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Dekassegui mochileiro dá volta ao mundo

Jornal Tudo Bem - Dekassegui mochileiro dá volta ao mundo

Dekassegui mochileiro dá volta ao mundo
Cansado da rotina da fábrica, brasileiro decide mochilar e percorre 25 cidades de 13 países

Fascinado pela Grécia, Gonçalves passou mais de duas semanas no país.
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Em um trem, o brasileiro conheceu Satoru, um japonês deficiente que se tornou seu amigo

Ao completar 10 anos de trabalho no Japão, cansado da rotina na fábrica e determinado a quebrar o gelo de alguma forma, num certo dia de abril deste ano Moacir Araújo Gonçalves, 33 anos, decidiu visitar os familiares no Brasil. Antes, porém, queria conhecer alguns países. Sem um planejamento traçado, colocou uma mochila nas costas e, quando percebeu, já havia percorrido 25 cidades de 13 países, durante quase três meses.

Fascinado por analisar as diferenças culturais entre os povos, o brasileiro, que reside em Chita (Aichi), começou sua aventura por Hong Kong e Macau, e depois pegou um vôo para Paris. Então, saiu pela Europa sem destino certo. “Depois da França, conheci a Holanda, Alemanha, Suíça e Áustria, sempre observando o mapa e decidindo para onde ir”, conta Gonçalves. “Da Áustria, eu pretendia seguir para a República Checa e, depois, Polônia, Suécia, Dinamarca, Letônia e Lituânia. Mas, ainda na Áustria, perdi um trem e decidi ir para onde o trem seguinte rumaria. Resultado: ao invés da República Checa, segui para a Hungria.”

O imprevisto mudou totalmente o itinerário do brasileiro, que depois seguiu para Romênia, Turquia, Grécia, Itália e Espanha, onde finalizou sua excursão pela Europa. “O mais interessante é que eu me propus a fazer algo e fiz. Devo muito disso ao total apoio da minha esposa Karina e das minhas filhas Rafaela e Isabela”, destaca. “Acho que muitos brasileiros se aprisionam ao trabalho no Japão porque pensam apenas no dinheiro. Eu fiz essa viagem para me desprender dessa rotina e provar para mim mesmo que sou capaz de cumprir uma meta, por mais louca que ela possa parecer.”

Uma boa surpresa da viagem foi ter conhecido Satoru, um japonês portador de deficiência física, morador de Kobe (Hyogo), dentro de um trem, no caminho entre Áustria e Hungria. “Quando eu o vi, me interessei em fazer contato, porque já passei mais de três meses numa cadeira de rodas quando sofri um acidente de moto e sei como é difícil. Ele ficou surpreso porque o abordei em japonês, fizemos amizade e eu ofereci ajuda”, lembra. “De certa forma, essa foi uma maneira de retribuir toda a gratidão que tenho pelo Japão. Além disso, ganhei um amigo que prometeu visitar minha casa.”

Cultura
Apaixonado por Arte, o aventureiro viu muitas relíquias históricas, em visitas ao Museu do Louvre (França), ao Museu Picasso (Espanha) e à Capela Sistina (Itália), entre outros pontos. Amante de livros, também refletiu sobre passagens históricas, ao conhecer Istambul (Turquia), Atenas (Grécia) e Roma (Itália). “Não quero ficar me gabando desta viagem. Meu propósito é mostrar que qualquer dekassegui é capaz de fazer o que eu fiz, desde que se liberte de alguns medos e acredite na própria capacidade de realizar algo que deseja”, filosofa.

Gonçalves comenta o aprendizado que teve com a viagem. “Em todos os lugares, há pessoas boas e ruins. Além disso, percebi que o comportamento e as reações de cada um a determinadas atitudes dependem da formação cultural”, reflete. “Por exemplo, os alemães são muito enérgicos e, numa primeira impressão, pensei que eles eram rudes comigo. Mas percebi que esse é o jeito deles. Da mesma forma, talvez um japonês pode achar que o meu jeito de falar é meio agressivo.”

O brasileiro já tem novos desafios em mente: “tenho muita curiosidade de conhecer Austrália, África do Sul, Quênia, China, Israel e Egito”, finaliza.

Turismo no Japão

Se você vai ao Japão só a passeio, as dicas do Nihonsite podem lhe ajudar:

As maiores atrações do Japão para visitantes estrangeiros residem na enorme multiplicidade de atrativos culturais, na grande variedade de encantos naturais e no povo verdadeiramente hospitaleiro.

Nação que avança a passos largos para a vanguarda do futuro com suas indústrias de alta tecnologia, ao mesmo tempo em que preserva uma herança de milhares de anos de uma história que pode ser traçada até as épocas mitológicas, o Japão vive o grande desafio da coexistência do antigo e do moderno.

O Japão possui um grande número de santuários e templos que têm uma história de 1.000 a 2.000 anos. Para grande surpresa dos que os visitam, a maioria não se encontra em estado de "ruína", mas ainda servir como centro de atividades religiosas e fonte de tradições culturais e de estilos de vida. É realmente estimulante ver santuários e templos banhados pelo tempo, ou bairros seculares de samurais, coexistindo em harmonia com a sociedade moderna.

O verdadeiro arquipélago japonês consiste em mais de 3.000 ilhas, ao redor das quatro principais, Hokkaido, Honshu, Shikoku e Kyushu, que se estendem em 3.000km de norte a sul, das zonas sub-árticas até as subtropicais. Seu clima é caracterizado por quatro estações bem definidas, que saúdam os turistas com as respectivas belezas cênicas em qualquer época que se visite o Japão. As cerejeiras em flor na primavera, o verde viçoso do início do verão, as folhagens escarlates no outono, e as paisagens de neve no inverno simbolizam as quatro estações. Desde a antigüidade, as quatro estações inspiram a literatura e as artes japonesas. Entre elas, notabilizam-se os poemas haiku de dezessete sílabas, que contém uma frase sazonal, e os desenhos delicados dos kimonos, dos objetos em laca e em porcelana.

A natureza do Japão é também generosa ao oferecer aos visitantes um brinde : as águas termais. Como faz parte do anel de fogo do Pacífico, o Japão é um paraíso para as termas, com tantas águas minerais que jorram em todo o país. Sua estada numa das hospedarias em estilo japonês, conhecidas como ryokan, numa estância termal provavelmente lhe proporcionará inesquecíveis e vívidas recordações do Japão.

Rodeado de água e de formações rochosas, o Japão é rico em bênçãos do mar e da montanha. Assim, a culinária japonesa é famosa por seu paladar delicado e saudável. Além dos pratos mais conhecidos como o sushi, o sashimi e o tempurá, cada localidade possui suas próprias iguarias, que agradam ao paladar e oferecem uma experiência sensória estimulante. Mas não será preciso sentir saudades de sua própria culinária. As principais cidades do Japão oferecem quase todos os tipos de comidas do mundo todo.

