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Banco Nossa Caixa patrocina série de documentários sobre a história da imigração japonesa no Brasil

Filmes mostram a trajetória dos imigrantes no país - da chegada, a bordo do navio Kassato Maru, no porto de Santos, às dificuldades iniciais e à integração com a cultura brasileira
O Banco Nossa Caixa patrocina a série de documentários “Histórias da Imigração Japonesa”, dirigida por Chico Guariba e produzida pela ONG Ecofalante – entidade sem fins lucrativos que tem por objetivo trabalhar temas voltados à educação, cultura e meio ambiente. O projeto é composto por cinco filmes produzidos para TV e DVD com duração de 24 minutos cada. O lançamento do primeiro deles está previsto para julho. Os demais serão lançados nos meses subseqüentes. Os documentários fazem parte das comemorações do centenário da imigração japonesa no Brasil e marcam o apoio do Banco Nossa Caixa à celebração da data histórica.
A Nossa Caixa investiu R$ 200 mil na iniciativa com respaldo da Lei Rouanet. “Por meio de projetos como esses, o Banco Nossa Caixa homenageia a colônia japonesa, cuja importância é indiscutível no desenvolvimento econômico, social e cultural do estado de São Paulo”, afirma o presidente do banco, Milton Luiz de Melo Santos.
Os filmes apresentam depoimentos de imigrantes e seus descendentes. Os relatos são acompanhados de fotos, vídeos e documentos. Os temas abordados são:
  • “Ser imigrante”
  • “Os imigrantes no campo”
  • “Os imigrantes nas cidades”
  • “As trocas culturais entre Brasil e Japão”
  • “Caminhos futuros”
As dificuldades iniciais em trabalhar em um país com idioma e clima muito diferentes do Japão e outras características culturais muito distintas – a arquitetura, os casamentos, a educação dos filhos, a culinária, as atividades artísticas e esportivas e as inúmeras contribuições à cultura brasileira - são alguns dos aspectos abordados nos filmes.
A produção dos documentários conta com apoio da Bunkyo - Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e Assistência Social - e da Associação para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa.

Participação do público
O público poderá contribuir com a série de documentários patrocinada pelo Banco Nossa Caixa com depoimentos, fotos, vídeos ou documentos relacionados à história da imigração japonesa no Brasil. Para tanto, os interessados deverão preencher até o final de março um formulário, disponível no site www.nossacaixa.com.br. As contribuições serão encaminhadas para análise do documentarista Chico Guariba, da Ecofalante, e as selecionadas serão informadas aos destinatários por telefonema. Aqueles que participarem da produção terão seus nomes creditados nos documentários.

Japoneses no Vale do Ribeira e Sudoeste paulista
A série “Histórias da Imigração Japonesa” foi idealizada a partir do documentário “Os japoneses no Vale do Ribeira e Sudoeste Paulista”, dirigido e produzido no início de 2007 por Chico Guariba e patrocinado pelo Banco Nossa Caixa. O trabalho foi distribuído em julho de 2007 às diretorias de ensino do estado de São Paulo para exibição em escolas públicas estaduais.
O documentário conta a história de um grupo de imigrantes japoneses que, após desembarcar no porto de Santos em 1808, usou trens e pequenas embarcações fluviais para chegar à região do Vale do Ribeira – área isolada e marcada pela intensa presença de mata virgem. No Vale do Ribeira, os imigrantes iniciaram o cultivo do arroz, da banana e do chá.
Muitos imigrantes pretendiam enriquecer no Brasil e, depois, voltar ao país de origem, exatamente como os atuais "dekasseguis", seus descendentes, que hoje fazem o caminho inverso. Com a Segunda Guerra Mundial (1947), os imigrantes abandonaram a idéia de voltar ao Japão e adotaram o Brasil como pátria.

Outras homenagens
Além de patrocinar a série de documentários, o Banco Nossa Caixa apóia também outras iniciativas em homenagem à colônia japonesa. Entre 10 de dezembro e 11 de janeiro, o banco promoveu a exposição “Japão – um perto distante”, no Espaço Nossa Caixa Arte e Cultura. A mostra foi uma das primeiras atividades promovidas na cidade de São Paulo em comemoração ao centenário da imigração japonesa. Foram expostas 17 obras de 13 jovens artistas que abordaram o Japão a partir de um olhar ocidental registrado em fotografias, xilogravuras, impressões digitais, lápis de cor, grafite, estêncil e cerâmicas. Os trabalhos expressam elementos da cultura japonesa pop, contemporânea e tradicional.
Outro projeto apoiado pelo banco, por meio da Lei Rouanet, é a criação do Museu de Arte Moderna Nipo-Brasileira Manabu Mabe, que ocupará o espaço do antigo Colégio Campos Sales, localizado na Liberdade. A inauguração deve ocorrer ainda este ano. O espaço está sendo restaurado para abrigar um acervo considerado por especialistas como um dos mais representativos da arte moderna nipo-brasileira, com obras de artistas como Handa, Tamaki, Tanaka, Susuki, Higaki, Fukushima, Ohtake, Shiró e Manabu Mabe, pintor japonês naturalizado brasileiro, reconhecido mundialmente por seus quadros abstracionistas de cores vivas e grandes dimensões.

