta a história do garoto e sua família, trabalhando na colheita de arroz, no Japão. A segunda parte do livro fala da vinda da família para o Brasil; a travessia do oceano rumo a um país totalmente desconhecido, e as expectativas de um menino repleto de sonhos. A terceira e última parte fala da chegada de Shigueo ao Brasil; do que a família encontrou por aqui, da adaptação a um país tão culturalmente diferente do Japão e da colheita do café.
“O livro será utilizado em sala de aula como parte dos estudos sobre a imigração japonesa, o que poderá ser explorado nas aulas de Língua Portuguesa ou mesmo através de alguns dos nossos projetos, como o Ler Faz Bem. Porém, pretendemos abordar o centenário em seus diversos aspectos e em várias disciplinas”, lembra Jane.

Haicai
Cada capítulo de “Arroz e Café – O Menino Japonês” é aberto por um Haicai, pequeno poema japonês, escrito em três versos, dois com cinco sílabas e um (o do meio) com 7 sílabas, totalizando 17 sílabas. No Haicai clássico, os versos simbolizam ações da natureza e são uma sequência de fatos.
No primeiro, o haicaista dá a cena geral; no segundo algo acontece (a onda quebra, a flor desabrocha, a mulher sorri); e o terceiro verso mostra o sabor desta experiência para o autor. No Japão, há haicais que datam do século 15, mas a poesia se espalhou por todo o mundo. Os inciciantes podem construí-lo sem tanto rigor silábico e certamente, o assunto será um dos aspectos abordados pelos alunos da rede municipal de ensino.
E assunto é o que não vai faltar em sala de aula. Além do que relata os próprias páginas dos livros de História, a aproximação Brasil-Japão rendeu muitos frutos. Até de forma literal. No Kasato Maru, por exemplo, os japoneses trouxeram 50 tipos diferentes de alimentos; entre eles a maçã Fuji, a uva-itália e a poncã. Depois,
eles incrementaram a produção do que já existia aqui e assim cultivaram como ninguém produtos como alface, tomate, chá preto e, claro, frangos e ovos.
As tradições, incluíram ainda a religião -- o budismo – e hábitos, como
a meditação e os esportes. Mangás e bonecas japonesas também fazem a festa de
crianças e adolescentes brasileiros e tudo parece não parar no tempo, já que até
hoje brasileiros e japoneses adotam os hábitos um do outro.
Um exemplo é a proliferação dos restaurantes japoneses, frequentados por muitos
brasileirinhos, com seus sushis e sashimis. Tudo sem contar o impressionante
avanço tecnológico do povo japonês, que inventou o metrô e mais uma centena de
produtos que tornaram o mundo bem mais rápido.
Enfim, há assunto para o ano inteiro, reforçado por um dado específico: a forte presença da colônia japonesa em Indaiatuba. “Comemorar o Centenário da Imigração Japonesa será um prazer e uma honra para toda a nossa equipe. Já os alunos recebem isso como um aprendizado para toda a vida, já que vivenciam muitos dos aspectos culturais dos japoneses no dia a dia. Mas nada como saber como esta cultura chegou até os nossos dias, por quais mãos e como sobreviveu através dos tempos”, lembra Edson, presidente da Nipo.

Minhas imagens do Japão e Balanço são lançamentos de livros infantis

A Cosac Naify tem também dois lançamentos infantis que retratam a cultura japonesa:

Minhas imagens do Japão

No ano das comemorações do centenário da imigração japonesa no Brasil, Minhas imagens do Japão é um guia ilustrado do dia-a-dia de uma criança que vive do outro lado do mundo. Quem nos leva por esta viagem é Yumi, uma simpática garotinha de sete anos que mora nos arredores de Tóquio. Em sua casa, a anfitriã nos mostra seu quarto, a cozinha e as delícias que a mãe prepara, o banheiro e sua forma diferente de tomar banho. Depois conhecemos a rotina na escola, onde os alunos ajudam a colocar a mesa para o almoço, limpam a classe, o pátio e os corredores. E, na cidade, há ainda os banhos públicos, os centros comerciais e as grandes lojas. Por fim, Yumi revela tudo sobre datas comemorativas, como a festa dos meninos, a festa das crianças, o tanabata e o undokai. As ilustrações, em cores vivas, lembram um álbum, com detalhes dos pratos, vestimentas, acessórios e materiais escolares. Duas páginas são reservadas às diferentes formas de escrita e trazem alguns exemplos de kanji (ideogramas que representam palavras), além de um quadro com o alfabeto em hiragana (ideogramas que representam sílabas). Yumi ensina ainda a fazer em origami um chapéu de samurai, um vestido de boneca, guirlandas e um lampião. Boa maneira de familiarizar as crianças com a diversidade, um livro leve, que diverte, instrui e instiga a viajar pelo mundo, sem sair de casa.

