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Tokyogaqui leva butô, culinária e o Japão pop para a Paulista

Abril no Centenário da Imigração Japonesa | Agenda | Tokyogaqui leva butô, culinária e o Japão pop para a Paulista

Kunihiko Hataseb/Divulgação
O grupo japonês Yubiwa Hotel

Durante oito semanas, o projeto “Tokyogaqui”, que abre no dia 15 de março, no Sesc Avenida Paulista, traz ao público elementos da tradição, do pop, do consumo e da arte contemporânea japonesas por meio de performances, instalações, danças e debates. A proposta é mostrar diferentes imagens da capital japonesa na cidade São Paulo. Os eventos acontecem em três andares do prédio e vão até o dia 4 de maio.

No espaço “Tradição pop”, no quinto andar do prédio, os visitantes poderão conhecer as culturas tradicional e pop japonesas, suas conexões e distanciamentos. Grupos contemporâneos japoneses, como o Yubiwa Hotel (15, 16, 18 e 19 de março), e artistas brasileiros, como Letícia Sekito (22 e 23 de março) e Elisa Ohtake (29 e 30 de março), mostram seus trabalhos nesse espaço. Ali também haverá exposições de mangás, filmes, games e ikebanas digitais, além de apresentações de teatro nô e kabuki e da dança parapara (ritmo nascido no Japão, que se assemelha ao movimento disco).
O nono andar, batizado de “Ohno 101+Kusuno”, faz homenagem à dança butô, aos 101 anos do mestre Kazuo Ohno e ao coreógrafo Takao Kusuno, introdutor do butô no Brasil. Em um espaço de sombras e chão irregular, que obriga o visitante a caminhar devagar e com atenção, atores brasileiros percorrem o espaço como fantasmas, emergindo da penumbra. Dentre as apresentações, destaque para o espetáculo “Kuu”, de Yoshito Ono (filho de Kazuo) (15 e 16 de março), e “Foi Carmem”, com Emilie Sugai (22 e 23 de março).
Um Bia Gaden (“beer garden”) será montado no último andar do prédio. A idéia é reproduzir os “jardins de cerveja” que os japoneses costumam freqüentar no verão para beber, cantar e se divertir. Ainda no decorrer do projeto “Tokyogaqui”, o andar vai revelar alguns segredos do bairro da Liberdade, como doces de casamento fabricados artesanalmente, esculturas gastronômicas, design de alimentos e embalagens. Tudo para pontuar e ressaltar a importância e o universo da comida japonesa.
Também estão previstos shows com a funkeira japonesa Tigarah e espetáculos da bailarina de kabuki Heidi Durning, mas estes ainda aguardam confirmação.

Serviço:
  • Tokyogaqui
  • 0nde: Unidade Provisória SESC Avenida Paulista
  • endereço: Avenida Paulista, 119 – Estação Brigadeiro – São Paulo
  • quando: De 15 de março a 4 de maio. A bilheteria funciona de terça a sexta-feira, das 9h às 22h; sábados domingos e feriados, das 10h às 19h
  • quanto: O valor muda de acordo com a apresentação
  • contato:Tel.: (11) 3179-3700

Urashima Taro

Acabo de ver que a historinha do Urashima Taro está sendo apresentada no Sesc Ipiranga. Esta história, como outras muito tradicionais da cultura japonesa, me foram contadas e cantadas (cantadas mesmo, com palmas de lado, bem japonesinhas) pela minha Batian, na sala de casa, com todos sentadinhos em volta dela no chão. Ai, que saudade!
Para ajudar, Enzo adora esta história. Minha sogra, muito atenciosa, presenteou-o com um livro do Urashima Taro há alguns anos.
Olhe, os dois videos do youtube que achei com uma paródia da historinha que fala da saudade que o pescador sentiu da sua terra e o fez abandonar o reino submerso no qual vivia feliz.




Abril no Centenário da Imigração Japonesa | Agenda | Cia. Pé no Canto conta a história do pescador Urashima Taro
Cia. Pé no Canto conta a história do pescador Urashima Taro

Os conceitos e valores universais encontrados na clássica história japonesa do pescador que viaja nas costas de uma tartaruga foi o ponto de partida para a Cia. Pé no Canto, da Cooperativa Paulista de Teatro, montar a peça “As Aventuras de Urashima Taro – Uma História do Pescador” com música ao vivo, máscaras, bonecos e ilusionismo.

O grupo recebeu prêmio PAC (Programa de Apoio à Cultura) de projetos inéditos da Secretaria de Estado da Cultura em 2007. A peça estra em cartaz no SESC Ipiranga, em São Paulo, do dia 2 de março a 27 de abril.

O espetáculo é baseado na história de um jovem pescador chamado Urashima Taro, que ganha uma aventura mágica ao tomar uma atitude que mostra simpatia e responsabilidade – no caso, ele salva uma tartaruga. Ele é então levado ao fundo do mar, para os domínios da Princesa Dragão. Ali, toma um lanchinho com a soberana e acaba estendendo a visita por mais tempo do que deveria.
Após um período de experimentações, o pescador lembra-se da vila onde vivia e, especialmente, da mãe. Resolve, então, retornar para contar as novidades e avisar que voltaria ao mar. Mas Urashima Taro, agora um homem, assusta-se ao descobrir que, enquanto estivera fora, 300 anos haviam se passado na terra.
O SESC Ipiranga fica na rua Bom Pastor, 822, Ipiranga, São Paulo. A censura é livre e a peça tem duração de 50 minutos.


Serviço
  • As Aventuras de Urashima Taro – Uma História de Pescador
  • Onde: Sesc Ipiranga
  • Endereço: R. Bom Pastor, 822, Ipiranga, São Paulo (SP)
  • Quando: De 2 de março a 27 de abril. Aos domingos, às 16h
  • Quanto: R$ 3 (trabalhador no comércio e serviços matriculados e dependentes), R$ 4,50 (usuário matriculado, estudante e 3° idade) e R$ 9 (outros)
  • Contato: Tel.: (11) 3340-2000 ou 0800-118220
  • Site: www.sescsp.org.br

Hina Matsuri: o dia das meninas

chirashi, kokeshiSe não fosse a Herika, do °o.O Fragmentos O.o°, eu teria esquecido completamente do Hina Matsuri. E adoro este festival, apesar de não ter tido uma "herdeira" para minhas bonecas!

O festival das bonecas ou das meninas, como também é chamada a data, é celebrada no dia 3 de março. Como cheguei no Japão no dia 06 de fevereiro, foi a primeira data comemorativa que acompanhei, ainda muito perdida e super curiosa. Lembro nitidamente de um altar (hinadan) de bonecas (hinaningyo) da Hello Kitty que vi à venda no Jusco e até hoje tenho arrependimento de não ter comprado - na época eu pensava que seria para uma filha. Teria sido igual ao meu kimono (presente da Batian quando eu era bebê) que guardei e também não tem herdeira.
Bom, neste dia, as bonecas são dispostas na casa junto com flores de pessegueiro, repetindo a idéia nascida de um costume chinês (sempre os chineses a criar e os japoneses a aprimorar e popularizar a cultura, mas isso é outro papo). A tradição chinesa dizia que a má sorte era transferida para as bonecas e os donos podiam se livrar da má sorte largando as bonecas no rio. A Renata Shimura contou esta história no post dela. E a Chiaki, do Blog da Redação (do Abril no Centenário da Imigração) lembrou que as bonequinhas do Hinamatsuri tomam vida no filme Sonhos, de Akira Kurosawa. Eu falei sobre meu carinho por este filme no post Sonhos (Yume) de Hinamatsuri.

"Depois do dia de Hina matsuri, os pais têm que levar as bonecas o mais longe possível, porque a tradição diz que se não fizerem isso, suas filhas não serão capazes de se casar ou se casarão bem tarde." (Leia todo o post aqui)

No Hina Matsuri soma-se sake adocicado e come-se chirashi sushi, como o da imagem ao lado, do post chirashi for hina-matsuri.
No Jornal Tudo Bem soube que alunos da Universidade de Aichi foram até a escola Alegria de Saber de Toyohashi mostrar às crianças brasileiras como é o Hina Matsuri. Lá tem fotos do encontro.