Maiores informações:
  • Assessoria de Imprensa Banco Nossa Caixa
  • Rua XV de Novembro, 111 – 5º andar.
  • São Paulo – SP / CEP – 01013-001
  • Telefones: 11 3244 6246 / 6248 / 6381 - Fax: 11 3244 6624
  • E-mail: imprensa@nossacaixa.com.br
  • Website:www.nossacaixa.com.br

Liberdade não é mais japonesa

Da Folha Online: Em São Paulo, Liberdade atrai chineses, coreanos e nordestinos

O bairro da Liberdade, no centro de São Paulo, é hoje um bairro predominantemente chinês, mas que mantém sua identidade nipônica devido ao interesse dos jovens pelo Japão. É o que defende o pesquisador japonês Koichi Mori, da USP. "Os imigrantes japoneses prosperaram, seus filhos se graduaram em universidades, tornaram-se médicos, advogados, e não havia herdeiros para os estabelecimentos comerciais", diz Mori. "Os chineses começaram a se estabelecer no bairro e adquiriram essas lojas."

"O chinês é um comerciante profissional", diz o nissei Tsuguo Kondo, 52, presidente da Associação dos Expositores da Feira da Praça da Liberdade. "Em geral, ele manteve o nome japonês da loja e continuou vendendo produtos japoneses."

Kondo vende yakisoba na feira do bairro há mais de três décadas e garante que, embora chineses e japoneses já tenham sido rivais em guerras, ao menos na Liberdade os dois povos têm convivência tranqüila: "É uma das coisas boas do Brasil, aqui todos se relacionam pacificamente".

Yen Jen Mei Lim, que veio da China para o Brasil em 1964, de navio, é dona de uma das lojas assumidamente chinesas da Liberdade, a Banri. "Aqui não tem apenas japonês, a Liberdade já é chamada de bairro oriental. Há muitos chineses e alguns coreanos", afirma. Para ela, é essa mistura de povos que atrai visitantes para o bairro.

Mori explica que, devido à sua localização central, a Liberdade sempre atraiu imigrantes. "No século 19, era reduto dos italianos", diz. Atualmente, orientais e seus descendentes dividem o bairro com imigrantes de outras origens, principalmente nordestinos.

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  • Especial

    Episódios da Imigração na Folha Online

    da Folha Online: Confira episódios da trajetória da imigração japonesa no Brasil
    Neste ano de 2008 é comemorado o centenário da imigração japonesa no Brasil. Conheça alguns episódios da trajetória dos japoneses no país:

    O tratado e a viagem

    Em 1907, o governo brasileiro publica a Lei de Imigração e Colonização, permitindo a migração entre os dois países. Em novembro daquele ano, o empresário Ryu Mizuno fecha acordo com o secretário de Agricultura de São Paulo, Carlos Arruda Botelho, para a introdução de 3.000 imigrantes japoneses.

    Em 28 de abril de 1908, o navio Kasato Maru parte do porto de Kobe, no Japão, rumo ao Brasil. O navio chega ao porto de Santos (litoral de São Paulo) com 791 imigrantes a bordo, 52 dias depois. Foram percorridas 21 mil milhas. A viagem marca o início da imigração japonesa.


    Arte/Folha de S.Paulo

    A adaptação

    Recém-chegados, os imigrantes foram distribuídos em seis fazendas paulistas para trabalhar principalmente nas lavouras de café. A até então próspera cafeicultura passava por um momento de grave crise, provocada pela concorrência internacional.

    Más condições de moradia e alimentação e dificuldade no entendimento com os fazendeiros em função da língua e da diferença de costumes são alguns dos motivos para o êxodo dos japoneses do campo para os centros urbanos

    O êxodo

    Após seis meses, dos 773 imigrantes enviados às fazendas, 430 já haviam deixado esses locais. Muitos foram trabalhar no cultivo de verduras e batatas em outras cidades, na capital e no interior paulista. Outros tentaram a sorte nas estradas de ferro da Noroeste, formando comunidades no Paraná e Mato Grosso, ou trocaram o Brasil pela Argentina.

    A cidade

    Após deixar as fazendas de café, uma parte dos imigrantes japoneses optou pela capital. Em 1912, os imigrantes japoneses passaram a residir na rua Conde de Sarzedas. O principal motivo era o preço baixo do aluguel e a localização central, o que permitia fácil locomoção aos locais de trabalho.