Serviço:

  • Minhas imagens do Japão
  • Etsuko Watanabe (texto e ilustrações)
  • Tradução: Cássia Silveira
  • Quarta-capa: Jo Takahashi
  • Capa dura
  • 40 páginas; Ilustrado ilustrações;
  • 21,5 x 22,5 cm; 0,2 kg;
  • ISBN 978-85-7503-683-9
  • Publicação: 2008
E o livro bilíngue, que tem patrocínio do Instituto Tomie Otake.

Balanço

Brincando em um balanço no parque, um garoto observa o anoitecer e declama uma leve poesia sobre a noite que se aproxima. "Como um pêndulo azul azul", acompanhamos o assobio da brisa, o mergulho nas nuvens, as estrelas solitárias, o perfume do vento, as pegadas deixadas no céu. A edição bilíngüe (português e japonês) vem com um projeto gráfico diferenciado: tecido na capa, clichê no miolo, papel especial. O poema sobre a contemplação do tempo, na mais delicada linguagem oriental, tem leitura vertical. A disposição e a perspectiva aérea das ilustrações contribuem para a sensação de o leitor mover-se junto com o garoto sobre o balanço. Uma viagem pelo infinito, pra lá e pra cá...

Serviço:
  • Balanço
  • Keiko Maeo
  • Tradução: Diogo Kaupatez
  • Edição bilíngue português/japonês
  • Capa dura em tecido
  • 40 páginas; 20 ilustrações;
  • 16,5 x 25,5 cm; 0,32 kg;
  • ISBN 978-85-7503-660-0
  • Publicação: nov. 2007
No site da Editora há uma entrevista com a autora Keiko Maeo, concedida à Giovana Pastore e Lívia Deorsola, com tradução de Dirce Miyamura.
"Balançar-se sempre foi, para Keiko Maeo, brincadeira infantil preferida, guardada em sua memória afetiva. Tanto que deu origem a Balanço, livro publicado no Japão em 2001 que recria de maneira sensorial o movimento pendular, numa alusão à passagem do tempo.
A experiência proposta pelo livro - o primeiro da escritora e artista plástica japonesa a ser publicado no Brasil, em edição bilíngüe português-japonês -, foi possível a partir do projeto gráfico altamente elaborado, cuja perspectiva das ilustrações leva o leitor a mover-se junto com o personagem.
Keiko revela, na entrevista a seguir, detalhes do processo de criação do texto poético e das técnicas de ilustração, e comenta a relação que estabelece com a efemeridade do tempo e toda sua expressão em azul. "Penso na criação dos livros envolvendo um ritmo repetitivo", diz a autora.

# Princípios e Valores do Samurai com Claudio Ayabe


Para comemorar os 100 anos da chegada dos japoneses ao Brasil, a Saraiva promove até o mês de junho eventos ligados à cultura japonesa.
Neste mês, conheça com o empresário Cláudio Ayabe técnicas para vencer o medo e adversidades do cotidiano através do espírito Samurai.
Ayabe é autor de Gambaru - O Poder do Esforço e da Perseverança, obra na qual afirma que todo indivíduo é capaz de superar limitações, de vencer as adversidades e de credenciar-se para usufruir do sucesso profissional e da realização profissional. "Gambaru não é um livro comum. É, antes, o resultado da observação aguçada da vida na grande cidade e da revalorização do código de conduta dos guerreiros japoneses", enfatiza o autor.

Serviço:
  • Centenário da Imigração Japonesa - Princípios e Valores do Samurai
  • Local: Livraria Saraiva Shopping Paulista
  • Endereço: Rua Treze de Maio, 1.947 - Paraíso - Piso Térreo 13 de Maio - São Paulo - SP
  • Informações: 3289-5873
  • Data: 18/01 às 20h

Nikkeis estão integrados à sociedade brasileira, diz autor de livro

Matéria da Folha Online

O advogado tributarista Kiyoshi Harada, 66, lança nesta terça-feira o livro "O Nikkei no Brasil", que retrata a trajetória da comunidade japonesa no país --nikkeis são os japoneses que vivem no exterior ou descendentes nascidos fora do Japão. Para Harada, a imigração no Brasil deu mais certo quem outros países porque, aqui, os japoneses, desde os anos 80, estão efetivamente integrados à sociedade.

