Japoneses preferem bonecas

Esta notícia de que os Japoneses preferem bonecas, que li agora na Made in Japan corroborou o tema do meu texto desta semana no Nossa Via em que comento o Perfil (do lar) internauta.
Sou uma apaixonada por tecnologia, mas vivo esta paixão de forma nostálgica. Um exemplo? Ainda não me desprendi do meu bom e velho desktop. Mas será que um dia vou me apaixonar por minhas máquinas? Acredito que meu perfil como jornalista blogueira não caminha para isto, mas mostra alguns caminhos que a sociedade está trilhando.

Japoneses preferem bonecas
A parceira que tem levado os homens à loucura no Japão não sofre de mudança repentina de humor nem quer discutir a relação. Claro que não é humana
por Redação Made in Japan
17.01.2008

Os relacionamentos sérios podem estar com os dias contados. Pelo menos é o que dizem os fãs das sex dolls, ou bonecas siliconadas, que chegam a preferir esses objetos do que uma mulher de verdade. Mas não é à toa. As garotas de mentira estão cada vez mais parecidas com as reais, inclusive no peso.

Cabeça pode ser trocada a qualquer momento pelo dono da boneca

Atualmente, entre as opções disponíveis no Japão estão as cópias fiéis das atrizes pornôs. Os apaixonados por desenhos japoneses também tem seu espaço, com sex dolls moldadas no estilo mangá – com os tradicionais olhos gigantes e cabelos espetados. Acessórios como maquiagem, roupas e jóias também são vendidos à parte, de acordo com o gosto do cliente.

Bizarro? Ainda tem mais. Os donos chegam a considerá-las a parceira ideal pela fidelidade. Um engenheiro de 45 anos, que usa o pseudônimo de Ta-Bo, morador de Tokyo, explica seu fascínio pelas bonecas. “Elas são 100% minhas”.

Esse estranho comportamento dos homens teria uma explicação, segundo o presidente de uma das fabricantes. Hideo Tsuchiya diz que “nos dias de hoje, as mulheres estão mais dominantes, e elas nem sempre prestam atenção nos homens”. “Mais e mais homens estão se sentindo miseráveis, então estamos fazendo essas bonecas para ajudá-los”, opina. Só resta a dúvida se isso afasta a solidão ou apenas a disfarçam.