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Feriados no Japão: Obon



Seguindo a crença budista, essa é a época do ano em que os ancestrais voltam para visitar seus entes queridos. Os japoneses colocam uma espécie da lâmpada nas portas das casas para sinalizar e guiar seus ancestrais até o local e depois, ao final do feriado, colocam também esses tipos de lâmpadas em rios e praias para iluminar o caminho de volta dos ancestrais ao mundo dos espíritos.

Do mesmo modo como fazem no Brasil, as pessoas visitam os túmulos, lavando-os e colocando flores e incensos. Aqui, novamente devido a suas crenças, alimentos são colocados não só no cemitério, mas também nos altares mantidos em casa.




Equivalente ao Finados no Brasil, o “Obon” (お盆) ou somente“Bon” () é uma das tradições budistas mais importantes do Japão. Celebrado há mais de 500 anos, é uma ocasião para relembrar e homenagear os familiares já falecidos. Os japoneses acreditam que os espíritos de seus ancestrais retornam às suas casas durante essa data. Por isso, se reúnem durante esse feriado em sua cidade natal para visitar o túmulo da família (ohaka-mairi), limpá-lo e comunicar fatos novos, como nascimentos e uniões, aos entes queridos. Monges budistas também são chamados para fazer as devidas orações. Durante esse período, é normal sentir o cheiro intenso de Senko (incensos japoneses), vindo das residências e cemitérios.
Obon inicia-se com a “recepção aos mortos” quando uma lanterna (chamada de mukaebi) com o símbolo da família é acesa e pendurada em frente da casa para guiar os espíritos. Esse ritual repete-se todas as noites, porém algumas famílias preferem acender uma fogueira.

Depois, verduras e frutas são servidas sobre folha de lótus ou de inhame no altar (butsudan) que fica no interior das residências japonesas. Figuras de animais feitas com berinjela e pepino, com patas de gravetos, também são colocadas: o pepino representa o cavalo, que traz o espírito dos mortos com rapidez, e a berinjela o boi, cujo caminhar é mais lento.
Três dias depois, os espíritos voltam para o mundo dos mortos. Novamente, a fogueira é acesa e recebe o nome de okuri-bi (fogueira da despedida). As pessoas levam os espíritos dos ancestrais de volta ao túmulo, com lanternas pintadas com o brasão da família para guiá-los em seu retorno. Esse ritual se chama Okuri bon.

Em algumas regiões, as pessoas colocam lanternas feitas de papel (chouchins), iluminadas por uma vela, nas águas de rios, lagos e mares, para que possam guiar as almas de volta ao mundo espiritual. Esse magnífico espetáculo é conhecido por Tooro Nagashi (灯籠流し lanternas flutuantes) e é uma tradição durante o Obon.



Além disso, o Bon Odori (盆踊) uma dança é feita ao som de flauta e taiko, para dar boas vindas e agradecer aos antepassados. Existem diversos estilos de dança que variam conforme a região. São realizadas em locais como parques, jardins, santuários ou templos. A maioria das pessoas veste yukata (quimono de verão).



Como podemos notar, o fogo é um dos principais símbolos do Obon. Presente na lanterna e na fogueira de recepção, ele sinaliza a casa, para onde a alma deve retornar. Já no final do período da celebração, o fogo tem a função de iluminar o caminho até o mundo dos mortos. Também teria a função de espantar os maus espíritos que porventura tenham vindo junto.
Em Kyoto, acontece o Daimonji (大文字significa literalmente “letra grande”) ou Gozan Okuri-bi (Okuribi significa “fogo de envio”), onde cinco fogueiras gigantes em forma de ideogramas ou desenhos são acesas nas cinco montanhas que cercam a cidade.
O feriado de Obon, apesar de ser chamado de “feriado” não é um feriado oficial, ou seja, muitos estabelecimentos continuam funcionando normalmente. Mas, pela tradição, a maioria das pessoas costuma viajar nessa ocasião. O festival dura cerca de 3 dias, mas a data de início pode variar de acordo com a região.
O Festival compreende 3 dias, e é comemorado tradicionalmente a partir do 13 º ao 15 º dia do 7 º mês do ano, que é em julho, de acordo com o calendário solar . No entanto, o sétimo mês do ano também coincide com o mês de agosto, de acordo com o antigo calendário lunar, que são baseados no ciclo da lua, resultando em anos de doze meses e 29 ou 30 dias, portanto, os meses de celebrações do Festival Obon variam de região para região, apesar de que nos últimos anos, as comemorações têm predominado em agosto, para coincidir com o período das férias de verão.
(Com apoio de Mundo Nipo e Perdida no Japão)

Hina Matsuri: o dia das meninas

chirashi, kokeshiSe não fosse a Herika, do °o.O Fragmentos O.o°, eu teria esquecido completamente do Hina Matsuri. E adoro este festival, apesar de não ter tido uma "herdeira" para minhas bonecas!