    Na mesma época, começaram a surgir atividades comerciais, escolas e estabelecimentos voltados à comunidade nipo-brasileira, que formariam o que hoje conhecemos como o bairro da Liberdade.

    Segunda Guerra

    Com a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os imigrantes sofrem uma série de restrições. O governo de Getúlio Vargas rompe relações diplomáticas com o Japão, fecha o consulado do país e ordena a suspensão da publicação dos jornais em língua japonesa.

    Escolas são fechadas e a comunidade não pode ouvir a transmissão de rádio e nem mesmo falar seu idioma. Em 6 de setembro de 1942, o governo decreta a expulsão dos japoneses das ruas Conde de Sarzedas e Estudantes.

    Somente em 1945, com a rendição do Japão, é que a situação se normaliza na comunidade.

    Novos imigrantes

    Com a derrota na Segunda Guerra, o Japão perdeu o domínio sobre Taiwan, Coréia e Manchúria. Mais de 6 milhões de japoneses tiveram que retornar ao arquipélago, agravando o cenário de miséria e destruição. A política migratória foi retomada em abril de 1952. O Brasil volta a receber nipônicos para atender às indústrias paulistas que necessitavam de mão-de-obra. Após a guerra, mais de 53,5 mil japoneses chegaram ao Brasil.

    Dekasseguis

    O termo dekassegui designa qualquer pessoa que deixa sua terra natal para trabalhar, temporariamente, em outra região. A crise brasileira e o crescimento da economia japonesa em meados dos anos 80 fazem com que muitos brasileiros nikkeis tentem a sorte no Japão. São os dekasseguis. Calcula-se que, em 1999, esses trabalhadores enviaram cerca de US$ 1,5 milhão ao Brasil.

    Nihongo wakaranai (não entendo japonês)

    Meu texto postando ontem no site Abril no Centenário da Imigração:

    Nem tinha tempo agora, mas vou escrever para contar de um puxão de orelha.
    Estou alterando o texto que postei ontem, 09/01 (falando de Terra Natal e Sobrenome), um dia depois de publicá-lo porque recebi uma mensagem do gentil Silvio Sano me explicando que as palavras sobrenome e terra natal - Miyoji (miyodi) e Furusato (furussatô) - estavam grafadas erroneamente.
    Aproveito para falar de dois assuntos.
    Primeiro, não falo japonês. Não sei se culpo minha falta de tempo, o fato de ser sansei (neta de japoneses portanto), ser mestiça de pai nissei (noto que as mães passam mais esta "cultura dentro de casa") ou se é uma falha da minha mesmo. Enfim, não entendo e o pouco que estudei quando morei em Tokyo vive em atrito com o que aprendi da Batian (que nasceu na Era Taishô) e com o que se fala nos kenjinkais e seinenkais que já frequentei. Aprendi com um método chamado Japanese For Busy People, da AJALT (http://www.ajalt.org/sfyj) e lá o método se baseava na grafia Hepburn, que é uma das várias utilizadas para romanizar o japonês. Para mim o único chan (tian) que continua com T é de Batian, porque acostumei a chamar a minha avó assim. Mas o resto, é "chan", como chamo meu filho Enzo, En-chan (Enzinho, né?), e Gio-chan (Giorginho). Estas são apenas algumas das imensas diferenças que separam o Japão de meus avós do "meu" Japão.
    Ainda hoje, quando alguma pessoa de Niigata (província de origem da Batian Matsuno) visita a empresa, o pessoal comenta que eles falam com sotaque do interior. Claro que eu não consigo distinguir nada, mas enfim, falo com sotaque caipira várias palavras, especialmente da culinária. Meu esposo, que descende de italianos, espanhóis e portugueses, mas teve o bom senso de estudar um pouco de nihongo no Bunkyo de Curitiba, me corrige freqüentemente e me ensina algumas regras de etiqueta japonesa que eu não conhecia.
    Enfim, no lado japonês não tive uma educação social, minha mãe (neta de alemães e portugueses) achava tudo tão lindo e educado no Japão e na conduta de minha Batian que nunca questionou se os hábitos eram finos ou não. Eram, simplesmente, irreparáveis. E o carma que eu carrego do cônjuge brasileiro saber mais do que o nikkei vem dos meus pais: minha mãe sempre apreciou mais a cultura japonesa do que meu pai, que é brasileiro por dentro e japonês só por fora. (brincadeira)
    A outra questão é sobre os nisseis. Empiricamente eu separo os nisseis em dois tipos: os que tiveram sua cultura preservada pelos pais, o que começa pela manutenção do idioma como língua principal dentro do lar, e os que não tiveram esta imersão cultural e receberam mais estímulo para adaptação ao país onde nasceram. Meu pai corresponde a esta geração e, grosso modo, posso considerar que seus cinco de seus sete irmãos também. Apesar de terem aulas de nihongo no sítio (ministradas pelo irmão mais velho, a quem chamei sempre de "tio Nissan"), eles não falam o suficiente do idioma dos pais. Lembro-me nitidamente de ter visto, escondida, minha Batian ralhar com meu pai duas vezes, ela falando e ele simplesmente respondendo: hai, hai. Cresci acreditando que era um imenso respeito dele não responder mal à mãe, mas hoje sei que era pura falta de vocabulário - ou, quem sabe, até de entendimento!
    Ao se aposentar no Banestado (como muitos filhos de imigrantes, meu pai foi um funcionário público de carreira, para alegria de seu pai), ele foi trabalhar no Japão para conhecer a terra dos pais. Lá viveu o que muitos nisseis passaram: o constrangimento de parecer japonês, mas não ser. E usar o bom e velho "nihongo wakaranai" era uma saída rápida para a falta de habilidade na conversação. A mesma habilidade que os pais nisseis esperam que seus filhos sanseis tenham com idiomas que, na opinião deles, nos dariam um futuro melhor, como o inglês, eventualmente espanhol e francês. Estudei em escola técnica (Cefet-PR) com muitos nikkeis e considero que a minha geração foi a da negação do nihongo. Assim, cá estou eu, tendo morado dois anos no Japão falando basicamente o inglês. E continuo sendo alguém que "nihongo wakaranai" (não entende japonês).
    Como se sairão meus yonseis? Creio que serão como esta geração de filhos de dekasseguis que estudou um pouco lá, um pouco aqui e consegue fazer a síntese do Brasil e Japão melhor do que nós.

