Mostrando postagens com marcador dekassegui. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador dekassegui. Mostrar todas as postagens

Projeto sobre a saúde do dekassegui

Marina Kubota, uma amiga virtual e membro da comunidade Movimento Dekassegui no orkut, está desenvolvendo um projeto na área de saúde dos dekasseguis.
Ela precisa de relatos de dekasseguis relacionado à experiencias que tiveram na área de saúde no Japão. O projeto será enviado ao Ministério do Japão com a finalidade de ingressar profissionais brasileiros na área de saúde para atender a comunidade brasileira no Japão.
Para formatá-lo, ela precisa de relatos de dekasseguis que tiveram experiência relacionada aos temas:
  • qualidade do atendimento
  • dificuldade na comunicação
  • os prós e contras do atendimento de um profissional de saúde japonês
Se possível enviar relatos para: marinakubota@hotmail.com
Sua colaboração poderá beneficiar vários brasileiros que estão no Japão caso seja aprovado o projeto.

Ex-dekasseguis morrem no acidente da TAM

Márcio de Andrade e Melissa Ura moraram no Japão entre 2002 e 2005, quando voltaram para o nascimento da filha

do IPC Digital - ipcdigital.com
Homenagem de uma amiga da família a Melissa, Alanis, Márcio e André
Homenagem de uma amiga da família a Melissa, Alanis, Márcio e André ( )

Homenagem de uma amiga da família a Melissa, Alanis, Márcio e André



Entre as vítimas do acidente envolvendo o Airbus-A320 da TAM no dia 17, estavam três ex-dekasseguis de uma mesma família: Márcio Rogério de Andrade, 35, a esposa Melissa Ura, 29, André Ura, 25, irmão de Melissa e, Alanis, de 2 anos, filha de Melissa e Márcio.

A ex-dekassegui Melissa Ura residia em Birigüi, interior paulista. No ano de 2001, casou-se com Márcio Rogério, ex-jogador profissional do Bandeirante, time da cidade. Em 2002, ela resolveu arrumar as malas e tentar a sorte no Japão juntamente com o marido. Como Márcio havia sido jogador de futebol, ele conseguiu um emprego em uma escolinha de futebol na cidade de Kawasaki, onde dava aulas. Enquanto isso, Melissa trabalhava em uma fábrica de alimentos. Em 2005, o casal resolveu voltar definitivamente ao Brasil, pois Melissa estava grávida da filha Alanis. Após o retorno, Márcio começou a atuar como empresário de jogadores.

Bastante abalados, parentes da ex-dekassegui ainda estão perplexos com a perda inesperada de quatro pessoas da família. "Estamos muito chocados e ainda não conseguimos acreditar como uma coisa dessas aconteceu", ressalta Davson Roberto Ura, primo de Melissa.


Viagem

Márcio se deslocou para Porto Alegre aproximadamente duas semanas antes do acidente para tratar de negócios. A esposa Melissa viajou no dia 13 de julho, juntamente com a filha e o irmão para encontrá-lo. A intenção era retornarem juntos para a cidade de Birigui.

"No último contato que tive com Melissa ela estava um pouco triste, pois não poderia participar de uma festinha que a família faria no sábado. Ela estava acostumada a viajar de avião, pois já tinha ido ao Japão para trabalhar. Mas dizia que tinha medo dos momentos de aterrissagem e decolagem do avião", afirma o primo da ex-dekassegui.

O irmão de Melissa, André Ura, também havia trabalhado por um ano como dekassegui, entre 2003 e 2004. Vários familiares de Melissa ainda continuam em terras japonesas. A mãe, ao saber do acidente, decidiu voltar do Japão, onde estava trabalhando em Yokohama (Kanagawa), para acompanhar o velório. Os corpos seriam velados primeiramente em Monte Aprazível, cidade natal de Márcio, e posteriormente trasladados para Birigüi.

Na quinta-feira (19), parentes de vítimas do Acidente da TAM estiveram no Instituto Médico Legal (IML) para tentar o reconhecimento do corpo. Mas o trabalho é difícil em função do estado dos corpos. Segundo estimativas do IML, a identificação das vítimas não deve ser concluída em menos de um mês.


:: Sobe para 11 as vítimas nikkeis do vôo 3054 ::


  • Akio Iwasaki - 70, era gerente nacional de vendas da Monange, empresa em que trabalhava havia 30 anos. Deixa mulher, dois filhos e dois netos.
  • Alanis Ura de Andrade - 2, filha de Márcio de Andrade, 35, e de Melissa Ura, 29, que também morreram.
  • André Ura Doná - 25, cunhado de Márcio Rogério Andrade, irmão de Melissa Ura e tio de Alanis, de 2 anos, que também estavam no vôo da TAM.
  • Ciro Numada - 47, casado, dois filhos. Era diretor administrativo-financeiro de uma concessionária de carros .
  • Enrico Shiohara - 31, casado, funcionário da empresa de tecnologia Vignette. Retornava para casa após uma demonstração de produtos em Porto Alegre.
  • Heurico Tomita - 51, engenheiro civil, morava em Maringá (PR) e era dono da empresa Consolit Engenharia e Sistemas Construtivos e diretor do Sindimetal (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Maringá). Voltava de uma viagem de trabalho. Era casado e deixa dois filhos.
  • Mariana Suzuki Sell - 30, advogada, natural da cidade de Campos (Rio de Janeiro). Filha de uma tradicional família da cidade, a jovem estudou em alguns países e chegou a ser bolsista na Universidade de Kyoto, no Japão, entre os anos de 2001 e 2003. Trabalhava na área de Direito Ambiental.
  • Melissa Ura - 29, esposa de Márcio Rogério Andrade, moradora de Birigüi (São Paulo), mãe de Alanis, de 2 anos, e irmã de André Ura, 25, também vítimas.
  • Mirtes Suda - 50, solteira, sem filhos, era natural de São Paulo e fazia parte da assessoria técnica da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química).
  • Rogério Sato - 28, solteiro, funcionário do Banco Real, atendia a área de recuperação de crédito e fazia viagens rotineiras a Porto Alegre.
  • Vanda Ueda - 42, professora de Geografia do Departamento de Geociências da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Natural de Urânia (São Paulo), Vanda havia se mudado para Porto Alegre há 8 anos para lecionar na universidade.
Saiba avaliar os benefícios das empreiteiras
Com a economia aquecida e a escassez de mão-de-obra para determinadas vagas, o mercado de trabalho japonês tem vivido um momento de oportunidades. Na corrida para preencher os postos de trabalho vagos, muitas empreiteiras têm reduzido suas exigências e oferecido “atrativos” extras. Apesar da aparente “mina de oportunidades”, nem sempre os atrativos oferecidos são tão vantajosos. Muitos dos benefícios possuem “entrelinhas” que impõem uma série de condições. Além disso, um benefício é interessante para um perfil de trabalhador. Em alguns casos, os trabalhadores só tomam conhecimento dessas entrelinhas depois de terem aceito o novo emprego. Com o intuito de orientar o trabalhador sobre as melhores escolhas a fazer e quais cuidados tomar, o Jornal Tudo Bem esmiúça alguns desses atrativos oferecidos pelas empreiteiras.
Para o tantosha da área de auto-peças Rogério Fuji, além do aquecimento do mercado, o “êxodo” dos trabalhadores que aproveitam o final de ano para ir para o Brasil também motiva a escassez de mão-de-obra. Na opinião de Fuji, muitas das vagas que possuem “atrativos demais” são as que poucas pessoas querem.
Já o colega Milton Minoru, conta que, além do prêmio de assiduidade, a empreiteira tem oferecido um prêmio de apresentação para os atuais funcionários que levam amigos ou parentes. “É um estímulo para o nosso atual funcionário e ajuda a ‘filtrar’ candidatos”, explica ele. “Começamos a pagar o prêmio há poucas semanas, e já estudamos aumentar o valor.”
Em meio a tantos e distintos atrativos oferecidos pelas empreiteiras, alguns cuidados devem ser tomados pelos candidatos. Um deles é avaliar detalhadamente as entrelinhas dos benefícios oferecidos, que podem conter exigências ou condições demais, e tirar todas as dúvidas possíveis antes de assinar o contrato de trabalho. Outro é comparar os benefícios e o salário oferecido por uma empreiteira com as condições anunciadas por outra que lide com a mesma fábrica – ou serviço semelhante.

As vantagens para cada perfil

[-] Solteiros
Solteiros que não possuem dependentes, são mais “livres” para aceitar determinados benefícios. No caso da moradia, o custo é sempre mais elevado para quem mora sozinho do que para um casal ou uma família que divide o mesmo teto. Da mesma forma, o shakai hoken pode representar um custo mensal excessivo para quem quer poupar dinheiro rapidamente ou possui compromissos financeiros – remeter dinheiro para o Brasil, por exemplo.

[-] Casais/famílias
O aluguel de apartamento, sem vínculo com o emprego, é uma opção que oferece maior segurança e estabilidade. Para quem tem crianças, as creches podem ser vantajosas, desde que sua forma de trabalhar inspire confiança. Quem possui dependentes (crianças com menos de três anos ou idosos acima de 70 anos) deve analisar que o shakai hoken pode ser muito vantajoso em caso de eventual necessidade. Já para os casos de férias remuneradas e viagens, é preciso tentar negociar com a empreiteira a possibilidade de coincidir datas.

[-] Pessoas com mais de 45 anos
Para quem vive sozinho, a questão da moradia assemelha-se à situação dos solteiros – deve-se avaliar os prós e contras e estudar o orçamento mensal. Nesta faixa etária, o shakai hoken pode ter de ser acionado com maior freqüência e não deixa de oferecer segurança financeira, no caso de algum problema de saúde.

Os “atrativos” e suas “entrelinhas”

1 - Aluguel
Há empreiteiras que ajudam a alugar um imóvel, processo que costuma ser complicado para estrangeiros.
Fique atento: é preciso ter mais de três meses de trabalho e a escolha do imóvel deve ser feita num consenso entre a empreiteira e o funcionário – o que pode não ser tão simples.

2 - Apartamento
O imóvel fornecido pela empreiteira livra o funcionário dos processos das imobiliárias. Outra vantagem é que o imóvel dispõe de mobília básica.
Fique atento: a ocupação do imóvel está atrelada ao vínculo do trabalhador com o emprego. Em caso de demissão, o imóvel deve ser desocupado dentro de um prazo, muitas vezes, insuficiente para providenciar outra moradia.

3 - Creche
Para quem tem filho(s) pequeno(s), usar a creche da empreiteira pode ser vantajosa por causa da localização e facilidade de contato. A mensalidade varia de 30 mil a 50 mil ienes, com descontos para quem tem mais de um filho.
Fique atento: nem sempre as creches possuem estrutura e profissionais com a qualificação desejada. Todo cuidado é pouco no processo educacional e a recomendação é conhecer a fundo a creche antes de colocar seu filho lá.

4 - Férias remuneradas
Apesar de serem garantidas pela legislação, as férias remuneradas de dez dias por ano para todos os funcionários que cumprem pelo menos seis meses de trabalho não são dadas por todas as empreiteiras. Elas ainda são vistas como um “benefício”.
Fique atento: nem sempre o período coincide com os dias que o funcionário deseja ter. Para parentes ou casais que trabalham em uma mesma fábrica, as férias podem ser concedidas em datas diferentes – o que dificulta o planejamento de uma viagem.

5 - Kits de “sobrevivência”
Algumas empreiteiras oferecem brindes, como panela de arroz, futon e aquecedor, ou “kits de sobrevivência” (mantimentos e artigos de limpeza e higiene).
Fique atento: no caso dos eletrodomésticos, o uso está atrelado ao vínculo com o emprego. Em caso de demissão, poderá ser cobrado pelo desgaste desses bens.

6 - Mudança gratuita
Algumas empreiteiras oferecem mudança gratuita do funcionário, de regiões específicas do Japão. Outras oferecem o benefício para moradores de qualquer parte do arquipélago.
Fique atento: a concessão do benefício exige que o funcionário trabalhe um período mínimo de três a seis meses. Mas ele deve aceitar a proposta antes de conhecer o emprego oferecido.

7 - Passagem para o Brasil
Para “segurar” os funcionários nos empregos e evitar o “pinga-pinga”, há empreiteiras que oferecem a passagem aérea de volta
para o Brasil.
Fique atento: o benefício só será recebido se cumprir um longo período de contrato – de dois a três anos. Isso significa que, para receber o “prêmio”, terá que recusar propostas melhores de trabalho.

8 - Prêmio de admissão
Conforme a vaga postulada, algumas empreiteiras oferecem prêmios de admissão, que vão de 10 mil a 70 mil ienes.
Fique atento: o prêmio só é pago depois de o trabalhador cumprir um período mínimo de contrato, entre um e seis meses. Algumas parcelam
o pagamento.

9 - Prêmio de apresentação
Há empreiteiras que oferecem prêmios para quem apresentar um amigo ou parente e for admitido para determinados postos
de trabalho.
Fique atento: o prêmio só é pago se a pessoa indicada cumprir de três a seis meses de trabalho. Deve-se confiar na pessoa a indicar, pois o mau rendimento poderá “queimar o filme” de quem
a apresentou.

10 - Prêmio de assiduidade
Funcionários assíduos que não faltam e não chegam atrasados, podem receber prêmios por isso. O valor médio mensal é cerca de 10 mil a 15 mil ienes.
Fique atento: algumas empreiteiras são tolerantes, mas outras cortam parte do prêmio ou seu valor integral, independentemente do motivo da falta ou atraso (exemplos: doença, luto, tufão).

11 - Shakai hoken
Um número cada vez maior de empreiteiras tem incluído os trabalhadores no shakai hoken, seguro-saúde que cobre 80% das despesas médicas, entre outros benefícios (a edição da semana passada do Jornal Tudo Bem traz uma reportagem especial sobre
o assunto).
Fique atento: apesar de ser um plano eficiente, o shakai hoken consome 13,58% dos rendimentos do trabalhador e, futuramente, este percentual deverá aumentar. É preciso, também, verificar as restrições e entrelinhas do seguro.

12 - Sorteios
Ocasionalmente, nos períodos de economia aquecida (como o atual), algumas empreiteiras promovem sorteios entre os novos funcionários admitidos. Há prêmios variados: dinheiro, aparelhos eletroeletrônicos e até passagens para o Brasil.
Fique atento: o direito de concorrer a tais prêmios também exige que se cumpra certo período de contrato, que pode variar de três a seis meses. É preciso certificar-se da idoneidade
dos sorteios.

13 - Transporte para a fábrica
Para dar comodidade aos funcionários e ter a garantia de que não chegarão atrasados, há empreiteiras que oferecem transporte de
ida e volta.
Fique atento: se o veículo for transportar um número elevado de funcionários, o primeiro do trajeto de ida deverá sair de sua casa muito tempo antes do início do expediente – e o benefício poderá acabar trazendo transtornos. O mesmo ocorre com o último a ser deixado em casa.

14 - Viagens
Há empreiteiras que oferecem viagens, uma vez por ano, a pontos turísticos ou parques temáticos do Japão.
Fique atento: algumas empreiteiras lidam com um sistema de pontuação que, mais tarde, é revertido em viagens. Este sistema possui exigências que nem sempre são detalhadas, quando o benefício é oferecido.

15 - 30% de horas extras
Há empreiteiras que oferecem 30% de adicional de horas extras. Ou seja, 5% a mais do que estabelece a legislação
do Japão.
Fique atento: verifique se o salário pago por hora não está abaixo do mercado ou o serviço que vai ser executado é mais pesado que a média. Outra recomendação é saber se os 30% serão pagos por um tempo determinado ou se continuarão valendo por um longo período.

(JTB)
excluir


Vale a pena ter estabilidade no emprego?
Novamente esta é uma série que vi no Jornal Tudo Bem, como a que tratava do Mapa do Emprego no Japão.

Vale a pena ter estabilidade no emprego?
Em época de mercado aquecido, os brasileiros ficam atentos a salários maiores. Mas nem sempre é a melhor escolha. Saiba o que fazer
Quando as ofertas de emprego começam a surgir com força, as empreiteiras saem rápidas em busca de mais trabalhadores, que por sua vez, ficam mais ouriçados com perspectivas de novas oportunidades. A questão que surge agora é: vale a pena mudar de emprego? O que é mais importante: largar tudo por um salário maior ou manter a estabilidade no emprego?
Antes de pedir demissão do atual emprego pela primeira oportunidade aparentemente irrecusável, siga as dicas abaixo para tomar a melhor decisão:
1 - Não haja por impulso. Pare e reflita. Você tem certeza de que quer mudar de emprego?
2 - Você tem alguma garantia de que o novo emprego é realmente melhor do que o atual?
estabilidade X zangyo
A principal moeda, no entanto, que se deve ser levada em consideração, é a estabilidade. Quem pensa só no curto prazo não sai do lugar. É aquele que dá um passo para frente (com a ilusão de que está fazendo um ótimo negócio), mas acaba dando dois para trás.
Exemplo: Quem ganha 1,2 mil ienes e faz três horas extras por dia ganha, em média, 352,5 mil ienes por mês. Quem mudar de emprego para ganhar 100 ienes a mais por hora, vai ganhar 30 mil ienes por mês a mais. Só vale a pena trocar se houver garantias de que as condições favoráveis serão mantidas por, no mínimo, três meses.
Outra dica importante é consultar alguém que já trabalha na fábrica para saber como são as oscilações do setor ao longo do ano e o ambiente do trabalho.
Estabilidade X Zangyo
No início do movimento dekassegui, no final da década de 80, havia estabilidade e zangyo ao mesmo tempo. Hoje, o mercado de trabalho sofreu uma profunda transformação. Devido às constantes oscilações econômicas, nem sempre é possível conciliar as duas situações. Quando há estabilidade, falta hora extra. O inverso também é verdade: quando há hora extra, falta estabilidade. Por isso, muitas vezes, os brasileiros são obrigados a escolher entre um e outro.
Quem quer um trabalho que dê estabilidade?
Quem quer um trabalho que dê estabilidade?
1 - Os jovens casais que possuem filhos pequenos.
Como geralmente eles assumem compromissos financeiros, moram em casas alugadas por conta própria, tem creches ou escolas próximas, preferem a segurança de ficar em um mesmo emprego.
2 - Os homens que estão há mais de cinco anos e já conhecem as oscilações do mercado.
São os veteranos. Mesmo sendo mais velhos (acima de 35 anos), continuam sendo disputados pelas empreiteiras, pois são considerados funcionários experientes, "fiéis às empresas" e também "responsáveis".
Quem pensa em ganhar mais dinheiro?
Quem pensa em ganhar mais dinheiro?
1 - Geralmente os jovens solteiros (ou casais sem filhos) que não se importam em até mudar de províncias distantes.
Quem tem o gaijin toroku cheio de alterações de endereço são classificados como "aventureiros" pelas empreiteiras. É difícil essas pessoas ganharem um voto de confiança e são alvos de marcação cerrada. Mas conseguem emprego fácil pois preenchem os requisitos exigidos pelas empresas (são jovens e com carteira de motorista).
10 Razões para ter estabilidade
10 Razões para ter estabilidade
1 - O funcionário que troca muito de emprego não é muito valorizado pelas empregadoras
2 - As empreiteiras não confiam em quem muda de emprego
3 - Em caso de demissão em massa, as fábricas preferem manter quem é "fiel" à empresa
4 - Há fábricas que não contratam pessoas que mudam muito de emprego
5 - Quem muda de emprego, pode ficar até 40 dias sem receber o próximo salário
6 - Fica mais fácil planejar as economias em um emprego que é estável
7 - Existe o risco do salário maior no novo emprego ser apenas temporário
8 - Quem fica mais tempo em uma empresa, adquire experiência no setor
9 - Competência, produtividade e estabilidade são os principais requisitos para conseguir aumento de salário ou subir de cargo
10 - Quem fica mais tempo na mesma fábrica, pode conseguir "regalias" (como sair de férias, ainda que não remuneradas, e voltar ao mesmo emprego).
10 motivos para garantir estabilidade no emprego
10 motivos para garantir estabilidade no emprego
1 - Desde o início, demonstrar responsabilidade com o trabalho e não "amolecer" com o passar do tempo
2 - Ter interesse em aprender rápido o serviço e desempenhá-lo cada vez com mais eficácia
3 - Cumprir prazos e roteiros de trabalho sem atraso
4 - Seguir as regras de comportamento para cada seção da empresa e respeitar a hierarquia de trabalho
5 - Demonstrar atenção e companheirismo com os colegas, principalmente os recém-chegados e que ainda estejam aprendendo a realizar o novo serviço
6 - Não "tirar proveito" de tolerâncias, como atrasos ou faltas por motivo de doença
7 - Não desobedecer regras da empresa como estender o horário de almoço mesmo trabalhando bastante
tempo
8 - Estudar a língua japonesa para não ter problemas de comunicação. Às vezes, o chefe pode achar que o funcionário não está seguindo as ordens quando, na verdade, o brasileiro não entendeu direito as instruções
9 - Não discutir com os superiores japoneses
10 - Estar sempre disposto a fazer horas-extras ou trabalhar nos finais de semana
Um mapa da estabilidade - Autopeças
Um mapa da estabilidade - Autopeças
A abertura de vagas no setor também varia conforme as oscilações da economia, mas os postos de trabalho mais complexos, que exigem certa prática e experiência, podem significar estabilidade. O problema é que boa parte delas é considerada "pesada" e destinada a trabalhadores até a faixa dos 45 ou 55 anos - e é a partir dessa idade que a maioria dos brasileiros se preocupa mais com a estabilidade. Mas, mesmo para os mais jovens, a estabilidade no setor é possível, desde que o "espírito gambatte" seja colocado em prática e o rendimento do trabalho não caia com o tempo de casa.
Dependendo da empresa que produz peças para determinado modelo de carro, a oferta está maior do que no ano passado, com trabalhadores sendo contratados para o mês de setembro. Há funcionários que estão há mais de dez anos na mesma empresa, criando raízes na comunidade.
um mapa da estabilidade - Alimentação
Alimentação
Apesar de alguns alimentos serem mais ou menos consumidos conforme a época do ano, as empresas do setor alimentício podem ser consideradas as que oferecem maiores chances de estabilidade, principalmente para as mulheres. No entanto, por conta de o trabalho ser considerado leve e fácil, os salários também não costumam ser muito apreciados pelos trabalhadores brasileiros de modo geral, que às vezes usam as empresas de alimentos como "quebra-galho", até que consigam empregos de remuneração melhor. Pode-se afirmar que isso acaba gerando uma considerável rotatividade de mão-de-obra no setor, o que motiva as empresas a incentivarem a estabilidade.
um mapa da estabilidade - eletrônicos
Eletrônicos
Apesar de sua produção estar sujeita aos altos e baixos da economia, o setor de eletrônicos não pára. Por conta disso, é possível adquirir estabilidade em suas fábricas, principalmente nas vagas que exigem certa prática e experiência, em que a rotatividade de funcionários pode significar prejuízos representativos para as mesmas. Já as vagas temporárias, como o nome diz, não oferecem estabilidade - ainda que o bom desempenho dos funcionários deste regime possa representar a efetivação no quadro de funcionários, indiferente de faixa etária.
Nagano
As fábricas que não dependem de lançamentos de produtos (chips e lentes de câmeras, por exemplo) garantem estabilidade. Outras, como componentes para máquinas de pachinko, nem tanto.
As constantes evoluções tecnológicas fazem com que os produtos saiam de linha de uma hora para outra. Até a fábrica se ajustar a um novo produto, os funcionários são dispensados e outros serão contratados posteriormente.
"Às vésperas dos 100 anos da Imigração no Brasil e 20 anos do Movimento Dekassegui, a verdade é que ainda há muito o que fazer em termos oficiais. Chegaremos a um momento em que, como os coreanos e norte-americanos, os brasileiros sejam julgados no seu próprio País por crimes cometidos no Japão? Talvez! Mas igualmente espero que cheguemos ao ponto em que a justiça seja “cega” e aplicada a todos, independentemente da sua nacionalidade, recebam sentenças adequadas ao delito cometido. "

Crimes na comunidade brasileira do Japão é o título de minha coluna desta semana no portal dekassegui Web Point Club. Nele comento os casos Fujimoto, Maeda e o do caminhoneiro japonês que matou 7 brasileiros. Agradeço aos membros da minha comunidade no orkut cujos debates e idéias me fazem pensar nos temas relacionados à comunidade e me mantém ao par de muita coisa e convido a todos a lerem e opinarem lá. Há também uma entrevista com o brasileiro ADELSON SILVA DE BRITO, Responsável de Prevenção ao crime na Comunidade Estrangeira de Hamamatsu, Shizuoka.