"Tem alguns japoneses que ainda vivem na década de 50. Nós temos que acabar com essa idéia de colônia, de formar um grupo étnico fechado. O correto é a dispersão, é a integração com a sociedade brasileira. Ela exerce uma força centrípeta sobre todas as etnias, e aquele segmento que tiver mais força transmite sua cultura."

Harada ressalta que o sucesso da integração entre japoneses e brasileiros não está ligado ao tempo de convivência. "No México, eles comemoraram o centenário de imigração em 98, mas não há participação da comunidade nikkei na vida nacional. No Havaí a imigração ocorreu no século 19, mas a integração também não é total. Em 2005, na Convenção de Nikkeis, soube que, lá [nos EUA], houve um único senador nikkei. Não há mais nenhum nome expressivo no parlamento. Não há magistrados, ministros, cientistas."

Em contrapartida, no Brasil, Harada observa que o primeiro vereador nikkei, Yukishigue Tamura, foi eleito em São Paulo ainda em 1947, que o atual comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, é nikkei, assim como o mesa-tenista Hugo Hoyama, brasileiro que conquistou mais medalhas na história dos Jogos Pan-Americanos. E a lista não pára.

"O nikkei sabe que precisa preparar seus descendentes porque, se não houver um deputado, um jurista, um artista, um esportista, um jornalista nikkei, não vamos influenciar nada. Nosso modo de preservação é o aspecto cultural. Meu filho, por exemplo, não fala um 'a' no idioma japonês e só tem amigos não-nikkeis, mas detém a cultura japonesa."

História

Para Harada, a trajetória da comunidade japonesa no Brasil teve quatro etapas. Da primeira fazem parte os imigrantes que chegaram entre o navio Kasato Maru, em 1908, e a 2ª Guerra Mundial. Esse grupo tinha em comum o objetivo da viagem --arrecadar riquezas e retornar ao Japão. Já a segunda começa em 1956, com a retomada da imigração, e dura até 1962. Em comum, eles tinham a busca por uma nova pátria.

Na terceira fase, que vai do ano 1963 a 1980, os imigrantes começam a gozar de conforto no Brasil. Para Harada, a quarta fase começou em 1981 e ainda não terminou --trata-se da total integração com a sociedade brasileira e a transmissão da cultura milenar japonesa.

Preconceito

Harada conta ter sofrido muito preconceito enquanto estudava, na rede pública, em Osvaldo Cruz (662 km a noroeste de São Paulo). "Eu apanhava todos os dias na escola. Mas eu não guardo mágoa. Eu me recordo e rio porque, quando eu podia, eu revidava também."

Hoje, o advogado formado na Faculdade de Direito da USP e professor de graduação e pós-graduação em faculdades de São Paulo, Goiás e Brasília faz questão de ressaltar a gratidão ao Brasil. "Eu estudei na rede pública e na São Francisco. Se tivesse que estudar em uma faculdade particular, com certeza, não seria advogado."

Os pais de Harada chegaram ao Brasil de navio, em 1919. Ele nasceu em Marília (444 km a noroeste de São Paulo), mas só tem cidadania japonesa.

Nikkei do Brasil é tema de livro


Li agora no Abril no Centenário. O livro "O Nikkei no Brasil", coletânea de textos sobre a imigração e a integração japonesas no Brasil, coordenada pelo professor Kiyoshi Harada, será lançado no dia 15 de janeiro, em um coquetel realizado no Hall da Assembléia Legislativa de São Paulo.

A obra, com 630 páginas e 50 ilustrações fotográficas, foi escrito por Harada e 11 autores de diferentes áreas de conhecimento: André Ryo Hayashi, Décio Nakagawa, Isidoro Yamanaka, Kazuo Watavane, Kyoko Nakagawa, Masato Ninomiya, Massami Uyeda, Reimei Yoshioka, Renato Yamada, Roque Nishida e Tuyoci Ohara. A capa da publicação é assinada pelo artista plástico Kazuo Wakabayashi

O livro traz 15 capítulos e, para cada tema ou episódio, são citadas diferentes personalidades do mundo artístico, cultural, político, esportivo, econômico, educacional e científico No final do livro, há uma relação das personalidades nikkeis, dos principais artistas plásticos e das escolas japonesas no Brasil.

Serviço:
  • Lançamento do livro: “O Nikkei no Brasil”
  • Onde: Hall da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo
  • Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, 201 - São Paulo
  • Quando: 15 de janeiro, às 19 horas
  • Quanto: Entrada Gratuita
  • Contato: www.centenario2008.org.br