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Nikkeis estão integrados à sociedade brasileira, diz autor de livro

Matéria da Folha Online

O advogado tributarista Kiyoshi Harada, 66, lança nesta terça-feira o livro "O Nikkei no Brasil", que retrata a trajetória da comunidade japonesa no país --nikkeis são os japoneses que vivem no exterior ou descendentes nascidos fora do Japão. Para Harada, a imigração no Brasil deu mais certo quem outros países porque, aqui, os japoneses, desde os anos 80, estão efetivamente integrados à sociedade.

"Tem alguns japoneses que ainda vivem na década de 50. Nós temos que acabar com essa idéia de colônia, de formar um grupo étnico fechado. O correto é a dispersão, é a integração com a sociedade brasileira. Ela exerce uma força centrípeta sobre todas as etnias, e aquele segmento que tiver mais força transmite sua cultura."

Harada ressalta que o sucesso da integração entre japoneses e brasileiros não está ligado ao tempo de convivência. "No México, eles comemoraram o centenário de imigração em 98, mas não há participação da comunidade nikkei na vida nacional. No Havaí a imigração ocorreu no século 19, mas a integração também não é total. Em 2005, na Convenção de Nikkeis, soube que, lá [nos EUA], houve um único senador nikkei. Não há mais nenhum nome expressivo no parlamento. Não há magistrados, ministros, cientistas."

Em contrapartida, no Brasil, Harada observa que o primeiro vereador nikkei, Yukishigue Tamura, foi eleito em São Paulo ainda em 1947, que o atual comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, é nikkei, assim como o mesa-tenista Hugo Hoyama, brasileiro que conquistou mais medalhas na história dos Jogos Pan-Americanos. E a lista não pára.

"O nikkei sabe que precisa preparar seus descendentes porque, se não houver um deputado, um jurista, um artista, um esportista, um jornalista nikkei, não vamos influenciar nada. Nosso modo de preservação é o aspecto cultural. Meu filho, por exemplo, não fala um 'a' no idioma japonês e só tem amigos não-nikkeis, mas detém a cultura japonesa."

História

Para Harada, a trajetória da comunidade japonesa no Brasil teve quatro etapas. Da primeira fazem parte os imigrantes que chegaram entre o navio Kasato Maru, em 1908, e a 2ª Guerra Mundial. Esse grupo tinha em comum o objetivo da viagem --arrecadar riquezas e retornar ao Japão. Já a segunda começa em 1956, com a retomada da imigração, e dura até 1962. Em comum, eles tinham a busca por uma nova pátria.

Na terceira fase, que vai do ano 1963 a 1980, os imigrantes começam a gozar de conforto no Brasil. Para Harada, a quarta fase começou em 1981 e ainda não terminou --trata-se da total integração com a sociedade brasileira e a transmissão da cultura milenar japonesa.

Preconceito

Harada conta ter sofrido muito preconceito enquanto estudava, na rede pública, em Osvaldo Cruz (662 km a noroeste de São Paulo). "Eu apanhava todos os dias na escola. Mas eu não guardo mágoa. Eu me recordo e rio porque, quando eu podia, eu revidava também."

Hoje, o advogado formado na Faculdade de Direito da USP e professor de graduação e pós-graduação em faculdades de São Paulo, Goiás e Brasília faz questão de ressaltar a gratidão ao Brasil. "Eu estudei na rede pública e na São Francisco. Se tivesse que estudar em uma faculdade particular, com certeza, não seria advogado."

Os pais de Harada chegaram ao Brasil de navio, em 1919. Ele nasceu em Marília (444 km a noroeste de São Paulo), mas só tem cidadania japonesa.

160 mil nipônicos vivem no PR

A estimativa é de que vivam hoje no Brasil 1,3 milhão de nipo-brasileiros, formando a maior comunidade nipônica fora do Japão. No Paraná, o movimento migratório dos japoneses começou em 1914. Inicialmente, eles se fixaram em Cambará, Cornélio Procópio, Assaí e Uraí, na região conhecida como Norte Velho, e somente em meados da década de 1920 chegaram à região de Londrina.

