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Governo planeja exigir nihongo para visto

O tema já foi discutido amplamente no início de 2007, mas nada efetivo aconteceu. Agora volta à baila o tema da exigência do domínio da língua japonesa para tirar e renovar o visto e, segundo matéria do Jornal Tudo Bem que posto abaixo, a decisão será anunciada ainda neste ano. O jornal prometia matéria completa na sua edição impressa lançada no dia 18/01 no Japão.
Governo planeja exigir nihongo para visto
Está sendo estudada a exigência do domínio da língua japonesa para tirar e renovar visto; decisão será anunciada ainda neste ano
por Cláudia Emi, de Tokyo

Um pronunciamento na TV feito terça-feira 15 pelo ministro das Relações Exteriores japonês, Masahiko Komura, ressuscitou um assunto que a comunidade brasileira pensava estar enterrado: o domínio da língua japonesa como um dos itens obrigatórios para se obter e renovar o visto de longa permanência no Japão.

Em 2006, o arquipélago contava com mais de 312 mil brasileiros. Desses, 234 mil seriam afetados com a mudança – número de portadores do visto de longa permanência. A alteração refletiria no mercado de trabalho e na contratação de mão-de-obra brasileira no Japão, além de novos dekasseguis no Brasil.

O grupo que estudará os prós e os contras da proposta será formado por membros do Ministério das Relações Exteriores e da Justiça. Embora ainda em estado embrionário, a maneira como será feita a avaliação do idioma não está definida, mas deverá provocar polêmica e incomodar a comunidade brasileira.

Nihongo wakaranai (não entendo japonês)

Meu texto postando ontem no site Abril no Centenário da Imigração:

Nem tinha tempo agora, mas vou escrever para contar de um puxão de orelha.
Estou alterando o texto que postei ontem, 09/01 (falando de Terra Natal e Sobrenome), um dia depois de publicá-lo porque recebi uma mensagem do gentil Silvio Sano me explicando que as palavras sobrenome e terra natal - Miyoji (miyodi) e Furusato (furussatô) - estavam grafadas erroneamente.
Aproveito para falar de dois assuntos.
Primeiro, não falo japonês. Não sei se culpo minha falta de tempo, o fato de ser sansei (neta de japoneses portanto), ser mestiça de pai nissei (noto que as mães passam mais esta "cultura dentro de casa") ou se é uma falha da minha mesmo. Enfim, não entendo e o pouco que estudei quando morei em Tokyo vive em atrito com o que aprendi da Batian (que nasceu na Era Taishô) e com o que se fala nos kenjinkais e seinenkais que já frequentei. Aprendi com um método chamado Japanese For Busy People, da AJALT (http://www.ajalt.org/sfyj) e lá o método se baseava na grafia Hepburn, que é uma das várias utilizadas para romanizar o japonês. Para mim o único chan (tian) que continua com T é de Batian, porque acostumei a chamar a minha avó assim. Mas o resto, é "chan", como chamo meu filho Enzo, En-chan (Enzinho, né?), e Gio-chan (Giorginho). Estas são apenas algumas das imensas diferenças que separam o Japão de meus avós do "meu" Japão.
Ainda hoje, quando alguma pessoa de Niigata (província de origem da Batian Matsuno) visita a empresa, o pessoal comenta que eles falam com sotaque do interior. Claro que eu não consigo distinguir nada, mas enfim, falo com sotaque caipira várias palavras, especialmente da culinária. Meu esposo, que descende de italianos, espanhóis e portugueses, mas teve o bom senso de estudar um pouco de nihongo no Bunkyo de Curitiba, me corrige freqüentemente e me ensina algumas regras de etiqueta japonesa que eu não conhecia.
Enfim, no lado japonês não tive uma educação social, minha mãe (neta de alemães e portugueses) achava tudo tão lindo e educado no Japão e na conduta de minha Batian que nunca questionou se os hábitos eram finos ou não. Eram, simplesmente, irreparáveis. E o carma que eu carrego do cônjuge brasileiro saber mais do que o nikkei vem dos meus pais: minha mãe sempre apreciou mais a cultura japonesa do que meu pai, que é brasileiro por dentro e japonês só por fora. (brincadeira)
A outra questão é sobre os nisseis. Empiricamente eu separo os nisseis em dois tipos: os que tiveram sua cultura preservada pelos pais, o que começa pela manutenção do idioma como língua principal dentro do lar, e os que não tiveram esta imersão cultural e receberam mais estímulo para adaptação ao país onde nasceram. Meu pai corresponde a esta geração e, grosso modo, posso considerar que seus cinco de seus sete irmãos também. Apesar de terem aulas de nihongo no sítio (ministradas pelo irmão mais velho, a quem chamei sempre de "tio Nissan"), eles não falam o suficiente do idioma dos pais. Lembro-me nitidamente de ter visto, escondida, minha Batian ralhar com meu pai duas vezes, ela falando e ele simplesmente respondendo: hai, hai. Cresci acreditando que era um imenso respeito dele não responder mal à mãe, mas hoje sei que era pura falta de vocabulário - ou, quem sabe, até de entendimento!
Ao se aposentar no Banestado (como muitos filhos de imigrantes, meu pai foi um funcionário público de carreira, para alegria de seu pai), ele foi trabalhar no Japão para conhecer a terra dos pais. Lá viveu o que muitos nisseis passaram: o constrangimento de parecer japonês, mas não ser. E usar o bom e velho "nihongo wakaranai" era uma saída rápida para a falta de habilidade na conversação. A mesma habilidade que os pais nisseis esperam que seus filhos sanseis tenham com idiomas que, na opinião deles, nos dariam um futuro melhor, como o inglês, eventualmente espanhol e francês. Estudei em escola técnica (Cefet-PR) com muitos nikkeis e considero que a minha geração foi a da negação do nihongo. Assim, cá estou eu, tendo morado dois anos no Japão falando basicamente o inglês. E continuo sendo alguém que "nihongo wakaranai" (não entende japonês).
Como se sairão meus yonseis? Creio que serão como esta geração de filhos de dekasseguis que estudou um pouco lá, um pouco aqui e consegue fazer a síntese do Brasil e Japão melhor do que nós.

Estude japonês em português

do ipcdigital.com

Editora japonesa lança livros de estudo para o exame de proficiência com tradução em português

As provas de proficiência em língua japonesa acontecem no dia 2 de dezembro em todo o Japão e em diversos países, inclusive no Brasil. Para os brasileiros que vivem no Japão e se inscreveram para o exame, a editora japonesa Ask, acaba de lançar dois livros com tradução em português e inglês dos exercícios e dicas de estudo para os exames de nível 3 do nooryoku shiken.

A editora Naoko Takahashi, uma das responsáveis pelo projeto, explica que esses são os primeiros livros publicados pela empresa com tradução em língua portuguesa. Ela acredita que um dos motivos do crescente número de brasileiros interessados em estudar a língua japonesa pode estar relacionado ao comentário que surgiu no ano passado, de que a entrada de estrangeiros no Japão seria limitada para pessoas que entendessem o básico do idioma. "Acho que após esse episódio, aumentou o número de brasileiros interessados em estudar japonês, por isso a procura por material em português", avalia.

A primeira edição, publicada no mês de agosto, traz questões para praticar a gramática e a leitura básica da língua japonesa. Já o segundo livro, lançado em setembro, oferece exercícios e explicações sobre a escrita de 290 kanji, ideogramas da escrita japonesa, além de vocabulários que poderão ser cobrados na prova de nível 3.

O custo de cada livro é de ¥ 1.350 (mais o imposto) e está disponível nas principais livrarias do Japão. O material é vendido apenas em território japonês. A editora Ask ainda não tem previsão de lançar outras versões traduzidas para o português. "Primeiro queremos ver como vai ser a aceitação do público para então pensarmos em outros projetos nesse idioma", ressalta o editor-chefe da editora Tsutomu Umesaki

Idioma japonês pode abrir portas para o futuro

do ipcdigital.com

Brasileiros se preparam para fazer o teste de proficiência do idioma japonês e conquistar o sonhado diploma

O Teste de Proficiência em Língua Japonesa, organizado pela Japan Educational Exchanges and Service (http://www.jees.or.jp/jlpt/en/index.htm), acontece no próximo domingo (2). O teste, chamado em japonês de Nihongo Nooryoku Shiken, é realizado uma vez a cada ano, dentro e fora do Japão. Este ano, a 23ª edição do teste será realizada em 46 países e mais de 127 cidades. No Japão, 37 cidades de 20 províncias servirão como locais de prova. Todos os anos, cresce o número de candidatos que prestam o exame, que visa avaliar a capacitação do candidato em língua japonesa de três formas: no domínio de vocabulário e ideogramas (moji / goi), compreensão auditiva (chookai) e leitura, interpretação de texto e gramática (dokkai / bunpoo).

Portadores de deficiência física, auditiva ou mesmo visual, também podem fazer a prova. Para eles, são feitas algumas adaptações, como ampliação da prova em até 141% para os que possuem deficiência visual parcial, extensão no tempo de duração da prova para os deficientes físicos e até prova em braile para os candidatos com problemas de visão.


O certificado

Obter o diploma do teste de proficiência é mais do que simplesmente um certificado. A aprovação é válida para atestar o nível de conhecimento que uma pessoa tem da língua japonesa, sem ter que expressar em porcentagem, como é comum em classificados de emprego.

"Para procurar emprego vai ser bom", disse Erick Mazer Yamashita, 18, que resolveu parar de trabalhar para se dedicar ao estudo do idioma. O brasileiro que vive em Yokohama (Kanagawa) quer trabalhar com design gráfico. Ele vai prestar o nível 1, o mais difícil. "Prestar o nível 1 é um desafio e quero ver o quanto eu sei", comentou. Yamashita estuda todos dias. "Kanji, eu pratico escrevendo várias vezes", revelou. Para leitura, ele confessa utilizar métodos nada ortodoxos. "Aprendo muita coisa jogando videogame", confessa. "Também gosto de ficar lendo as propagandas no trem", completa.

O diploma vai ser útil para outro brasileiro. Fhabio Locatelli Jarno, 23, se formou em design gráfico e já trabalha em uma empresa de mangá, mas segundo ele, ter o certificado do teste de proficiência é bom para constar no currículo. "Quero continuar estudando e trabalhar em uma empresa maior um dia", disse. "Quem sabe uma Gibli (produtora de clássicos desenhos animados japoneses como Tonari no Totoro)", sonha.

Saiba mais:

Ensino de japonês busca novos caminhos

Do Paraná Shimbun

Foi-se o tempo em que o ensino da língua japonesa tinha objetivo específico de preservação da cultura e a manutenção de uma identidade japonesa. Aquelas famílias tradicionais em que os próprios filhos de japoneses – os nisseis – conversavam em japonês em casa foi sumindo e dando lugar às novas gerações de descendentes, mais integradas à cultura brasileira. As mudanças vêm ocorrendo, ao longo de décadas, no esteio do centenário da imigração japonesa no Brasil e na discussão sobre o futuro da comunidade nipo-brasileira. Japoneses “legítimos” se escassearam, o apego à tradição e costumes também e o número de descendentes que falam ou entendem a língua japonesa foi desaparecendo. Soma-se a isso a debandada de boa parte da “colônia” para o país de origem dos seus ancestrais na condição de dekassegui, movimento sociocultural que não tem ainda duas décadas e que tem contribuído até para mudar a relação Brasil-Japão.
Com as mudanças, grande parte das tradicionais escolas de língua japonesa de Londrina encerraram as suas atividades, a maioria no período anterior ao movimento dekassegui, que reacendeu a necessidade de aprendizagem de língua japonesa. A Escola Megumi de Língua Japonesa foi uma das poucas que se mantiveram de pé nesse vai-vém de mudanças socioculturais e educacionais.
“Ainda tem pais que procuram matricular seus filhos em escola de língua japonesa com a intenção de preservar a cultura japonesa e o que existe de bom nela, mas muitos fazem isso pensando em conseguir bolsas para estudar no Japão ou têm interesse em levar seus filhos para acompanhá-los na trajetória de dekasseguis”, comenta Rute Ayumi Sakai, diretora da Escola Megumi.
A escola, além de se manter firme no segmento de ensino de japonês há quase 50 anos, é uma das que mais cresceram nas últimas décadas entre as diversas instituições de ensino londrinenses. Hoje oferece ensino fundamental e pré-escolar, com as línguas inglesa e japonesa incluídas no currículo. “Temos quase 300 alunos, a grande maioria descendentes de japoneses e mestiços, entre o ensino fundamental, pré-escola e curso específico de japonês. Mas muitos são não-descendentes, que buscam na escola o contato com a cultura japonesa e o relacionamento com nipo-brasileiros”, relata Rute.
“A gente busca essa integração entre as duas culturas, tentando contemplar o lado mais comedido, reservado e observador dos japoneses e o lado mais solto e extrovertido dos brasileiros. O taikô, por exemplo, que introduzimos como uma das atividades da escola, ajuda a despertar para a cultura japonesa. O que no começo eram só duas turmas foi se ampliando e hoje temos quatro turmas lotadas de interessados, que adoram participar de eventos como matsuri-dance”, conta.
Para ela, a manutenção e a ampliação da escola se devem à visão de futuro de seu pai e fundador da escola, professor Masahiro Sakai. “Ele sempre foi inovador, lia muitos artigos sobre a educação, foi criando apostilas, trazia palestrantes, procurou sempre aperfeiçoar os métodos de ensino. No próprio relacionamento com os pais ele buscou sempre acompanhar as mudanças, começou a tratá-los como brasileiros mesmo e a atendê-los em português. Afinal, hoje os próprios diityans (avôs) já conversam em português”, comenta Rute.
A escola, evidentemente, teve que se adaptar às mudanças. As aulas diárias passaram a ser dadas duas vezes por semana e o período de conclusão de curso foi flexibilizado. “Os alunos tinham que ter tempo também para cursos de inglês e outras atividades, e as aulas adaptadas para cada tipo de aluno, de crianças a adultos”. O material didático também passou por mudanças, até culminar na introdução de ensino fundamental, que além de inglês e japonês ensina também filosofia e artes. Essas mudanças, segundo Rute, foram sendo introduzidas para atender às necessidades da clientela.
Os filhos de dekasseguis necessitam de tratamento especial, segundo ela. “Tem crianças que voltam do Japão falando só o japonês, outras com português precário. As crianças entre 5 e 7 anos são de mais fácil adaptação, mas as de 10 anos são mais difíceis. Nós aconselhamos os pais a não deixarem de conversar em português com seus filhos enquanto estiverem no Japão”, diz.
Sobre o futuro do ensino da língua japonesa, Rute não tem dúvidas de um fato: “Não podemos mais pensar que o idioma japonês seja ensinado só para preservar a cultura japonesa. Embora ela esteja ainda muito presente entre os descendentes de japoneses, os objetivos em matricular as crianças nos cursos de língua japonesa são outros hoje. Temos que encarar como se estivéssemos ensinando inglês, francês ou espanhol”, finaliza.

Apoio japonês no ensino da língua
A Escola Modelo da Aliança Cultural Brasil-Japão do Paraná também passa por adaptações no ensino da língua japonesa. “Vivemos uma outra realidade hoje. É como ensinar para estrangeiro sem vínculo com a cultura japonesa, embora os objetivos originais se mantenham, ou seja, o de transmitir a língua e a cultura japonesas e servir à comunidade nipo-brasileira”, afirma a professora Luísa Kitanishi, nissei, ex-professora do ensino fundamental e do Ilece, responsável pela escola. Na Aliança, dos 120 alunos apenas 30 são crianças; o restante são universitários que pleiteiam bolsas, dekasseguis ou pretendentes a trabalhos no Japão.
“A grande diferença é que hoje as crianças já não aprendem ouvindo os pais falando japonês, a não ser uns poucos que têm em sua casa os diityans e baatyans (avôs). No tempo em que estudei o japonês, os pais conversavam em japonês e lia muitas revistas, gibis e jornais, que eles assinavam”, comenta.
A professora Luísa passou a dar aulas de japonês por acaso: “Vim fazer curso na Aliança sobre História do Japão, aí o sensei me convidou a dar aulas para as crianças e aceitei”, conta.
A diversidade da clientela faz a escola flexibilizar também o ensino. “Tem gente que vem para estudar dois meses, seis meses, um ano... A maioria quer noção básica de japonês, muitos vêm para recapturar o que já tinham aprendido, outros já estiveram no Japão e sentiram a necessidade de aperfeiçoar os conhecimentos na língua. Por isso, oferecemos o curso em níveis, que vão de básico, intermediário a avançado. Temos até uma turma de senhoras em nível acima do avançado”, relata.
A escola oferece aulas duas vezes por semana, de uma hora e meia cada. São cinco professores. A Escola Modelo de Londrina é subordinada ao Centro de Estudos da Língua Japonesa, da Aliança Cultural Brasil-Japão do Paraná, e segue a orientação nacional dada pelo Centro Brasileiro de Língua Japonesa, que, por sua vez, conta com o apoio da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica).

Professora japonesa acha que nikkeis brasileiros têm bom nível
A Jica, aliás, disponibiliza professores japoneses para dar orientações aos professores de língua japonesa no Brasil. A Aliança abriga há um ano a professora japonesa Yoko Ota, que dá assessoria a professores de toda a região norte do Paraná. Ela deve permanecer na região por mais um ano.
Segundo a professora, de uma forma geral o nível dos alunos das escolas japonesas da região é bom, melhor que de outros países em que Jica atua. “Os nikkeis brasileiros conhecem a cultura japonesa, por isso absorvem melhor o ensino da língua”, ressalta.
Segundo ela, ainda pulsa o coração japonês no Brasil entre os descendentes de japoneses. “A impressão que tenho dos japoneses do Brasil é do Japão da década de 60. Parece que eles pararam no tempo”, comenta. Para ela, isso deve ter contribuído para que a comunidade nikkei brasileira ainda seja tão solidária, trabalhe em comunidade e promova tantos eventos relacionados à cultura japonesa. “Os japoneses de antigamente, mesmo não tendo dinheiro, se ajudavam mutuamente, conheciam seus vizinhos, visitavam-os. Se faltasse arroz, o vizinho emprestava, com todo agrado. Hoje a sociedade japonesa é apegada demais ao dinheiro, não se importam mais com seus vizinhos”, diz.
Sobre a questão dos dekasseguis, a professora Ota considera que é o caminho natural das próximas décadas. “Se falta mão-de-obra no Japão, é natural que se busque fora do país, e os brasileiros com ascendência japonesa podem ser bons parceiros, já que eles assimilam a cultura japonesa com mais facilidade. Acho que tanto a parte brasileira quanto a japonesa devem tentar facilitar a vida dos dekasseguis brasileiros no Japão, preparando-os inclusive em termos educacionais”, diz.