O festival das bonecas ou das meninas, como também é chamada a data, é celebrada no dia 3 de março. Como cheguei no Japão no dia 06 de fevereiro, foi a primeira data comemorativa que acompanhei, ainda muito perdida e super curiosa. Lembro nitidamente de um altar (hinadan) de bonecas (hinaningyo) da Hello Kitty que vi à venda no Jusco e até hoje tenho arrependimento de não ter comprado - na época eu pensava que seria para uma filha. Teria sido igual ao meu kimono (presente da Batian quando eu era bebê) que guardei e também não tem herdeira.
Bom, neste dia, as bonecas são dispostas na casa junto com flores de pessegueiro, repetindo a idéia nascida de um costume chinês (sempre os chineses a criar e os japoneses a aprimorar e popularizar a cultura, mas isso é outro papo). A tradição chinesa dizia que a má sorte era transferida para as bonecas e os donos podiam se livrar da má sorte largando as bonecas no rio. A Renata Shimura contou esta história no post dela. E a Chiaki, do Blog da Redação (do Abril no Centenário da Imigração) lembrou que as bonequinhas do Hinamatsuri tomam vida no filme Sonhos, de Akira Kurosawa. Eu falei sobre meu carinho por este filme no post Sonhos (Yume) de Hinamatsuri.

"Depois do dia de Hina matsuri, os pais têm que levar as bonecas o mais longe possível, porque a tradição diz que se não fizerem isso, suas filhas não serão capazes de se casar ou se casarão bem tarde." (Leia todo o post aqui)

No Hina Matsuri soma-se sake adocicado e come-se chirashi sushi, como o da imagem ao lado, do post chirashi for hina-matsuri.
No Jornal Tudo Bem soube que alunos da Universidade de Aichi foram até a escola Alegria de Saber de Toyohashi mostrar às crianças brasileiras como é o Hina Matsuri. Lá tem fotos do encontro.

Para completar, colo abaixo parte do post da Herika sobre o tema e deixo o convite para conhecerem o blog dela. :)
Hina matsuri e ano bissexto
Hinadan
Comemorado no terceiro dia do terceiro mês do ano, o Hina Matsuri simboliza o dia das meninas. E como é época das flores do pessegueiro desabrocharem também é conhecido como Momo no Sekku (Festival do Pêssego).
É montada uma plataforma no formato de escada coberta com pano vermelho onde são colocadas bonecas, as Hina Ningyo vestidas com roupas da corte do Perído Heian
(794-1185), representando o imperador (Odairisama), a imperatriz (Ohinasama), 3 senhoras da corte (San'nin Kanjo) e 5 músicos (Go'nin Bayashi). Também são dispostos miniaturas diversas (ferramentas, carruagens, etc), 2 ministros (Zuishin), 3 servos (Eji), flores de cerejeira, de pessegueiro, comida (Hina arare e Hishimochi) e Shirozake (sake não alcoólico feito a partir do arroz fermentado podendo ser consumido por crianças).
Leia mais aqui.

Outras vozes, mesmo tema:

3° Mercado Matsuri, festival de arte, cultura e culinária japonesa no Mercado Municipal de Curitiba

(Para assistir ao vídeo sobre o assunto na RPC, clique aqui)

Começou na terça-feira (28/08), às 11h, o 3° Mercado Matsuri, festival de arte, cultura e culinária japonesa no Mercado Municipal de Curitiba. O festival, que acontece até domingo (2), é promovido pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal do Abastecimento, e pela Associação dos Comerciantes do Mercado Municipal. "A festa é uma forma de homenagearmos este povo trabalhador que ajuda a construir a história do Mercado e também de Curitiba", diz o prefeito Beto Richa.

Em função do sucesso anterior, este ano o Mercado Matsuri ficou maior. O festival passou de quatro para seis dias e também ganhou espaço maior. Na rua da Paz, ao lado do Mercado Municipal, a Prefeitura instalou tendas para abrigar as apresentações e oficinas culturais, artísticas e esportivas.

O Mercado Matsuri funcionará de terça a sábado, das 8h às 18h, e no domingo, das 8h às 15h. Na programação, apresentações de soroban/abako (calculadora manual); taikô (tambores japoneses); danças infantis e lutas típicas. Estão programados também exposições de manga (desenhos de quadrinhos japoneses); origami (dobradura em papel); ikebana (arranjos florais); bonsai (árvores em miniatura); e outras manifestações da cultura japonesa, além de oficinas.

Na área de alimentação, serão servidas comidas típicas japonesas. "Nos últimos dois anos, a Mercado Municipal vem se firmando como um espaço de manifestação cultural e não apenas como um local de comércio", diz o secretário municipal do Abastecimento, Norberto Ortigara.

Como nas edições anteriores, o Mercado Matsuri deste ano terá a visita de alunos de 1ª a 4ª séries de escolas municipais e particulares. Nos festivais orientais de 2005 e 2006, houve um aumento médio de 30% nas vendas do Mercado Municipal. A circulação de pessoas no local, durante o Mercado Matsuri, cresceu em média 40%.

Serviço:

  • Mercado Matsuri - 3º Festival Oriental do Mercado Municipal
  • Local: Mercado Municipal - Avenida Sete de Setembro, 1865
  • Data: de 28 de agosto a 2 de setembro
  • Horário: de terça a sábado, das 8h às 18h; no domingo, das 8h às 15h
  • Informações: (41) 3363-3764
P.S. Agradecimento especial à Simone que viu a matéria e me avisou!

Milhares de pessoas visitam o Festival Nipo Brasileiro, em Maringá

Paraná TV 1ª Edição
Milhares de pessoas visitam o Festival Nipo Brasileiro, em Maringá

Minha amiga Simone assistiu no jornal e me avisou desta matéria com um recadinho bem gentil:
Sam, sempre lembro de vc qdo leio ou vejo qqr coisa da cultura nipônica, acho muito bacana essa sua forte ligação com suas raízes.
Fica aqui meu "domo arigatô" para ela.
Clique aqui ou na imagem para ver.

Festival do Japão na Imigrantes

Esqueci de comentar, mas eu fui conferir o Festival do Japão.
À parte aquelas curiosidades de feira, como uma panela de titânio custava 150 reais, o resto não representava grande novidade para nós. E as apresentações ficaram muito prejudicadas pela acústica do local, que é realmente péssima! Fui mais motivada pelas atividades para crianças que até comentei aqui, mas me frustrei muito. Não valeu a pena e custou muito caro. Não indicarei novamente, prometo. E se alguém foi motivado pelo meu post, gomen nasai, né?

Área da Criança divulga cultura japonesa no Festival


do site do Festival do Japão

O 10º Festival do Japão conta novamente com um espaço exclusivo para as crianças. A Área da Criança atenderá o público gratuitamente nos três dias do evento, no Centro de Exposições Imigrantes.
Para o coordenador Alexandre Tamanaha, o espaço será um sucesso. "Teremos muitas novidades, e o público infantil vai aprender um pouco sobre a cultura japonesa de uma forma divertida e gostosa”, explica.

Seguindo a temática do ano de 2007 – Beleza Natural das Províncias Japonesas, as atividades da Área da Criança serão inspiradas no HANAMI (a tradição japonesa de apreciar as flores).

Contando com espaço de 530 m2, as atividades estarão divididas em oito áreas: Narração de Contos e Lendas japonesas; Pintura & Arte; Origamis; Mini Festival das Estrelas; Brinquedos Tradicionais Japoneses; Labirinto do Jizô-Sama; Hanami; Pintura de Rosto e Concurso de Sorriso.

A narração de contos e lendas japonesas terá a presença da Associação Viva e Deixe Viver, entidade que realiza o entretenimento e informação educacional por meio do estímulo à leitura, contando histórias para crianças em hospitais.

Organizada pela ONG Centro Marta Kuboiama, a atividade de Pintura & Arte possibilitará que as crianças conheçam símbolos e princípios japoneses de escrita através dos desenhos e figuras. Na Pintura de Rosto e Concurso de Sorriso, as crianças terão contato com pinturas de rosto que remetem à maquiagem tradicional japonesa.

O Mini Festival das Estrelas é uma atividade criada exclusivamente para a Área da Criança. O Tanabata Matsuri é um dos festivais de origem oriental mais conhecidos no Brasil. Seu grande reconhecimento tem base na combinação da lenda do festival, somado à decoração colorida dos enfeites e da esperança dos pedidos que são feitos durante este festival.

Os grupos escoteiros Águia de Haia e Caramuru organizam a atividade do Hanami, um piquenique que acontece na época que as flores de cerejeira (sakura) começam a cair. Segundo a tradição, quando estas pétalas caem na sua tigela (tchawan) é um sinal de boa sorte. A atividade reproduzirá esta tradição japonesa em horários específicos.

Festival das Estrelas






O Festival das Estrelas - São Paulo Sendai Tanabata Matsuri é conhecido como maior festividade tradicional do Japão no Brasil, onde relata a Lenda de uma certa princesa Orihime e seu amado Kengyu podendo o casal encontrar uma vez por ano num dia do mês de Julho.
Assim surge a Lenda e estória que neste dia as pessoas fazem pedidos e desejos no tanzaku (papeleta colorida) e amarra no bambu para que possa realizar os desejos.As ruas do bairro da Liberdade prestam homenagem ao lendário sentimento de amor e carinho entre Orihime e Kengyu, proporcionando para os visitantes uma beleza única e inesquecível com enormes enfeites suspensos de papel colorido que simboliza as estrelas do Tanabata, uma sensação de leveza e graça que as enormes caudas ao balanço do vento imitam os cometas cruzando o céu.

  • Data: 07 e 08 de Julho de 2007 (Sábado e Domingo)
  • Local: Praça da Liberdade, Rua Galvão Bueno e Rua dos Estudantes.
  • Bairro: Liberdade - São Paulo - SP

Colônia Japonesa comemora 99 anos de imigração


Neste domingo o bairro da Liberdade festejou os 99 anos de imigração japonesa no Brasil com o Bunka Matsuri, sobre o qual fala a nota abaixo.
Minha colega de trabalho Mari China há dois anos compõe o grupo de Taiko Ryukyiu Kokui Matsuri Daiko que mistura os tradicionais tambores orientais com muita dança e se apresenta em muitos eventos nipo-brasileiros. Mari e sua irmã Mayumi são descendentes de japoneses da ilha de Okimnawa, local de onde vieram alguns dos mais famosos ícones da cultura japonesa a se popularizar no ocidente.
Parabenizamos aqui seu exemplo em manter viva a tradição de seus antepassados e, como os outros participantes dos belos matsuris, nos presentear com momentos tão especiais.


3º Festival Bunka Matsuri - A Festa da Cultura Japonesa

Festa celebra a chegada da comunidade nipônica no Brasil


Em comemoração aos 99 anos da imigração japonesa, a comunidade nipo-brasileira organiza o 3º Festival Bunka Matsuri - A Festa da Cultura Japonesa . O evento celebra a diversidade cultural do Japão, com suas músicas e danças típicas.

Entre as atrações estão programadas demonstrações da Cerimônia do Chá (chadô), sumiê (pintura com tinta sumi) e workshops grátis de shodô (caligrafia japonesa com tinta sumi). Algumas técnicas de jogos de raciocínio e demonstrações de artes marciais também fazem parte da festa. Para os jovens, uma atração são as mostras e oficinas de manga e anime.

Os visitantes podem encontrar pratos típicos da culinária japonesa, como yakisoba, yakitobi (espertinho de frango) e tempurá. Os interessados podem fazer um passeio monitorado pelo Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil e uma exposição de projetos e atividades programadas para a celebração do Centenário da Imigração, em 2008.

O sentido da expressão Bunka Matsuri equivale à cultura e festa.

Notícia que saiu nesta segunda-feira pela manhã no Bom Dia São Paulo.
Bom Dia São Paulo
A festa animou o bairro da Liberdade, no centro da capital. ...Foi a terceira edição do Bunka Matsuri. Em português, Festa de Cultura.

para ver o vídeo clique aqui.