Hoje, são cerca de 160 mil nipônicos no estado, sendo a maioria radicada no Norte e Noroeste do estado, nas regiões de Londrina e Maringá, segundo dados do Consu-lado Geral do Japão. Os descendentes correspondem a 1,55% da população paranaense.

Na década de 1980, com o aumento do desemprego no Brasil e a escassez de mão-de-obra nas indústrias nipônicas, iniciou-se o movimento dekassegui no Brasil, com a ida de milhares de brasileiros para o Japão, fazendo um caminho inverso ao percorrido pelos seus ancestrais no início do século 20. De acordo com a Associação Brasileira dos Dekasseguis, 312.979 descendentes partiram para o Japão a trabalho, em 2006. Anualmente, cerca de US$ 5 bilhões são enviados ao Brasil pelos dekasseguis.

Ex-dekasseguis morrem no acidente da TAM

Márcio de Andrade e Melissa Ura moraram no Japão entre 2002 e 2005, quando voltaram para o nascimento da filha

do IPC Digital - ipcdigital.com
Homenagem de uma amiga da família a Melissa, Alanis, Márcio e André
Homenagem de uma amiga da família a Melissa, Alanis, Márcio e André ( )

Homenagem de uma amiga da família a Melissa, Alanis, Márcio e André



Entre as vítimas do acidente envolvendo o Airbus-A320 da TAM no dia 17, estavam três ex-dekasseguis de uma mesma família: Márcio Rogério de Andrade, 35, a esposa Melissa Ura, 29, André Ura, 25, irmão de Melissa e, Alanis, de 2 anos, filha de Melissa e Márcio.

A ex-dekassegui Melissa Ura residia em Birigüi, interior paulista. No ano de 2001, casou-se com Márcio Rogério, ex-jogador profissional do Bandeirante, time da cidade. Em 2002, ela resolveu arrumar as malas e tentar a sorte no Japão juntamente com o marido. Como Márcio havia sido jogador de futebol, ele conseguiu um emprego em uma escolinha de futebol na cidade de Kawasaki, onde dava aulas. Enquanto isso, Melissa trabalhava em uma fábrica de alimentos. Em 2005, o casal resolveu voltar definitivamente ao Brasil, pois Melissa estava grávida da filha Alanis. Após o retorno, Márcio começou a atuar como empresário de jogadores.

Bastante abalados, parentes da ex-dekassegui ainda estão perplexos com a perda inesperada de quatro pessoas da família. "Estamos muito chocados e ainda não conseguimos acreditar como uma coisa dessas aconteceu", ressalta Davson Roberto Ura, primo de Melissa.


Viagem

Márcio se deslocou para Porto Alegre aproximadamente duas semanas antes do acidente para tratar de negócios. A esposa Melissa viajou no dia 13 de julho, juntamente com a filha e o irmão para encontrá-lo. A intenção era retornarem juntos para a cidade de Birigui.

"No último contato que tive com Melissa ela estava um pouco triste, pois não poderia participar de uma festinha que a família faria no sábado. Ela estava acostumada a viajar de avião, pois já tinha ido ao Japão para trabalhar. Mas dizia que tinha medo dos momentos de aterrissagem e decolagem do avião", afirma o primo da ex-dekassegui.

O irmão de Melissa, André Ura, também havia trabalhado por um ano como dekassegui, entre 2003 e 2004. Vários familiares de Melissa ainda continuam em terras japonesas. A mãe, ao saber do acidente, decidiu voltar do Japão, onde estava trabalhando em Yokohama (Kanagawa), para acompanhar o velório. Os corpos seriam velados primeiramente em Monte Aprazível, cidade natal de Márcio, e posteriormente trasladados para Birigüi.

Na quinta-feira (19), parentes de vítimas do Acidente da TAM estiveram no Instituto Médico Legal (IML) para tentar o reconhecimento do corpo. Mas o trabalho é difícil em função do estado dos corpos. Segundo estimativas do IML, a identificação das vítimas não deve ser concluída em menos de um mês.


:: Sobe para 11 as vítimas nikkeis do vôo 3054 ::


  • Akio Iwasaki - 70, era gerente nacional de vendas da Monange, empresa em que trabalhava havia 30 anos. Deixa mulher, dois filhos e dois netos.
  • Alanis Ura de Andrade - 2, filha de Márcio de Andrade, 35, e de Melissa Ura, 29, que também morreram.
  • André Ura Doná - 25, cunhado de Márcio Rogério Andrade, irmão de Melissa Ura e tio de Alanis, de 2 anos, que também estavam no vôo da TAM.
  • Ciro Numada - 47, casado, dois filhos. Era diretor administrativo-financeiro de uma concessionária de carros .
  • Enrico Shiohara - 31, casado, funcionário da empresa de tecnologia Vignette. Retornava para casa após uma demonstração de produtos em Porto Alegre.
  • Heurico Tomita - 51, engenheiro civil, morava em Maringá (PR) e era dono da empresa Consolit Engenharia e Sistemas Construtivos e diretor do Sindimetal (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Maringá). Voltava de uma viagem de trabalho. Era casado e deixa dois filhos.
  • Mariana Suzuki Sell - 30, advogada, natural da cidade de Campos (Rio de Janeiro). Filha de uma tradicional família da cidade, a jovem estudou em alguns países e chegou a ser bolsista na Universidade de Kyoto, no Japão, entre os anos de 2001 e 2003. Trabalhava na área de Direito Ambiental.
  • Melissa Ura - 29, esposa de Márcio Rogério Andrade, moradora de Birigüi (São Paulo), mãe de Alanis, de 2 anos, e irmã de André Ura, 25, também vítimas.
  • Mirtes Suda - 50, solteira, sem filhos, era natural de São Paulo e fazia parte da assessoria técnica da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química).
  • Rogério Sato - 28, solteiro, funcionário do Banco Real, atendia a área de recuperação de crédito e fazia viagens rotineiras a Porto Alegre.
  • Vanda Ueda - 42, professora de Geografia do Departamento de Geociências da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Natural de Urânia (São Paulo), Vanda havia se mudado para Porto Alegre há 8 anos para lecionar na universidade.

Ensino de japonês busca novos caminhos

Do Paraná Shimbun

Foi-se o tempo em que o ensino da língua japonesa tinha objetivo específico de preservação da cultura e a manutenção de uma identidade japonesa. Aquelas famílias tradicionais em que os próprios filhos de japoneses – os nisseis – conversavam em japonês em casa foi sumindo e dando lugar às novas gerações de descendentes, mais integradas à cultura brasileira. As mudanças vêm ocorrendo, ao longo de décadas, no esteio do centenário da imigração japonesa no Brasil e na discussão sobre o futuro da comunidade nipo-brasileira. Japoneses “legítimos” se escassearam, o apego à tradição e costumes também e o número de descendentes que falam ou entendem a língua japonesa foi desaparecendo. Soma-se a isso a debandada de boa parte da “colônia” para o país de origem dos seus ancestrais na condição de dekassegui, movimento sociocultural que não tem ainda duas décadas e que tem contribuído até para mudar a relação Brasil-Japão.
Com as mudanças, grande parte das tradicionais escolas de língua japonesa de Londrina encerraram as suas atividades, a maioria no período anterior ao movimento dekassegui, que reacendeu a necessidade de aprendizagem de língua japonesa. A Escola Megumi de Língua Japonesa foi uma das poucas que se mantiveram de pé nesse vai-vém de mudanças socioculturais e educacionais.
“Ainda tem pais que procuram matricular seus filhos em escola de língua japonesa com a intenção de preservar a cultura japonesa e o que existe de bom nela, mas muitos fazem isso pensando em conseguir bolsas para estudar no Japão ou têm interesse em levar seus filhos para acompanhá-los na trajetória de dekasseguis”, comenta Rute Ayumi Sakai, diretora da Escola Megumi.
A escola, além de se manter firme no segmento de ensino de japonês há quase 50 anos, é uma das que mais cresceram nas últimas décadas entre as diversas instituições de ensino londrinenses. Hoje oferece ensino fundamental e pré-escolar, com as línguas inglesa e japonesa incluídas no currículo. “Temos quase 300 alunos, a grande maioria descendentes de japoneses e mestiços, entre o ensino fundamental, pré-escola e curso específico de japonês. Mas muitos são não-descendentes, que buscam na escola o contato com a cultura japonesa e o relacionamento com nipo-brasileiros”, relata Rute.
“A gente busca essa integração entre as duas culturas, tentando contemplar o lado mais comedido, reservado e observador dos japoneses e o lado mais solto e extrovertido dos brasileiros. O taikô, por exemplo, que introduzimos como uma das atividades da escola, ajuda a despertar para a cultura japonesa. O que no começo eram só duas turmas foi se ampliando e hoje temos quatro turmas lotadas de interessados, que adoram participar de eventos como matsuri-dance”, conta.
Para ela, a manutenção e a ampliação da escola se devem à visão de futuro de seu pai e fundador da escola, professor Masahiro Sakai. “Ele sempre foi inovador, lia muitos artigos sobre a educação, foi criando apostilas, trazia palestrantes, procurou sempre aperfeiçoar os métodos de ensino. No próprio relacionamento com os pais ele buscou sempre acompanhar as mudanças, começou a tratá-los como brasileiros mesmo e a atendê-los em português. Afinal, hoje os próprios diityans (avôs) já conversam em português”, comenta Rute.
A escola, evidentemente, teve que se adaptar às mudanças. As aulas diárias passaram a ser dadas duas vezes por semana e o período de conclusão de curso foi flexibilizado. “Os alunos tinham que ter tempo também para cursos de inglês e outras atividades, e as aulas adaptadas para cada tipo de aluno, de crianças a adultos”. O material didático também passou por mudanças, até culminar na introdução de ensino fundamental, que além de inglês e japonês ensina também filosofia e artes. Essas mudanças, segundo Rute, foram sendo introduzidas para atender às necessidades da clientela.
Os filhos de dekasseguis necessitam de tratamento especial, segundo ela. “Tem crianças que voltam do Japão falando só o japonês, outras com português precário. As crianças entre 5 e 7 anos são de mais fácil adaptação, mas as de 10 anos são mais difíceis. Nós aconselhamos os pais a não deixarem de conversar em português com seus filhos enquanto estiverem no Japão”, diz.
Sobre o futuro do ensino da língua japonesa, Rute não tem dúvidas de um fato: “Não podemos mais pensar que o idioma japonês seja ensinado só para preservar a cultura japonesa. Embora ela esteja ainda muito presente entre os descendentes de japoneses, os objetivos em matricular as crianças nos cursos de língua japonesa são outros hoje. Temos que encarar como se estivéssemos ensinando inglês, francês ou espanhol”, finaliza.

Apoio japonês no ensino da língua
A Escola Modelo da Aliança Cultural Brasil-Japão do Paraná também passa por adaptações no ensino da língua japonesa. “Vivemos uma outra realidade hoje. É como ensinar para estrangeiro sem vínculo com a cultura japonesa, embora os objetivos originais se mantenham, ou seja, o de transmitir a língua e a cultura japonesas e servir à comunidade nipo-brasileira”, afirma a professora Luísa Kitanishi, nissei, ex-professora do ensino fundamental e do Ilece, responsável pela escola. Na Aliança, dos 120 alunos apenas 30 são crianças; o restante são universitários que pleiteiam bolsas, dekasseguis ou pretendentes a trabalhos no Japão.
“A grande diferença é que hoje as crianças já não aprendem ouvindo os pais falando japonês, a não ser uns poucos que têm em sua casa os diityans e baatyans (avôs). No tempo em que estudei o japonês, os pais conversavam em japonês e lia muitas revistas, gibis e jornais, que eles assinavam”, comenta.
A professora Luísa passou a dar aulas de japonês por acaso: “Vim fazer curso na Aliança sobre História do Japão, aí o sensei me convidou a dar aulas para as crianças e aceitei”, conta.
A diversidade da clientela faz a escola flexibilizar também o ensino. “Tem gente que vem para estudar dois meses, seis meses, um ano... A maioria quer noção básica de japonês, muitos vêm para recapturar o que já tinham aprendido, outros já estiveram no Japão e sentiram a necessidade de aperfeiçoar os conhecimentos na língua. Por isso, oferecemos o curso em níveis, que vão de básico, intermediário a avançado. Temos até uma turma de senhoras em nível acima do avançado”, relata.
A escola oferece aulas duas vezes por semana, de uma hora e meia cada. São cinco professores. A Escola Modelo de Londrina é subordinada ao Centro de Estudos da Língua Japonesa, da Aliança Cultural Brasil-Japão do Paraná, e segue a orientação nacional dada pelo Centro Brasileiro de Língua Japonesa, que, por sua vez, conta com o apoio da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica).

Professora japonesa acha que nikkeis brasileiros têm bom nível
A Jica, aliás, disponibiliza professores japoneses para dar orientações aos professores de língua japonesa no Brasil. A Aliança abriga há um ano a professora japonesa Yoko Ota, que dá assessoria a professores de toda a região norte do Paraná. Ela deve permanecer na região por mais um ano.
Segundo a professora, de uma forma geral o nível dos alunos das escolas japonesas da região é bom, melhor que de outros países em que Jica atua. “Os nikkeis brasileiros conhecem a cultura japonesa, por isso absorvem melhor o ensino da língua”, ressalta.
Segundo ela, ainda pulsa o coração japonês no Brasil entre os descendentes de japoneses. “A impressão que tenho dos japoneses do Brasil é do Japão da década de 60. Parece que eles pararam no tempo”, comenta. Para ela, isso deve ter contribuído para que a comunidade nikkei brasileira ainda seja tão solidária, trabalhe em comunidade e promova tantos eventos relacionados à cultura japonesa. “Os japoneses de antigamente, mesmo não tendo dinheiro, se ajudavam mutuamente, conheciam seus vizinhos, visitavam-os. Se faltasse arroz, o vizinho emprestava, com todo agrado. Hoje a sociedade japonesa é apegada demais ao dinheiro, não se importam mais com seus vizinhos”, diz.
Sobre a questão dos dekasseguis, a professora Ota considera que é o caminho natural das próximas décadas. “Se falta mão-de-obra no Japão, é natural que se busque fora do país, e os brasileiros com ascendência japonesa podem ser bons parceiros, já que eles assimilam a cultura japonesa com mais facilidade. Acho que tanto a parte brasileira quanto a japonesa devem tentar facilitar a vida dos dekasseguis brasileiros no Japão, preparando-os inclusive em termos educacionais”, diz.

O que é Nikkei?

do blog Burajiru

Site interessante: Discovernikkei.org.
O site está disponível em Inglês (sempre ele), Português, Espanhol e também em Japonês (até que enfim!).
Logo que você chega ao site, depara com um grande banner que diz o seguinte:

O que é Nikkei?
Não estamos falando da Bolsa de Valores Japonesa.
Estamos falando de gente Nikkei: emigrantes japoneses e seus descendentes que fundaram novas comunidades em todo o mundo.

O conteúdo é riquíssimo: você pode pesquisar sobre a imigração japonesa em vários países do mundo, pode pesquisar ainda sobre Nikkeis (pessoas) que fizeram e fazem história, e pode ainda inserir conteúdo (se for conteúdo "nikkei", claro).
Apesar de no DiscoverNikkei existir um Fórum Comunitário, você só pode interagir através dele. Até o momento, não há maneiras de se comunicar via mensagens membro-a-membro.
Site interessantíssimo para nikkeis, japoneses, e TODA pessoa que se interesse pela história da imigração japonesa ao redor do mundo.