História da Imigração Japonesa em mangá

Um recado no meu perfil do site Abril no Centenário da Imigração me levou ao site Imigração Japonesa. Muito interessante, com informações de interesse da comunidade. Uma delas me chamou atenção de imediato:
Lançamento de livro com história da Imgiração Japonesa em mangá. Infelizmente o site não está bem atualizado, a nota que divulgo abaixo diz que o lançamento seria em novembro de 2007 e na página inicial do site está 19/03/2008. Farei contato para me certificar e depois faço update aqui.

O movimento imigratório de japoneses para o Brasil começou em 1908, com a chegada ao Porto de Santos do navio Kasato Maru. De Santos até a hospedaria dos imigrantes, no Brás, o transporte dos imigrantes foi feito de trem. Depois de alguns dias, os imigrantes, divididos em grupos, foram levados para as fazendas de café.
Com a comida totalmente diferente, sem entender o idioma, e principalmente, sem ganhar o que esperavam, os imigrantes passaram por muitas dificuldades. Alguns fugiram das fazendas sem condições de cumprirem os contratos e se dirigiram para as grandes cidades. Depois chegou a Segunda Guerra Mundial, e a situação ficou ainda mais difícil pelas leis restritivas adotadas pelo Brasil.
Para contar essa história de luta e perseverança, que também é uma parte da história do Brasil, está em edição o livro “Banzai – A História da Imigração Japonesa em Manga”.
A publicação, que é uma iniciativa da Associação Cultural e Esportiva Saúde, faz parte das atividades comemorativas do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, e conta com o apoio da Fundação Kunito Miyasaka. Coordenado e preparado pelo jornalista Francisco Noriyuki Sato, também autor de História do Japão em Mangá, o trabalho foi revisado por uma equipe liderada pelo professor da USP, dr. Masato Ninomiya.
O veterano desenhista Julio Shimamoto cuidou dos desenhos. O interessante é
que todos os envolvidos têm forte ligação com a história que foi escrita e viveram parte de suas vidas na comunidade japonesa de alguma região do País. “Essas experiências pessoais enriqueceram muito a história, principalmente nos
detalhes”, conta Sato. O livro, que contou ainda com o auxílio de outro veterano, Paulo Fukue, e do carioca Adauto Silva, deverá ser lançado em novembro
deste ano.