    Quais alimentos foram trazidos ao Brasil pelos japoneses?

    Encontrei agora este link no Abril no Centenário da Imigração Japonesa comentando quais alimentos foram trazidos ao Brasil pelos japoneses. A matéria é da revista Superinteressante, de 1/12/2007, de autoria de Natália Suzuki e Patrícia Stavis.
    Em Curitiba há uma história sobre isto, de que os imigrantes, que chegaram na região só a partir da década de 1930, já como proprietários de terras na região de Morretes porque as companhias de imigração não eram bem-vindas no Paraná, foram responsáveis pelo ingresso de várias hortaliças na dieta do curitibano. Eles e os italianos, radicados na longínqua região de Santa Felicidade, levavam de carroças as verduras para serem vendidas no Largo da Ordem, centro histórico da cidade. Não é à toa que gosto daquela região!
    Sobre as uvas, sempre achei que eram trazidas pelos italianos, levadas para a região de Jundiaí pelo Cereser. Vivendo e aprendendo. Mas como os italianos trouxeram a uva para vinho e a uva itália é uva de mesa, para comer, tem certo fundamento!


    alimentos

    Ovos, maçã Fuji, uva-itália, morango, pimenta-do-reino e poncã: fotocortesia dos japoneses.

    Pensou em um festival de sushis e sashimis? Pense maior. No total, os japoneses trouxeram mais de 50 tipos de alimentos ao Brasil. Os primeiros provavelmente foram as variedades de caqui doce e a tangerina poncã, que chegaram nos anos 20. Mas foi a partir da década de 1930 que a maioria dos novos gêneros aportou por aqui. O cenário era favorável aos agricultores japoneses: comprando ou arrendando lotes de terras das fazendas cafeeiras falidas após a crise da Bolsa de Nova York, os pequenos proprietários dedicaram-se a uma variedade de culturas que não eram populares no Brasil. Muitos imigrantes traziam mudas junto com suas bagagens nos navios. Foi o caso do morango e até mesmo de um tipo de fruta insuspeita: a uva-itália, que apesar de ser italiana, como o nome entrega, pintou no Brasil por mãos japonesas, na década de 1940.

    A coisa era mais fácil quando vinha por meios oficiais, via acordos de cooperação entre os dois países. De tempos em tempos, o governo nipônico liberava sementes para cultivo no Brasil, como as da maçã Fuji, em 1971. Junto com as comidas “inéditas”, os japoneses trouxeram técnicas para ampliar a escala de produção de gêneros alimentícios já presentes no país, mas ainda restritos ao esquema de fundo de quintal, como o alface, o tomate, o chá preto, a batata e o emblemático exemplo da produção de frangos e ovos. A avicultura brasileira apenas ensaiava um vôo de galinha até a década de 1930. A atividade só decolou de vez com a importação de aves-matrizes do Japão e com a experiência dos imigrantes japoneses nas granjas.

    Consultoria: Célia Sakurai, pesquisadora do Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil.