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Jornal Tudo Bem - Grupo incentiva inclusão de brasileiros no shakai hoken

Jornal Tudo Bem - Grupo incentiva inclusão de brasileiros no shakai hoken

Grupo incentiva inclusão de brasileiros no shakai hoken
Japoneses pedem mudanças no seguro social para que os trabalhadores brasileiros e outros estrangeiros sejam beneficiados de forma mais justa

Representantes do governo (à esq.) recebem documento com as reivindicações de um grupo que promove a integração social

Maior controle sobre a forma de contratação de trabalhadores estrangeiros e meios de incentivo para entrar no shakai hoken (seguro social). Essas foram algumas das reivindicações feitas ao governo japonês por um grupo que visa a integração social. O documento foi entregue quinta-feira 22, em reunião no Ministério de Assuntos Internos e Comunicações, que teve ainda a participação de representantes de outras pastas, como Relações Exteriores e Trabalho.

O grupo, criado em março de 2004 e denominado Conselho de Promoção para Convivência Multicultural (Tabunka Kyousei Suishin Kyougikai), é formado por representantes de seis províncias com grande concentração de estrangeiros – Aichi, Shizuoka, Gifu, Nagano, Mie e Gunma – e a cidade de Nagoya (Aichi).

Segundo Takahiro Niwa, membro que integra o governo de Aichi, não há méritos para os estrangeiros que se inscrevem no shakai hoken. Por isso uma das solicitações diz respeito a criação de acordos com outros países, principalmente no setor previdenciário.

Atualmente, o estrangeiro que paga aposentadoria no Japão e retorna ao país de origem só tem direito de receber o valor equivalente a três anos, mesmo que tenha contribuído por um período maior. Os governos do Japão e Brasil já discutem esse assunto e a expectativa é de que algum acordo saia em 2008.

Ciente das condições de emprego dos trabalhadores, cuja situação não é clara, o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem Estar pretende incentivar o ingresso no shakai hoken, além de trabalhar em conjunto com o Ministério da Justiça para combater o trabalho ilegal.

Em relação à integração, segundo o grupo, o governo tem passado a responsabilidade às administrações regionais. Recentemente, o governo implantou um conselho formado por ministérios envolvidos nos problemas dos estrangeiros relacionados a trabalho, mas parece não se importar com outros assuntos.

O que o conselho pede ao governo

Integração Social
• Dar manutenção ou criar meios que incentivem a formação de uma sociedade habituada a diferenças culturais
• Implantar no Gabinete do primeiro-ministro uma central que promova a convivência multicultural dentro da sociedade

Registro de Endereço
• Criar um sistema que informe com exatidão onde os estrangeiros vivem e em que situação
• Reforma na Lei de Registro de Estrangeiros

Educação
• Auxílio aos alunos estrangeiros que estudam em escolas japoneses e oferta de orientadores que reforcem o estudo
• Incentivo ao ingresso de alunos no colégio, permitindo que os estrangeiros façam os exames de ingresso várias vezes ao ano
• Levantamento sobre a situação das escolas estrangeiras e propostas que contribuam para a educação das crianças

Trabalho
• Administração dos assuntos ligados à contratação de trabalhadores estrangeiros e de como eles conseguem emprego, principalmente os estagiários que trabalham sem ter o visto para esse fim
• Incentivo ao ingresso dos trabalhadores estrangeiros no shakai hoken, criando meios para que eles não se sintam prejudicados em relação ao pagamento da aposentadoria
• Produção de panfletos em vários idiomas sobre a lei que obriga as empresas a passarem dados ao governo sobre os funcionários estrangeiros

Criminalidade
• Criar tratados de extradição com outros países para que os criminosos fugitivos possam ser trazidos e punidos no Japão

Três brasileiros são presos no Japão com DVDs piratas

Acredita-se que as reproduções tiveram início em 2002, quando os três começaram a trazer, do Brasil, cópias de filmes americanos
21.10.2007 1h23 - por Redação Tudo Bem
gilberto yoshinaga
Alguns títulos de DVDs piratas que são comercializados entre a comunidade brasileira no Japão

Sábado 13, a polícia de Toyama prendeu três brasileiros acusados de infringir a lei de direitos autorais por reproduzir e comercializar DVDs. Policiais encontraram, na casa dos detidos, cerca de dez mil itens que incluem DVDs piratas, aparelhos de vídeo e computadores. Estão detidos Armando Hideo Miki, 54 anos, Vinícius Miki, 20 anos, e Mauro Masami Kawano, 45 anos, todos com residência em Kanagawa.

As informações da polícia indicam que em meados de maio deste ano, os acusados teriam reproduzido e comercializado uma versão pirateada do filme Uma noite no museu, para um brasileiro residente em Takaoka (Toyama), por 700 ienes. A encomenda seguiu por takkyubin.

Outros títulos também eram copiados, como Piratas do Caribe, Miami Vice e Rocky. Eles eram legendados ou dublados em português. Suspeita-se que eles tenham reproduzido filmes que ainda não entraram em cartaz nos cinemas japoneses. A polícia estima que o trio atua desde 2002, e tenha lucrado de 400 milhões a 500 milhões de ienes.

As investigações tiveram início em maio, após denúncia recebida pela delegacia de Imizu. Nos apartamentos foram encontrados vários aparelhos que eram utilizados para reproduzir uma grande quantidade de DVDs.

Acredita-se que as reproduções tiveram início em 2002, quando os três começaram a trazer, do Brasil, cópias de filmes americanos, legendados ou dublados, além de gravações de programas brasileiros. Suspeita-se que eles divulgavam a mercadoria enviando, via fax, uma lista com os títulos para as lojas de produtos brasileiros.

Terça-feira 16, a delegacia de Yachiyo (Chiba) prendeu Aparecido Yoshimi Hasebe, 51 anos, proprietário de uma loja de produtos brasileiros, também acusado de infringir a lei de direitos autorais.

Investigações indicam que Aparecido mantinha em seu estabelecimento um estoque com cerca de 14 mil DVDs piratas, de 11 títulos. A polícia suspeita que o brasileiro alugava os DVDs a 250 ienes e os vendia a 600 ienes.

Novo código de menores em Gunma

Confira as mudanças das normas referentes a menores de idade na província de Gunma

por Redação Tudo Bem

ArquivoUm assunto que vem causando polêmica entre brasileiros, na região de Gunma, é a mudança do Código de Menores. Com a medida, menores de 18 anos não podem sair de casa entre 22h e 4h.

Confira abaixo todos os itens que foram alterados no conjunto de normas para menores da província. A proibição em questão está nos itens 30 e 31.

Leia mais sobre a repercussão da nova medida no jornal Tudo Bem, edição 761.

ALTERAÇÕES NO CÓDIGO DE MENORES DE GUNMA

14 - Sobre a venda de publicações com conteúdo adulto
As livrarias não podem disponibilizar publicações de conteúdo adulto aos menores. A infração resultará em multa de até 300 mil ienes.

15 - Procedimentos a serem tomados pelos estabelecimentos que comercializam as publicações
- As livrarias devem deixar as publicações de conteúdo adulto longe do campo de visão dos menores.
Opções:
a) Criar um espaço reservado para estas publicações, proibindo a entrada de menores
b) A prateleira contendo publicações adultas deve estar a pelo menos 60 cm de distância da prateleira com publicações comuns
c) É preciso que essas publicações estejam lacradas ou amarradas, evitando que o menor veja seu conteúdo
d) As publicações adultas devem ficar a ao menos 150 cm do chão e disponibilizadas paralelamente.
e) Devem ser criadas barreiras com ao menos 10 cm de extensão entre as prateleiras

Os estabelecimentos que forem considerados falhos no cumprimento destas normas receberão um aviso oficial para que dentro de 5 dias realizem as mudanças necessárias em sua loja. O não cumprimento das mudanças acarretará em multa de até 300 mil ienes.

21 - Sobre máquinas de venda automática
Estabelecimento que oferecem venda automatizada de publicações precisam notificar a existência do serviço ao governo. O não cumprimento acarretará em multa de até 500 mil ienes.

28 - Sobre uso indevido de internet
É aplicável para menores de 18 anos
- Pais, seus responsáveis e estabelecimentos (Net Cafe, Hotel etc) devem dedicar esforço para que sejam instalados os devidos filtros para que o menor não tenha acesso a conteúdo inapropriado pela rede
- Todas as empresas que comercializam aparelhos que forneçam conexão à internet (computadores, celulares, provedores, servidores) devem fornecer a informação necessária para bloquear o acesso de menores a conteúdos inapropriados
- É dever dos responsáveis e educadores orientar os menores para que evitem acessar conteúdos inadequados para sua idade

29 - Sobre venda automatizada de bebidas alcoólicas e cigarro
É aplicável a menores de 20 anos
- Donos das máquinas devem instalar unidades em locais visados
- Obrigatória a comprovação de maioridade do usuário
- Só é permitida a venda entre 5h da manhã até as 23h

30 - Sobre o horário de recolhimento
É aplicável para quem tem menos de 18 anos
- Com exceção de necessidade comprovada (emergências ou assuntos escolares/educacionais), os menores não podem estar fora de sua residência entre 22h até as 4h da manhã do dia seguinte
- Dentro das mesmas condições, o maior de idade não pode estar com um menor fora da residência do mesmo. Quem não cumprir esta determinação receberá multa de até 300 mil ienes.

31 - Normas a serem seguidas por estabelecimentos de funcionamento noturno
- Estabelecimentos, como karaokês, game centers, bilhares, boliche, net cafe etc, devem barrar menores a partir das 22h. O não cumprimento gera multa de 300 mil ienes para o estabelecimento
- É necessário que o estabelecimento sinalize claramente em sua entrada o acatamento destas normas, além de tomar providências para orientar os clientes a seguir as determinações. O não cumprimento gera multa de até 100 mil ienes.

33 e 37 - Sobre objetos de segunda-mão/ sobre roupas de baixo usadas
- É vetado qualquer transação envolvendo objetos usados por menores de idade (incluso neste caso roupas de baixo
- É proibido qualquer negócio envolvendo roupas de baixo usados por menores de idade: compra, venda, troca ou intermediação para terceiros

O não cumprimento pode resultar em multa de até 300 mil ienes.

34 - Medicamentos
Maiores não devem incentivar o uso de medicamentos irregulares pelos menores. Multa de 500 mil ienes ao maior

36 - Tatuagens
Fora casos de necessidade comprovada, um menor não pode ser tatuado. Multa de 500 mil ienes ao maior

38 - Sobre a ligação de menores (frequência ou trabalho) com estabelecimentos de tratamento especial a clientes
- Menores não podem ser incentivados a frequentar ou trabalhar em estabelecimentos com tratamento especial a clientes (incluso dançar com clientes)
- Estabelecimentos de prostituição não podem ser frequentados nem contar com o trabalho de um menor
- É vetado persuadir menores a frequentar Host Clubs e estabelecimentos semelhantes

A multa ao responsável pelo estabelecimento será de até 300 mil ienes.

39 - Proibição e punição a proprietários de estabelecimentos e áreas de prática não autorizada por menores de idade
Proprietário de estabelecimentos serão responsabilizados caso menores pratiquem atos proibidos no local:
- Prostituição e atos libidinosos
- Consumo de drogas
- Fazer tatuagens

Multa será de até 500 mil ao proprietário, além de punição policial de até 1 ano.

- Apostas e jogos de azar
- Uso de medicamentos irregulares
- Consumo de cigarro e bebida

Multa de até 500 mil

50 - Investigação dos agentes fiscalizadores
Os policiais e agentes enviados pelo governo detêm autoridade para investigar a presença de menores nos estabelecimentos citados anteriormente. Caso estes agentes sejam barrados nestes ambientes, será cobrada multa de até 100 mil ienes ao proprietário.

60 - Argumentações do acusado
Proprietários não podem usar como argumento de defesa o desconhecimento da idade da vítima.

Japão quer proibir divulgação de cópias piratas na internet

Atualmente a Lei de Direitos Autorais impede apenas a posse e venda de cópias ilegais de produtos
Do ipcdigital.com
O comitê do Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia encarregado de estudar os assuntos referentes aos direitos autorais, anunciou hoje (4) uma proposta de reforma na lei para proibir propagandas e vendas online de cópias ilegais de filme, música, software, entre outros.
O projeto será oficializado em breve, segundo informou a agência Kyodo, e deverá ser apresentado na sessão ordinária do Parlamento no ano que vem.
A lei atual proíbe expressamente possuir ou vender cópias ilegais de produtos, mas até agora não incluía a divulgação de anúncios na internet.
Dessa forma, o simples fato de anunciar um produto pirata em um leilão por internet, será considerado ilegal.

Entenda a polêmica: