Matsumoto-jo ou Matsumoto-shi?

Shi indica cidade, jo indica o castelo. 

E o fato é que a cidade de Matsumoto é muito famosa por seu castelo, um dos "Três Famosos Castelos" do Japão, juntamente com o Himeji-jo e com o Kumamoto-joAs origens deste castelo recuam ao Período Sengoku (Estados Guerreantes). Nessa época, o clã Ogasawara construiu um forte neste local, o qual era originalmente chamado de Castelo de Fukashi. Mais tarde, viria a ficar sob o governo do clã Takeda e depois controlado por Tokugawa IeyasuAcredita-se que grande parte do castelo ficou concluído entre 1593 e 1594.



Durante o Período Edo, o Xogunato Tokugawa estabeleceu o Han (antiga divisão feudal japonesa) de Matsumoto, do qual MatsudairaMizuno e outros, foram Daimiô.
Em 1872, depois da Restauração Meiji, a torre foi vendida em leilão e esteve em risco de ser desmantelada. De qualquer forma, com a cooperação de Ichikawa Ryozo e de outras pessoas de Matsumoto, esta foi poupada. O "Kuromon-ninomon" (segundo portão do portão preto) e o "sodebei" (muro lateral) foram reconstruidos em 1990. O "taikomon-masugata" (portão quadrado em forma de cilindro) foi reconstruido em 1999.
A torre do Castelo de Matsumoto está classificada como Tesouro Nacional do Japão.

A região é linda, como podemos ver no início deste neste vídeo:


Localizada na província de Nagano, Matsumoto é uma cidade de porte médio. 

Em 2003 a cidade tinha uma população estimada em 209 190 habitantes e uma densidade populacional de 786,81 h/km². 


Em 2011, Matsumoto voltou a ser a cidade com maior número de estrangeiros dentro da província de Nagano, com 4.089 pessoas. Até então, essa posição era ocupada por Ueda, com 4.066.

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Lista de escolas em território japonês que são validadas pelo MEC



Um ponto decisivo para muitas pessoas escolherem onde vão se fixar no Japão é a escola. Muitos pais preferem as escolas brasileiras porque planejam voltar para o Brasil ou, pelo menos, mandar os filhos para fazer faculdade no país.



O Ministério da Educação - MEC tem uma lista de escolas em território japonês que são validadas por eles, confira:

Como obter o Koseki tohon atualizado?



Muitas vezes escutamos que precisamos de Koseki para isso e aquilo. Mesmo sem entender direito o que significa, quem tem parentes que já foram para o Japão como dekasseguis sabe que ter o nome do pai/mãe ou avô/avó devidamente inscrito no Koseki garante a sua nacionalidade japonesa.
O koseki é basicamente um sistema de registro de família em forma de árvore genealógica. Ter o nome inscrito em um Koseki é a prova da nacionalidade japonesa.
Ele é o ponto de partida para tirar o visto para o Japão , pois é a partir deste documento que você vai saber realmente qual o seu grau de descendência, se nissei (segunda geração), sansei (terceira geração) ou yonsei (quarta geração). 

Documentos necessários para fazer pedido de Koseki tohon no Japão:
° Cópia simples da carteira de identidade
° Cópia simples da certidão de nascimento
° Cópia simples do koseki tohon vencido
° Caso não tenha cópia do koseki tohon antigo, é necessário pesquisar no consulado japonês.

Para a pesquisa é necessário apresentar, uma cópia autenticada do RG e uma cópia simples da certidão de nascimento da pessoa interessada.

Contate-nos no WhatsApp (11) 96624-3590 sem compromisso para tirar suas dúvidas, trabalhamos na área desde 2002 e podemos orientar seu processo de visto. Nós também podemos solicitar o koseki da sua família diretamente do Japão.

Curiosidade:
Na antiguidade o documento comprovatório para a familiaridade era a árvore genealógica, muitas vezes escrito a mão pelo chefe da família. As mulheres quando casavam eram retiradas do livro e passavam a constar da árvore genealógica do marido. Se você tem um Koseki da família, pode olhar lá e verá o X sobre o nome das mulheres que casaram!
Esse sistema de registro iniciou com a lei 170 de 1872, na era Meiji. Os Kosekis eram registrados e gerenciados pelas prefeituras onde ficava a residência da pessoa, e servia também como registro residencial. O problema desse sistema antigo, é que se registrava tudo. Tudo mesmo. Histórico medico, criminal, divórcios, e classe social. E seria um insulto aos direitos humanos de privacidade nos dias de hoje. Toda história da dinastia familiar constava naquelas folhas!

Desculpar-se pode parecer um estilo de vida no Japão



As expressões japonesas para se desculpar são comuns, frequentemente vistas como mera modéstia.
Desculpar-se pode parecer um estilo de vida no Japão.
Há gestos específicos para pedidos de desculpas: por exemplo, uma mão contra a testa é tanto um pedido de desculpas quanto uma maneira de idosas atravessarem multidões, como pequenos navios de guerra num mar de gente.
Há ainda inúmeras maneiras de se desculpar. Pelo menos 20, de acordo com o BBC Explainer.
Da versão mais formal, gomen-nasai ao mais comum, sumimasen, a palavra mais útil no Japão! Traduzido aproximadamente como um pesaroso 'com licença', o termo sumimasen está pendurado em portas, táxis, lojas e restaurantes, deixando o 'arigatou' (obrigado) no plano de fundo. Isso pode gerar uma suposição de que os japoneses se desculpam por tudo.
"Apenas 10% de sumimasen são um pedido de desculpas. Noventa por cento servem para demonstrar respeito, gentileza e honestidade. É uma palavra cotidiana. Quando alguém faz algo por você, como sair do seu caminho no mercado ou segurar uma porta, 'ah, sumimasen' é uma resposta comum", explica Laurie Inokuma, graduada em língua japonesa pela Universidade Cornell.
Ela explica que "como um simples "obrigado" ou "desculpe", sumimasen é bastante usado para reconhecer o esforço que alguém fez por você. Há humildade no ato; dependendo da situação, é tanto um pedido de desculpas quanto de agradecimento".
Erin Niimi Longhurst, autor do livro Japonisme - que explica como as tradições japonesas podem ajudar a criar uma vida mais contemplativa explica melhor:

"Há uma cultura da desculpa, mas também uma cultura da gratidão."
"Há [também] um respeito pelo espaço de outras pessoas", afirma Erin Niimi Longhurst. "Quando você entra numa residência japonesa, você sempre tira os sapatos - uma separação de interno e externo. Também há uma atitude de meiwaku, ou seja 'desculpe incomodar' ou 'desculpe entrar em seu espaço'".
No livro Japonisme, Longhurst explora a relação entre a cultura moderna japonesa e suas tradições. Para ela, o hábito de se desculpar - e a cultura da polidez da qual ela faz parte - pode se resumir ao conceito de atenção plena (mindfulness).
"A essência de muitas práticas japonesas é ter um relacionamento consigo mesmo e com o mundo natural. O ponto principal é ter consciência de onde se está em um momento específico, e isso transparece em como as pessoas interagem umas com as outras".
Portanto, se as desculpas são apenas uma engrenagem da grande roda em movimento na polidez japonesa, de onde vem esse conceito cultural que se tornou tão abrangente?
Há uma necessidade de polidez no Japão para se conviver com as pessoas, um respeito pelos outros. O Japão tem algumas das cidades mais densamente populadas do mundo, e uma população urbana de 93,93%. Tóquio, por exemplo, tem cerca de 6.150 pessoas por quilômetro quadrado, em comparação com os 5.729 de Londres (isso inclui os extensos subúrbios de Tóquio - a maior parte dos residentes está concentrada no centro da Grande Tóquio, a área metropolitana mais populosa do mundo, com mais de 2,4 milhões de viagens diárias).
O espaço médio por pessoa é de 22 metros quadrados ao longo do país, mas de 19 metros quadrados em Tóquio. Quando o espaço se torna artigo de luxo, de repente parece natural tornar-se tão atencioso com o espaço alheio.
É um cenário da galinha e do ovo: essa empatia cultural nasce da moralidade, ou vice-versa? As crianças nas salas de aula japonesas têm tido lições de "educação moral" desde 1958, ensinando a importância de cooperar para o benefício de todos, um conceito que diz-se ter originado com os samurai.
No Japão, é evidente que pedir desculpas é um exagero, mas também é um espelho da cultura mais ampla do Japão. O 'desculpe' é a janela para uma mistura labiríntica de polidez, respeito e moralidade. Ela parece ser explicada, de um lado, pelas realidades de se viver em uma nação insular lotada e, de outro, da aderência à regra de tratar os outros como você gostaria de ser tratado.

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(Artigo daqui)