Além disso, as metrópoles como Tokyo proporcionam todas as formas de entretenimento urbano, desde as artes tradicionais japonesas como o Nô, o Kabuki e o Bunraku até concertos de orquestras mundialmente conhecidas e de artistas populares. Para conectar estes centros populosos com cidades menores existe uma rede de transportes altamente desenvolvida - comboios expressos shinkansen, auto-estradas e rotas aéreas domésticas. O Japão é, no seu todo, um organismo que combina grandes cidades cosmopolitas e comunidades regionais possuidora de raízes profundas nas culturas locais. O que é comum em qualquer lugar que se visite, é o calor humano e a hospitalidade das pessoas. A maior atração do Japão pode ser encontrada no seu povo hospitaleiro.



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VISTO PARA TURISMO

  • Comprovante de renda (original e xerox - Traveller check, recibo de compra de moeda estrangeira, declaração de imposto de renda, contra-cheque.

  • Passagem de ida/volta, ou print de reserva da viagem (original e xerox)

  • Obs.: Para retirada do passaporte com visto faz-se necessário a apresentação da passagem aérea e uma cópia da mesma.

  • Formulário preenchido e assinado (Original, fornecido pelo Consulado do Japão)

  • 01 foto 3X4 (nítida e recente)

  • Passaporte com validade mínima de 06 meses

  • Cópia da identidade do requerente

OBS: Prazo para estada no Japão: 3 meses

Documentos Necessários para requerer o Visto:
Obs.:
Os documentos necessários irão depender também do local de residência do requerente, sendo aconselhável entrar em contato com o Consulado de seu Estado para mais informações.

· VISTO ESPECÍFICO (Para longa permanência)

1 - Filho(a) de japoneses:

  • Kosekitôhon (original, com 1 ano de validade)

  • Certidão de nascimento (xerox autenticada)

  • Xerox autenticada da identidade do pai ou mãe (daquele que é japonês)

  • Carta de garantia do Japão e comprovante de renda do fiador. O(a) fiador(a) deve ser parente e deverá estar residindo no Japão.

  • Atestado de residência do fiador japonês

  • Preenchimento de 2 vias de um formulário em inglês

  • fotos 5X5 (nítidas e recentes)

  • Cópia da identidade do requerente

OBS: Se o(a) fiador(a) for estrangeiro, será necessário apresentar, além do comprovante de renda, xerox do passaporte para a conferência da assinatura e comprovante de registro de estrangeiro. No caso do(a) fiador(a) for pessoa de nacionalidade japonesa, os documentos necessários são: comprovante de residência, comprovante de renda e xerox do passaporte ou Kosekitôhon.

2 - Cônjuge japonês(a)

  • Kosekitôhon (original, com 1 ano de validade) Certidão de Casamento (xerox autenticada)

  • Identidade do cônjuge (xerox autenticada)

  • Carta de garantia do Japão e comprovante de renda do fiador (caso o(a) fiador(a) seja estrangeiro(a), além do comprovante de renda, será necessário a apresentação do comprovante do registro de estrangeiro e cópia do passaporte para a conferência da assinatura). O fiador deve ser um parente e estar morando no Japão.

  • Atestado de residência do fiador

  • Preenchimento de duas vias de um formulário em inglês

  • Duas fotos 5X5 (nítidas e recentes)

  • Passaporte

  • Cópia da identidade do requerente

OBS: Quando o casal for viajar junto, deverá apresentar xerox das passagens aéreas.

Frases úteis para o dia a dia:

O cumprimento é feito através de uma reverência, onde a pessoa inclina-se para frente; seu grau de inclinação depende da situação do momento e do grau de relação entre as pessoas envolvidas. Este gesto é chamado "odigi" e significa respeito e afeição. Cumprimentar é um hábito muito apreciado que os japoneses fazem questão de cultivar.

Cumprimentos básicos:

  • Ohayo gozaimasu = Bom dia
    Konnichiwa = Boa tarde
    Kombanwa = Boa noite
    Oyasuminasai = Boa noite (quando irá dormir ou quando se despede de alguém à noite)
    Sayonara = Até logo, adeus
    Hajimemashite = Muito prazer
    Ogenki desu ka = Como vai?

Outras palavras e frases importantes:

  • Arigatô gozaimasu = obrigado(a)

  • Iie doo itashimashite = por nada, não há de quê

  • Sumimasen = desculpas, por favor. Utilizado quando se pede desculpas, ou quando irá pedir um favor, informação a alguém

  • Shitsurei shimasu = com licença, quando pedir licença para passar, para entrar na casa ou escritório de alguém, também quando você se retira de algum local antes que outras pessoas

  • Gomenkudasai ou gomen nasai = me desculpe

  • Hai = sim

  • Iie = não

  • Watashi no namae wa ---- desu = Meu nome é ---

  • Watashi wa burajiru kara kimashita = Venho do Brasil

  • Doko desu ka? = Onde fica, onde é

  • Ikura desu ka? = Quanto custa?

  • Takai desu = É caro

  • Yasui desu = É barato

  • Irashaimassê = Seja bem vindo

  • Wakarimashita = Entendi

  • Wakarimasen = Não entendo

  • Motto Yukkuri itte kudasai = Por favor, fale mais devagar

  • Chotto matte kudasai = Espere um momento, por favor.

  • Kanko kyaku desu = Sou turista

  • X nichikan taizai no yotei desu = Quero ficar x dias

  • Ryogaejo wa doko desu ka? = Onde fica o guichê de câmbio

  • Shinkoku suru mono wa arimasen = Não tenho nada a declarar

  • Azukarisho o kudasai = Por favor, dê-me o recibo de depósito

  • Basu (densha) noriba wa doko desuka? = Onde fica a plataforma/ponto de ônibus/trem?

  • Kippu uriba wa doko desu ka? = Onde se vendem as passagens?

  • Toirê wa doko desuka? = Onde fica o banheiro?

  • Nihongo wakarimasen = Não entendo japonês

  • Porutogarugo o hanaseru hito wa imasu ka? = Tem alguém que fale português?

Etiqueta no Japão

Os costumes e normas de etiqueta do Brasil e Japão são diferentes em muitos aspectos, o que tem causado mal-entendidos, equívocos e situações às vezes constrangedoras.
Para que os estrangeiros possam conviver de forma tranqüila e sem problemas dentro da sociedade japonesa, é preciso aprender e respeitar os costumes e as pessoas. Também é muito valorizado o respeito aos vizinhos, mantendo um bom relacionamento e cooperação mútua.

O cumprimento é feito através de uma reverência, onde a pessoa inclina-se para frente; seu grau de inclinação depende da situação do momento e do grau de relação entre as pessoas envolvidas. Este gesto é chamado "odigi" e significa respeito e afeição. Cumprimentar é um hábito muito apreciado que os japoneses fazem questão de cultivar.

Ao dirigir a palavra a outra pessoa:

Sama ou San


Quando for falar com outra pessoa, sempre chamá-la pelo sobrenome, seguido de "san" ou "sama"(forma polida) que quer dizer senhor, senhora ou senhorita. Somente chamar pelo nome ou apelido quando esta pessoa autorizar para tal.
No caso de pessoas que você não saiba o nome, quando pedir alguma informação, dizer "sumimasem" (por favor) seguido da pergunta.
Na empresa, quando se trata de superiores, chamá-lo pelo cargo, por exemplo : Sr. Presidente = shatyô-sama.
Antes de começar a refeição, todos dizem "itadakimasu" e ao terminar dizem "gochiso sama". São frases que expressam apreciação e agradecimento pela refeição.

Geralmente os japoneses comem com pauzinhos (hashi ou ohashi). A tigela de arroz é colocada à sua esquerda e a de sopa à direita, e os hashi são colocados em frente a elas, na horizontal.
O correto é segurar o hashi com a mão direita e usar a esquerda para levantar as tigelas de arroz e de sopa para comer, podendo beber a sopa diretamente da tigela. Já os outros pratos e tigelas ficam sobre a mesa. Quando houver pratos que serão degustados por todos, terá um talher ou hashi para cada prato, onde você irá utilizá-lo para se servir.
Quando não houver talher ou hashi, deverá se servir utilizando seu próprio hashi do lado oposto ao que você está comendo, mas dependendo do prato, seu hashi poderá ficar sujo, então poderá ser pedido um talher ou hashi para o prato, ou se estiver entre amigos ou pessoas mais íntimas, poderá dizer para não se importarem e se servirem com o próprio hashi, sem precisar utilizá-lo ao contrário.
Enquanto estiver comendo o arroz, e quiser pausar, deverá deixar o hashi em cima da tigela na horizontal ou sobre hashioki (descanso de hashi). Não espete o hashi no arroz, isto significa arroz servido em velório.
Quando os japoneses tomam sopa, é costume fazer barulho com a boca, dizem que é demonstração de apreciação ao prato.
Geralmente em restaurantes, antes de se servir, é oferecido um oshibori (toalhinha úmida para limpar as mãos). É falta de etiqueta limpar o rosto, o pescoço, etc..

Chinelos e sapatos

Ao entrar numa casa típica oriental, tire os sapatos na entrada (genkan) e calce os chinelos próprios para serem usados dentro de casa. Quando entrar numa sala ou quarto de tatami ( uma esteira feita de palha e coberta de junco tecido), deve se tirar os chinelos e deixá-los no corredor. Geralmente existem chinelos próprios para o banheiro também.

Quartos

Para dormir, as pessoas usam colchões estofados e colchas (futon), colocados no chão do quarto. De manhã, são recolhidos, dobrados e colocados no armário, podendo-se usar o mesmo quarto de dormir para sala de jantar ou sala de estar.

Sala de jantar ou sala de estar

Geralmente é usada uma mesa baixa, com almofadas (zabuton) para se sentar, de joelhos, mas poderá esticar as pernas também, embaixo da mesa. No inverno, existem estas mesas baixas com sistema elétrico especial na parte de baixo (kotatsu), onde há cobertor e por cima é colocado um tampo da mesa. Você se mantém aquecido colocando-se as pernas embaixo da mesa.

Banho

A casa japonesa possui um cômodo que é feito apenas para banho, chamado ofurô, banho de imersão. A banheira é quadrada e funda, onde é colocada água fria e aquecida com aquecedor especial, alguns a gás e outros por eletricidade.

Antes de entrar na banheira, deverá lavar o corpo e somente entrar depois de se enxaguar, pois a água não é trocada cada vez que uma pessoa a utiliza, tomando-se o cuidado para não sujar a água, pensando no próximo que irá utilizá-la.

Meishi - cartão de visitas

No Japão, é comum fazer a troca de cartões de visita (impresso com nome da empresa, seu cargo, nome, endereço e telefone) quando se encontram pela primeira vez. O meishi esclarece a posição, status e grupo hierárquico da pessoa dentro da empresa, desempenhando um papel importantíssimo numa sociedade onde o grau hierárquico é muito respeitado.

Qualquer pessoa pode fazer, pedir para imprimir um meishi da maneira que desejar.
Já um meishi da empresa, deverá possuir o nome da empresa, seguido de seu cargo, nome , endereço e contato. Num encontro de negócios ele possui um papel importante, é imprescindível que você possua seu meishi, pois poderá ser considerado falta de etiqueta e rude não possuí-lo. O cartão de visitas no Japão possui um papel muito diferente e muito mais importante que em outros países.

Entrega-se o meishi com as duas mãos, o mesmo ao receber. Não dobre nem escreva no cartão e, se possível, tenha em mãos o "meishi-ire", um porta cartão. Se não tiver, guarde-o no bolso interno do paletó ou em sua carteira.
Tente memorizar o nome, posição e empresa da pessoa. O meishi é um instrumento importante e também útil para que seu nome seja lembrado, e também para que você não se esqueça com quem esteve.

ANIME, OVA, MANGA e MOVIE

  • MANGA - histórias em quadrinhos japonesas. Na maioria das vezes, um mangá bem sucedido se torna um anime e vice-versa.

  • ANIME - desenho japonês, pode ser uma série de tv, um ova ou um movie. Este é feito para todo tipo de espectador, adultos, homens, mulheres, adolescentes, etc.

  • OVA - original video anime, desenho feito para ser vendido em video, costuma ter poucos episódios e qualidade superior a das séries de tv.

  • MOVIE - filmes feitos para o cinema, costuma ter melhor qualidade que um ova.

A Cerimônia do Chá

A Cerimônia do Chá ou Chanoyu, também conhecido como Chado (Caminho do Chá), é um passatempo estético no Japão, que é a arte de servir e beber o "matcha", um chá verde pulverizado. Existe todo um ritual e respeito para com a cerimônia.

É uma das principais artes tradicionais do Japão, pode-se dizer que representa a síntese da cultura e do espírito japonês.

O chá foi introduzido no Japão através da China, por volta do século VIII. O "matcha", que é utilizado na Cerimônia do Chá, foi trazida da China no século XII. O chá era muito precioso e, além de bebida, era considerado remédio.
A popularidade do chá é universal, porém, em nenhuma outra parte do mundo sua contribuição ao meio cultural foi tão notável, quanto no Japão, onde seu preparo e apreciação adquiriram sentido estético e evoluíram como uma forma distinta de arte.
No Japão, as pessoas, ao serem convidadas para uma reunião de chá, costumam comparecer com antecedência : aguardam sentadas em uma pequena sala, desfrutando da companhia uma das outras e desligando-se das atribulações do cotidiano.

O anfitrião terá cuidado da preparação da sala, talvez pendurando um "kakemono" (pintura ou caligrafia sobre papel ou seda, montada sobre um rolo de papel geralmente emoldurado com brocado), acendendo o fogo para ferver a água para o chá e terá também preparado uma pequena refeição caprichosamente escolhida, tudo com o objetivo de tornar a reunião o mais agradável possível.

Esse encontro representa a manifestação clara de uma sensibilidade interior que se adquire através do estudo e da disciplina do Chado, o Caminho do Chá. Chado é um termo relativamente recente, com o qual se designa o ritual de preparar e tomar o chá, originado no século XV.

O chá verde em pó servido no ritual foi inicialmente introduzido no Japão por monges Zen, quando de seu regresso da viagem de estudos na China, durante o século XII. Nessa época, o chá era utilizado como um suave estimulante, que favorecia ao estudo e à meditação, tendo sido valorizado também como uma erva medicinal.
A partir dessa origem modesta, mestres de chá, devotos do Chado, desenvolveram uma estética, que se inseriu na cultura japonesa. Houve, entretanto, um mestre de chá que, durante toda a sua existência, concebeu essa filosofia como um estilo de vida e instituiu o Chado como um meio de transformar a própria vida em uma obra de arte. Esse mestre foi Sen Rikyu ( 1522-1591 ).

Proeminente figura nas artes e também na política de seu tempo, os ideais estéticos de Sen Rikyu estão no âmago das artes e artesanatos do Japão e constituem a base do requinte e da elegância japoneses.

As Sete Regras

Uma vez perguntaram a Sen Rikyu sobre o que se exigia na Cerimônia do Chá. Ele respondeu que era uma questão de observar sete regras:

1. Fazer uma tigela satisfatória de chá;
2. Colocar o carvão de lenha, para a água ferver eficientemente;
3. Prover senso de calor no inverno e frescor no verão;
4.Arranjar as flores como se estivessem no campo;
5. Estar pronto antes do tempo;
6. Estar preparado em caso de provável chuva;
7. Agir com máxima consideração para com seu convidado.

De acordo com o que é sabido sobre este diálogo, a pessoa que fez esta pergunta ficou muito zangada com Rikyu, dizendo que eram questões simples que qualquer um poderia manejar. Rikyu respondeu que ele poderia ser o discípulo de quem conseguisse executar e divulgar sem falhas.
Esta história nos conta que a Cerimônia do Chá é basicamente preocupada com atividades do cotidiano, já para dominar isto requer ótimo cultivo. Neste senso, a Cerimônia do Chá é descrita como a Arte da Vida.
Os monges Zen, que introduziram o chá no Japão, estabeleceram os fundamentos espirituais para o Chado. Baseados numa intuitiva busca pela essência da realidade, os preceitos do Zen Budismo deram aos mestres do chá uma amplitude para desenvolver a estética do chá. Veio incluir, não apenas as regras para preparar e servir o chá, mas também a manufatura dos utensílios, o "conhecimento" das belas artes e das artes aplicadas, o "desenho" e a construção das salas de chá, a arquitetura dos jardins e a literatura.

Quase quatrocentos anos se passaram desde que Sen Rikyu percorreu as ruas de Kyoto, porém a cidade permanece, ainda, rica com seu legado. Hoje, a quinze minutos do Palácio Imperial de Kyoto, encontram-se as propriedades de duas ramificações da família Sen. Uma dessas, é a residência de Soshitsu Sen XV, décima quinta geração descendente de Sen Rikyu e atual Grão Mestre da Escola Urasenke de Chá.

Material fornecido pelo:
Centro de Cha do Urasenke do Brasil

Conteúdo : Marina Mityo Fuziwara
Site : www.nihonsite.com

Gafes em outros países

Dicas para quem vai viajar para o exterior, do Passagens Aéreas.

Gafes - O Que não fazer em alguns países

Muitos de nossos hábitos, costumes, gestos, e atitudes tem conotação que poderão deixar você numa baita saia justa no exterior. Veja abaixo alguns deles:

  • Gafes: o que não fazer no Oriente

INDIA

  • Não pega bem usar roupas justas e muito decotadas, você chamará muito a atenção

  • Pele clara é muito admirada pelos indianos

CHINA

  • Jamais recuse a comida que lhe oferecerem, é um verdadeiro insulto. Se não conseguir, disfarce, coma um pouco e espalhe o resto pelo prato.

JAPÃO

  • Os japoneses sempre cumprimentam as pessoas curvando-se para frente com insistência, demonstram mais respeito.

  • Falar alto pega muito mal, gargalhar de uma piada é ainda pior, principalmente para as mulheres

  • É indelicado espirrar diante de outras pessoas

  • Toma-se sopa direto na tigela, sem colher

  • Não se espera receber gorjetas por serviços prestados

  • Não elogie demais um japonês, ele irá encarar como falsidade

  • Gafes: o que não fazer nos EUA e Canadá

ESTADOS UNIDOS

  • Fumar em recintos fechados é, além de muito indelicado, proibido em vários restaurantes, aeroportos, prédios comerciais e shopping centers. Olhe ao seu redor para ver se existem sinais de "proibido fumar", pergunte à recepcionista de restaurante se o mesmo tem área para fumante, procure por áreas exclusivas para fumantes em alguns estabelecimentos públicos antes de acender seu cigarro, as multas são pesadas e no mínimo você vai passar pelo vexame de ser convidado a se retirar do recinto, pois o patrulhamento antitabagista é muito severo.

  • Não cumprimente alguém com beijinhos e abraços, a não ser que esta pessoa já esteja familiarizada com este hábito brasileiro. Normalmente o americano estende a mão para o cumprimento.

  • Sempre que você esbarrar acidentalmente em alguém, diga "excuse me" ou "sorry".

  • Nunca esqueça de acrescentar a gorjeta à conta do restaurante, caso você seja atendido por um garçom ou garçonete. A gorjeta é parte forte do salário deles. E ao carregador de malas do hotel ou aeroporto costuma-se dar a gorjeta de US$ 1 por volume.

  • Chegue sempre no horário marcado, seja para um jantar, almoço de negócios, reuniões, consultas ou simples encontro informal. Ao reservar uma mesa num restaurante, espera-se que a pessoa chegue com cerca de quinze minutos de antecedência e quem convidou deve ser o primeiro a chegar.

  • Evite confusões com autoridades

  • É indelicado perguntar quanto uma pessoa ganha ou pesa

  • É prudente sempre perguntar como uma pessoa prefere ser chamada, pelo primeiro nome ou sobrenome precedido por Miss, Mrs ou Mr.

CANADÁ

  • Canadenses não gostam de comparações sobre seu país com os EUA

  • Os canadenses também prezam pela pontualidade

  • Gafes: o que não fazer na Europa

FRANÇA

  • Jamais use palitos de dente em público.

  • É indelicado um homem estar de pé, com as mãos no bolso, conversando com alguém

  • Não se usa chamar alguém pelo primeiro nome em contatos comerciais

  • Os franceses sempre lhe tratarão muito melhor se você demonstrar conhecer algumas palavras em francês

INGLATERRA

  • "Pontualidade Britânica" é verdade, os ingleses são os mais pontuais do mundo. Um trem, por exemplo, parte com horários quebrados, às 8h31

  • Ao contrário dos americanos, os ingleses fumam muito, nos bares, hotéis, restaurantes, todo lugar

  • Os ingleses acharão você um verdadeiro bárbaro se o virem molhar o pão no molho que sobrar em seu prato

ITÁLIA

  • Os italianos comem vários tipos de pratos numa mesma refeição, mas não ache estranho se a salada vier depois do prato principal

  • Como os ingleses, os italianos fumam muito e em todos os lugares

  • Nunca apalpe uma fruta para ver se está madura, você poderá ser xingado

ALEMANHA

  • O homem sempre toma a iniciativa do drinque, nunca as mulheres

  • Um homem nunca deve tirar o paletó e arregaçar as mangas, mesmo se estiver muito calor, pode parecer muito desleixado

  • Quando estender a mão para cumprimentar alguém nunca deixe a outra mão no bolso, isso demonstra muita falta de educação

ESPANHA

  • Espanhóis também fumam em toda parte

  • Não estranhe se encontrar o comércio fechado após o almoço, os espanhóis costumam fazer a "ciesta" por algumas horas

  • Gafes: o que não fazer em outro país

Diferenças culturais, este é o ponto!

Muito cuidado! Você pode não achar estranho se comportar normalmente durante uma viagem ao exterior. Para nós, brasileiros, pode parecer que tudo está normal, mas aos olhos de estrangeiros pode virar grosseria.

Viagem ao exterior a trabalho, turismo ou estudos será sempre motivo de análise quanto ao comportamento adequado a cada lugar por onde você passar.

Se você optar por se hospedar numa homestay (casa de família), mais profunda deverá ser a avaliação pessoal em conhecer um pouco mais sobre a cultura local, para que você não só evite cometer gafes quanto se surpreenda com a atitude deles.

O brasileiro é conhecido por ser um povo caloroso, amigável, divertido mas também por achar que pode tudo em qualquer lugar do mundo. Aquele "jeitinho brasileiro" pode ser considerado um grande insulto e demonstração de falta de educação lá fora. Falar alto em público, andar em grupo pelas ruas às gargalhadas, fotografar pessoas, cumprimentar as pessoas com beijinhos e abraços, chegar atrasado, fazer certos sinais com as mãos, infringir leis de trânsito e fumar em recintos fechados são alguns detalhes que poderão criar situações extremamente embaraçosas para você. Usar um minúsculo biquíni brasileiro pode chamar muito a atenção, mesmo nos países europeus onde o topless é algo visto com muita naturalidade.

Como evitar? Primeiro observe as atitudes das pessoas, na dúvida pergunte para alguém, não se sinta envergonhado, não há nada errado em perguntar. Mas cuidado, lembre-se que uma palavra traduzida ao pé da letra para outro idioma, pode dar um sentido completamente diferente àquilo que você quer expressar. Procure sempre ter consigo um guia turístico do país a ser visitado e pequenos dicionários de bolso, que além de tudo ajudam o turista conhecer as frases mais importantes.

Alguns exemplos a considerar

Gestos e sinais utilizados com as mãos podem trazer sérios embaraços, pois um mesmo sinal pode significar coisas muito distintas em diferentes países:

Um círculo feito com o polegar e o dedo indicador é algo obsceno para os brasileiros, mas para os americanos significa OK, para os japoneses sinal de dinheiro, para os franceses algo sem valor e para os alemães é o mesmo que xingar alguém de idiota.

Na Tailândia e na Bulgária, os movimentos de sim e não feitos com a cabeça, são invertidos. Na Austrália, o "V" da vitória ou o gesto de "positivo" quer dizer que você está mandando alguém para um lugar muito indevido. Na região da italiana Sardenha, na Turquia e na Grécia, o gesto usado para pedir carona vira um convite sexual. Nos países árabes é grosseiro sentar-se e mostrar a sola dos sapatos, pois é considerada a parte mais suja.

  • Uma gafe inesquecível, por Isis de Freitas Carvalho

Minha irmã foi para o Canadá estudar e conheceu muitos japoneses que também eram estudantes. Uma noite todos saíram para um barzinho e depois de pedirem bebidas resolveram brindar. Minha irmã levantou seu copo e disse: "tim-tim". Os japoneses ficaram horrorizados e levaram o maior susto. Minha irmã e os outros brasileiros que estavam lá não entenderam o porquê do espanto.

Depois é que a situação foi esclarecida: "tim-tim" é como chamam o genital masculino no Japão!

Depoimento de Isis de Freitas Carvalho, Valinhos/SP

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Dicas para viajar em avião

Do Fatos & fotos de viagens

Dicas para viajar confortável em Avião

(ops, é impossível viajar confortavelmente em avião, exceto em primeira classe!)

1 Não deixe de registrar equipamentos eletrônicos de valor no guichê da Polícia Federal antes de embarque, depois do check-in, supondo que você não despachou os valores, claro. Esse procedimento evita que ao retornar você tenha seu produto taxado como importação.

2 Se você tem máquina fotográfica (não dessas portáteis, mas as mais valiosas), filmadora, lap top, palm top e outro eletrônico importado, vá até o guichê da Polícia Federal no eeroporto, preencha a “Guia “Registro de objetos estrangeiros” e registre seus equipamentos. Você só rpecisará fazer isso uma vez. Guarde junto do Passaporte pra quando precisar mostrar toda vez que viajar.

3 Tentar ludribriar a Receita Federal (Alfândega) é mico. Se vai comprar algo acima de 500 Dólares, prepare-se para declarar e pagar o imposto de 50% do que exceder esse valor (se vc não declarar, ao passar pela luz vermelha, acresça mais 20% de multa!). Pode ser até que o agente vá com a sua cara e te libere de pagar o imposto! E não adianta esconder porque suas malas passarão pelo Raio X e nada escapa dele. Faça suas contas antes de viajar, verifique os preços dos produtos que deseja comprar e acresça neles o valor do Imposto de Importação (sem a multa, claro, porque vc. vai decalrar direitinho…). Assim você saberá se vale a pena comprar lá fora ou aqui. Lembre-se que nem sempre é mais barato lá fora. Aqui você paga em reais, em geral pode parcelar e ainda tem a garantia no Brasil.

4 Apresente-se 3 horas antes do horário previsto para o vôo no balcão da Cia Aérea. Eles recomendam 2 horas, eu, 3. Especialmente em viagens aos Estados Unidos.

5 Marque seu assento antecipadamente.

6 Prefira assentos no corredor aos na janela. Você terá maior mobilidade e incomodaré menos os passageiros vizinhos.

7 Os melhores lugares pra quem gosta de esticar as pernas são os assentos junto às saídas de emergência;

8 A bordo, o ar condicionado é muito forte. Leve sempre um agasalho leve;

9 O ar das cabines é extremamente seco, por isso, hidrate-se, beba muito líquido;

10 Não beba bebidas alcoólicas. O álcool resseca ainda mais a pele e o corpo;

11 Leve colírio Lacrimaplus, que tem a composição igual à da lágrima humana. Não tem contra-ndicaçãos ao contrário dos colírios com cloreto de sódio, que ressecam ainda mais;

12 Leve soro para o nariz. Ajuda a evitar o ressecamento;

13 Viajando com crianças, leve sempre coisas que elas gostam, tais como livrinhos e canetas pra colorir, joguinhos e até DVD portátil, carrinhos, bonequinhos, etc, para distraí-las. Pense numa viagem de 10 horas confinada num avião. Vale até jogo da velha, jogo da forca, porrinha, jogo da memória e tudo mais pra ajudar a distrair os pequenos. Só não valem aqueles joguinhos eletrônicos com som ligado. Ninguém merece criança chata. Nem mesmo os pais.

14 Seja compreensivo com a eventual irritação de seus filhos, mas não seja permissivo com eles ao ponto de deixá-los fazer o que quiseem e perturbarem todos os demais passageiros;

15 Os assentos sitados na direção das asas dos aviões sofrem menos os efeitos das turbulência. Isso vale para os que enjoam ou têm medo. Lembre-se SEMPRE: turbulência Não derruba avião! (na proximavez que estiver numa estrada, abra a janela do carro e bote sua mão espalmada, com a palma virada para o chão, e sinta que ela balança ao sabor do vento. A turbulência é exatamente esse efeito, o avião vencendo a resitência ao ar.)

16 Leve uma mini farmácia pra vcê e para seus filhos;

17 Leve uma mini necessaire para vc e seus filhos, com itens básicos de higinene pessoal em embalagens pequenas;

18 Dor de ouvidos. É comum sentir-se dor de ouvido durante o vôo, especialmente na decolagem e no pouso, devido às alterações rápdias de pressão do ar, o que é bastante comum nas crianças. Se isso ocorrer, simule bocejos (quanto mais aberta a boca, melhor), simule mastigação, inspire e segure o ar o mais que puder e solte-o lentamente, um pouco de cada vez, abra e feche a boca repetidas vezes, (escancarando mesmo, até sentir um ‘estalo’ na mandíbula e no ouvido), masque chicletes e repita alternadamente esses procedimentos;

19 Inchaço dos pés. Por permanecermos muito tempo sentados, os pés e pernas sofrem por causa da má circulação e retenção de líquidos. Mexer os pés várias vezes durante o vôo, ficar de pé e caminhar, botar um pé de cada vez sobre o assento (como se fosse sentar cruzando as pernas) e massageá-los, ficar de pé e fazer relaxamento e distensão (como os atletas corredores), enfim, exercitar as pernas e os pés da melhor maneira que encontrar, é a solução. Novamente: evite sapatos apertados.

20 Náuseas, enjôo… Eu jamais senti isso, mas sei que é comum, muitas vezes associada ao estresse medo de avião. Primeiramente, evite o álcool e hidrate-se, não leia, coma pouco e alimentos leves e, por fim, tome um remédio que vocÊ colocou previamente em sua mini farmácia de bordo.

21 Além de etiquetar sua bagagem, etiquete seu filho também. Ponha nele uma carteirinha contendo informações pessoais, endereço, destinos, datas, telefone celular, e tudo mais que ajudar vc a encontrá-lo caso se perca dele. Ensine-o a como proceder em caso de perder-se. Uma boa dica é dizer a ele que apenas você deve procurá-lo, não o inverso. Determine que ele pare e fique no lugar até vc encontrá-lo;

22 Evite sapatos apertados. Leve meias descartáveis para andar descalço pelo avião sem ter que se calça a cada vez que levanta. (se vc não gostar de andar descalço, leve uma legítima “havaianas”;

23 Leve caneta esferográfica para preencher os formulários de imigração e alfândega no avião. Faça isso assim que recebê-los para ter tempo de tirar dúvidas e, esquecendo-se, não ter que fazer isso no desembarque;

24 Vista-se confortavelmente (mas não precisa ir de bermuda, camiseta e chinelo!);

25 Leve seu Tocador de MP3 (se tiver um). CD players não são permitidos;

26 Reconfirme seu próximo vôo (ou seu vôo de retorno). É obrigação de todo passageiro reconfirmar seu vôo com pelo menos 48 horas de antecedência. A Cia. aérea poderá cancelar sua reserva. Assim sendo, vale sempre chegar com bastante antecedência ao aeroporto no caso de não ter efetuado a confirmação. O Conciérge (Portaria) de qualquer hotel pode fazê-lo por você, mediante apresentação de cópia de seu bilhete;

Dicas de bagagem

Do Fatos & fotos de viagens

A Bagagem de Mão no avião

O transporte de bagagem gratuita obedece regras interanacionais estabelecidas pela IATA (International Air Transportation Association).

A bagagem de mão - também chamada de “bagagem de cabine” - é toda aquela carregada por você para o interior da aeronave, seja mochila, mala ou saco. É considerada como bagagem não registrada , sob a inteira responsabilidade do passageiro.

A soma das dimensões ( altura, largura e comprimento ), não pode ultrapassar 115 centímetros e seu peso não pode exceder 5 quilos. Portanto, vc pode levar uma dessas malas de rodinhas, com dimensões apropriadas e regulamentadas para caber no interior dos bagageiros acima dos assentos e mais uma bolsa de mão, mala ou equipamento que possa ser acomodado embaixo do assento do passageiro.

Outra sugestão é que você não despache itens como remédios, jóias, dinheiro, documentos, chaves, celulares, eletrônicos e objetos frágeis e de valor. Leve-os consigo na bagagem de mão, obedecendo sempre peso e tamanho permitidos.

As Cias. aéreas têm sido especialmente rígidas na fiscalização das dimensões e peso, muitas vezes exigindo que vc pese também a mala de mão ao despachar sua bagagem e realizar o check-in e, ainda, colocá-las num gabarito para verificar se suas dimensões encontram-se dentro do padrão.

Recomendo consultar os sites das Cias. aéreas no capítulo “Bagagem”. Lá você ficará a par de tudo o que é permitido, as regras e as dicas para evitar transtornos e despesas adicionais.

Da bagagem em geral:

Antigamente um passageiro em vôo internacional podia despachar apenas uma mala, gratuitamente. Hoje esse limite é de duas malas, com peso máximo de 32 kg cada uma e dimensões máximas de 158 cm (62 polegadas) cada.

O Sistema Por Peça (Piece Concept) independe da casse da passagem (Econômica, Executiva, Primeira) e é aplicada igualmente para adultos e crianças para e de destinos como Estados Unidos/ Canada, entre América do Sul e Europa/ Oriente Médio/ África do Sul; entre o continente americano (área 1) e o continente asiático via pacífico.

Todavia, é muito importante lembrar que mesmo vc fazendo um vôo internacional, se voar internamente (domesticamente) por países para onde for, estará sujeito às regras de vôos domésticos para efeito de franquia de bagagem. Isso quer dizer que vc pode carregar duas malas, das mesmas dimensões, porém com 23 kg cada uma, apenas. E mesmo em vôos internacionais entre países, dependendo da classe de sua passagem, poderá ter apenas 20 kg de bagagem, sem pagar excesso, que pode custar até 20 euros por quilo! Portanto, pergunte ao agente de viagens ou à cia. aérea sua franquia de bagagem.

Programe-se para não exceder esse peso/volume em vôos domésticos, caso contrário pagará por excesso nos vôos internos.

Outra dica importante é não exceder o peso máximo por mala, isto é, não aianta carregar uma com 42 kg e outra com 22 porque o peso total permitido (64 kg) não é a soma dos dois volumes, mas sim o máximo permitido por volume. Distribua bem sua bagagem entre as malas e lembre-se de retirar “peso-morto”, como embalagens, shampoo e sabonete, etc. Livre-se de tudo o que não for necessário na hora de arrumar sua mala. Posos garantir que é um exercício gostoso vc radicalizar, como se estivesse tentando bater um record eliminando coisas absolutamente desnecessárias.

Despachar bagagem pode sair mais barato, mas aos custos devem-se somar os gastos com despachante aduaneiro, armazenagem e liberação na alfândega. E sua bagagem será despachada em avião de carga.

No entanto você pode despachar quantas malas quiser, pagando por isso, evidentemente, ao custo de US$ 75 a US$ 100 por cada mala de até 32 kg cada uma, igualmente dentro das dimensões permitidas (158 centímetros cúbicos).

Nenhum pacote ou caixa poderá ser despachado como bagagem, salvo se estiver dentro de uma mala. Assim, se vc adquirir qualquer aparelho eletro-doméstico ou eletrônico, compre uma mala de baixa qualidade (do tipo daquelas de muambeiros do Paraguai) e ponha nela os produtos devidamente protegidos. Estando dentro das dimensões e peso estabelecidos, nenhum problema.

Recomendo consultar os sites das Cias. aéreas no capítulo “Bagagem”. Lá você ficará a par de tudo o que é permitido, as regras e as dicas para evitar transtornos e despesas adicionais.

  • Use malas com rodinhas (quanto menos aparentes as rodinhas, mais embutidas, mais duráveis serão as malas).
  • Evite malas com rodízios fraquinhos e pés plásticos muito proeminentes. Eles quebram-se facilmente.
  • Seja light: use embalagens pequenas para artigos de toalete.
  • Use cadeados com segredos (os de chave serão inutilizados caso sua bagagem necessite ser aberta pela segurança de aeroportos e vc. chegará com suas malas abertas)
  • Verifique se os hotéis dispõem de secadores de cabelos e ferro elétrico.
  • Nunca despache valores, jóias, remédios e câmeras. Carregue-os na mala de mão.
  • Em princípio, se não puder carregar todas as suas malas você mesmo, pense na possibilidade de não encontrar carregadores em hotéis, estaçãos de trêm e ônibus. Estando sozinho, pense na possibilidade de carregar apenas aquilo que você mesmo consiga transportar.
  • Mais do que nunca as Cias. aéreas estão exigindo que as bagagens tenham peso e medidas determinados, especialmente aquela que embarcará com você na cabine. A soma das dimensões (altura, largura e comprimento) dessa bagagem não pode ultrapassar 115 centímetros e seu peso não pode exceder 5 quilos.
  • Consulte os sites das Cias. aéreas e verifique os tipos e dimensões das bagagens que podem ser despachadas sem custo.
  • A gratuidade de bagagem despachada é de 2 malas de 158 cm e 32 kg por passageiro, em vôos internacionais e de 23 kg para cada uma das 2 malas, em vôos domésticos (inclusive no exterior)
  • Use identificadores de bagagem (dois para cada mala, no mínimo) e fitas coloridas (preferencialmente de duas cores em cada mala) para distinguir sua bagagem facilmente.
  • Recomendo o uso de cintas protetoras que “abraçam” as malas, como segurança contra abertura acidental dos fechos.
  • Ponha em apenas uma mala todas as compras feitas no exterior, o que facilitará a sua vistoria ao passar por alfândegas. Guarde todos os recibos de compras dos produtos para comprovação eventual ao regressar ao país e ter sua bagagem verificada pela polícia aduaneira.

Gabarito para medir mala para interior de avião.

  • Você pode despachar quantas malas desejar, de até 32 Kg cada, em viagens internacionais, ao custo de US$ 80,00 por mala. Toda mercadoria despachada em caixas e embalagens pagará preços diferenciados (e bem mais caros), calculados segundo critérios de “carga”, não de bagagem.
  • Uma mochila dessas de trekking é muito útil para usar durante os passeios que fizer, em viagem. Nela você pode botar pequenas compras que fizer durante o dia, equipamento fotográfio, guias, mapas, etc. Evite carregar muito e pense light quando for colocar o conteúdo de sua mochila, porque ao longo do dia excesso de peso pode detonar sua coluna. Recomendo o uso de um pequeno cadeado (com segredo, não com chave) no fecho da bolsa principal.
  • Leve uns sacos plásticos auto-selantes, tipo Zip-loc. Tenho certeza de que você os achará muito úteis.
  • Travesseiro? Eu não tenho vergonha de carregar um, daqueles leves e mais finos, de espuma! NADA melhor do que uma noite bem dormida.
  • Canivete suíço e/ou mini-kit de ferramentas de viagem (multi-tool). Evite qualquer tipo de ferramenta ou canivete que possa assemelhar-se a uma arma. Isso é óbvio em viagens aéras porque vc. Sequer embarca até com tesourinha de unhas, mas em viagens internacionais de trem, na Europa, por exemplo, isso pode ser um problema em checagem de bagagem de mão ao se cruzar fronteiras, por exemplo.
  • Abridor de latas/garrafa múltiplo, o mais leve possível.
  • Calço de borracha para porta (pode parecer besteira, mas dependendo do lugar onde você estiver hospedado ele será uma ótima trava de segurança.
  • Brindes: leve canetinhas, CDs, chaveiros e tudo mais que você puder imaginar, se tiver que presenteara alguém. Funciona muito bem com porteiros de hotéis, recepcionistas, camareiras, motoristas, guias e, especialmente, com crianças.
  • Chaves de casa (para não ficar na rua na volta pra casa!).

Como arrumar malas

Ponha os objetos mais pesados no fundo da mala, onde ficam as rodinhas. Sapatos, eletrônicos, necessaire, etc;

Levando mais de uma mala, ponha apenas roupas numa e calçados, eletrônicos, mini-farmácia, cosméticos, necessaire, adaptadores de tomadas, pilhas, equipamento fotográfio (exceto a câmera), etc, separadamente das roupas;

No fundo da mala bote calças de maneira a que ocupem toda a superfície do fundo, arrumando de maneira a que a cintura de uma coincida com as pernas de outra. Eu não recomendo dobrar no meio a ropua, e sim extendê-la ocupando o máximo do fundo da mala, dobrando apenas o que sobrar;

Acima dessas, camisetas e bermudas, shorts e roupas que pesem mais e amassem menos;

Distribua as roupas tentando ocupar toda asuperfície da mala;

Depois de botar as ropuas acima (as mais pesadas e que amarrotem menos) passe o elástico sobre elas para fazer uma nova camada de roupas;

Camisas e camisetas, blusas, saias eu recomendo que sejam postas ma a uma em sacos plásticos transparentes. Na hora de vc. pegar a roupa será muito mais fácil encontrá-la.

À medida que for tendo que re-arrumar a(s) mala(s), ponha as roupas sujas no fundo da mala. Tire todo o conteúdo dela e distribuas as roupas abertas, sem dobrar, ocupando o máximo possível da área útil da mala e depois feche por cima da última peça de roupa suja o elástico divisório, arrumando acima dele o restante da roupa limpa, da mesma maneira que arrumou da primeira vez;

casacos, paletós e capas devem ser abotoados e postos abertos, evitando ao máximo as dobras;

Lembre-se de colocar sempre na parte superior, sobvre as demais roupas, as mais leves, para que não amassem. Sempre que arrumamos as malas o fazemos com elas na posição horizontal, mas nunca as carregamos assim. Portanto, todas as coisas pesadas deverão ficar no fundo e na parte onde ficam as rodinhas.


A DIFÍCIL ARTE DE FAZER AS MALAS

Por Betina Monteiro

Matéria da Revista Viagem e Turismo de Novembro de 1995

Extraído da Coleção Viagem e Turismo em CD (Edição 2004)

Idéias, dicas e conselhos para melhorar a delicada relação entre o turista e suas incômodas companheiras de viagem

Não é à toa que mala, substantivo simples, feminino e singular, virou adjetivo. E de conotação pejorativa. Com alças ou rodinhas, ela é, disparado, o principal estorvo na vida dos viajantes. E a explicação para isso é simples: a mala tolhe a liberdade. Exemplos disso vêm da própria história desse objeto-de-carregar-coisas. Antigamente, usavam-se baús, enormes e pesadíssimos, que levavam de tudo: de roupas a talheres porque, afinal, as viagens eram quase mudanças (São Paulo ao Rio em uma semana, lembra-se?). No museu Vuitton, nos arredores de Paris, podem-se ver algumas destas curiosidades: malas-armário, malas-leito, malas-bar, malas-tudo. Hoje, as malas são infinitamente menores, mas ainda não diminuiu o tamanho do incômodo que elas trazem. E ele é diretamente proporcional ao tamanho da mala. Geralmente, exagerado.

É que, na dúvida entre um sapato e outro, normalmente levam-se os dois - e, depois, que alguém sente na mala para puxar o zíper! “O segredo está em usar o preto como cor básica”, ensina o estilista Walter Rodrigues, que também recomenda, para os homens, camisas e camisetas brancas, um blazer, uma roupa mais arrumada (para um compromisso súbito), um calçado confortável e outro mais elegante. Preto, é claro.

A mala feminina também pode ser bem resolvida com peças básicas de cores neutras: branco, preto, cinza ou marrom, no inverno; e branco e azul-marinho no verão. Não esquecer um tailleur e um básico tubinho preto. A jornalista Olga Krell, especialista em etiqueta e viajante assídua, leva sempre duas malas: uma na mão, com os sapatos, maquiagem, artigos de higiene e até um guarda-chuva. Já a professora Marta Dietrich mudou definitivamente o jeito de preparar a mala depois de, um dia, chegar no Marrocos sem ela. Era domingo, estava tudo fechado e não havia roupas ocidentais à venda. O jeito foi avançar na bagagem do marido e tentar adaptar. Do sufoco, Marta tirou a lição: misturar as roupas do casal em todas as malas.

A experiência pessoal ajuda, mas pequenos truques podem virar regras infalíveis de rapidez e boa organização na hora de fazer as malas. Nécessaires, por exemplo, são ideais para acomodar e localizar rapidamente produtos de higiene e beleza, remédios, bijuterias e outras miudezas. Levar sacos plásticos vazios para colocar a roupa suja é fundamental. E, para amassar menos, ternos e blazers devem ser dobrados do avesso.

Tão importante quanto arrumar bem uma mala é protegê-la. Alguns cuidados são obrigatórios: pendurar fitas coloridas ou marcá-las com adesivos; identificar (por fora e por dentro) com nome, endereço e telefone; e fechar todas com cadeado. Em nome da segurança, o must do momento é a plastificação. Em seis aeroportos do país, já se pode embalar a mala com o sistema Protec Bag, que além de evitar que ela se suje ainda é uma barreira extra às violações. Cada volume lacrado custa cerca de 12 reais.

Qualquer providência é útil, porque uma mala extraviada é problema na certa e o valor reposto nunca cobre todo o prejuízo. O seguro padrão das companhias aéreas prevê uma indenização de apenas 20 dólares por quilo. E, como regra geral, uma mala pode levar até 20 quilos, sua estimada bagagem valerá, no máximo, 400 dólares - com certeza um valor insuficiente para se comprar de novo tudo o que havia nela. Pode-se, no entanto, fazer um seguro extra no ato do check-in. Basta preencher uma declaração do conteúdo da mala e combinar o valor do seguro e do prêmio. Mas atenção: jóias, relógios, cheques de viagem e outros objetos de valor não têm cobertura. Por isso mesmo, a técnica em defesa do consumidor do Procon, Cláudia Mungioli, recomenda: nunca despache o que não se poderá substituir, como jóias de família e outros objetos queridos.

Se, com todos os cuidados, a esteira girar e sua mala não aparecer, reclame no balcão da companhia aérea e tente um acordo com a empresa, baseando-se, se for preciso, até em notas fiscais de compras. Em último caso, entre com um processo via Procon. Só entre janeiro e abril, o órgão recebeu 699 consultas diretamente ligadas a serviços prestados na área de turismo: 80 viraram processos.

Na prática, todo mundo conhece pelo menos alguém que já perdeu uma mala. Gente como o casal Ilka e Ricardo Cohen, que dançou em 1 800 dólares numa bagagem extraviada no trecho Los Angeles-Nova York-São Paulo. Depois de muita briga, eles conseguiram uma indenização de 638 dólares da American Airlines - pouco, é bem verdade, mas pelo menos mais do que teriam direito pelas regras vigentes. Mas, se voltar para casa sem a mala já é uma catástrofe, pior é chegar a um lugar estranho sem ela.

Vestindo roupas leves e com apenas um casaquinho na mão, a jornalista Rosângela Zorzo notificou a Alitalia, ainda na aeroporto de Roma, de que sua mala não chegara e, surpresa, descobriu que legalmente a companhia teria trinta dias para tentar localizar a bagagem antes de ressarci-la - e o pior é que era verdade. Conclusão: traumatizada, Rosângela nunca mais despachou uma mala, apesar dos problemas na hora de embarcar no avião. Nessas horas, não há quem não compartilhe do sonho do publicitário Washington Olivetto: “Poder viajar sem malas”.

É claro que se você seguir à risca os conselhos desta reportagem certamente evitará alguns aborrecimentos, tanto ao preparar quanto ao despachar uma mala. Mas, apesar disso, não se iluda: uma mala (no substantivo) é e será sempre uma mala (no adjetivo).

DICA-1

Bom senso:

a arma da boa arrumação Regra número um para uma mala bem-feita: a quantidade de roupas e o tamanho da mala devem combinar. Roupas de mais ficam amarrotadas, de menos, acabam se embolando.

DICA-2

Enrolar antes, para não desamassar depois camisetas de algodão e blusas de linha, dobradas e enroladas, não amassam. A dica vale também para meias, cintos e gravatas.

DICA-3

Sapatos ganham acomodação especial acondicionados em saquinhos de tecido, os sapatos devem ser colocados nos cantos.

DICA-4

Praticidade e elegância viajam juntas mulheres que não abrem mão da elegância e não querem ter trabalho devem abusar das peças de microfibra, que não amassam. E nunca levar roupas de linho.

DICA-5

Para vestir, é só desdobrar camisas: abotoadas, dobradas como novas e sobrepostas com as golas alternadas. As calças, com bolsos vazios, ficam no fundo.