Para completar, colo abaixo parte do post da Herika sobre o tema e deixo o convite para conhecerem o blog dela. :)
Hina matsuri e ano bissexto
Hinadan
Comemorado no terceiro dia do terceiro mês do ano, o Hina Matsuri simboliza o dia das meninas. E como é época das flores do pessegueiro desabrocharem também é conhecido como Momo no Sekku (Festival do Pêssego).
É montada uma plataforma no formato de escada coberta com pano vermelho onde são colocadas bonecas, as Hina Ningyo vestidas com roupas da corte do Perído Heian
(794-1185), representando o imperador (Odairisama), a imperatriz (Ohinasama), 3 senhoras da corte (San'nin Kanjo) e 5 músicos (Go'nin Bayashi). Também são dispostos miniaturas diversas (ferramentas, carruagens, etc), 2 ministros (Zuishin), 3 servos (Eji), flores de cerejeira, de pessegueiro, comida (Hina arare e Hishimochi) e Shirozake (sake não alcoólico feito a partir do arroz fermentado podendo ser consumido por crianças).
Leia mais aqui.

Outras vozes, mesmo tema:

Haru e Natsu na Band



Creio que os nikkeis que têm relacionamento mais íntimo com os dekasseguis ou que ainda têm Batian e Ditian ouviram falar da novela Haru e Natsu, produzida pela NHK. De Hashida Sugako, conhecida por aqui (na comunidade nikkei) pela novela "Oshin", foi transmitida por aqui no programa Imagens do Japão nos anos 1980.
Minha expectativa com Haru e Natsu é grande. Duas pessoas já me ofereceram para emprestar o Dvix e as inúmeras gravações me chamaram atenção. Pois agora não tenho mais a desculpa da falta de legenda para acompanhar esta história de duas irmãs que foram separadas pela migração e que usaram correspondência como forma de extravasar os sentimentos e tentativa de reduzir a distância. A história me lembra muito minha Batian que manteve (com sucesso) contato com uma prima por toda a sua vida brasileira - ela veio ao Brasil com 14 anos e faleceu aos 84 - e através de suas cartas e fotos podemos reunir a história de gerações dos descendentes das famílias Sudô (como se grafou no Brasil) e Sutou (como se grafa romanizado lá).
O Alexandre Sakai aproveitou o ensejo e fez um texto em homenagem a Haru, Natsu e Rosa Miyake, vale a pena conferir e relembrar.
(foi no blog dele, Armazén 14, que vi este trailler do youtube. Arigatô)

Band exibe superprodução da NHK e inicia comemorações do Centenário da Imigração Japonesa

A minissérie gravada em alta definição conta a história de duas irmãs separadas na infância. Saga é exemplo de drama real vivido por muitas famílias no inicio da imigração japonesa.

No ano do centenário da Imigração Japonesa a Band exibe Haru e Natsu - As cartas que não chegaram, uma superprodução da NHK, maior emissora de tv do Japão. A minissérie gravada em alta definição (HD) no Brasil e no Japão conta a história de duas irmãs separadas na infância por uma fatalidade: no porto de Kobe, no momento do embarque para o Brasil, um exame médico revela que Natsu está com tracoma ocular, o que a impede de viajar. Assim, a família Takakura, que foge da fome na província de Hokkaido, é obrigada a embarcar sem a filha caçula. Mesmo contrariada, Haru, a mais velha, segue com os pais rumo a um país desconhecido, e as duas irmãs se despedem às lágrimas, com a promessa de se reencontrarem. O ano é 1934 e marca o início de um drama que só teria um desfecho quase sete décadas depois.

Grande parte das cenas gravadas no Brasil tiveram como cenário uma fazenda de Campinas, no interior do Estado. A minissérie mostra as dificuldades que os primeiros imigrantes japoneses enfrentaram ao desembarcar em terras brasileiras. Todos vinham movidos pelo sonho de ganhar dinheiro e voltar alguns anos mais tarde para a terra natal com boa situação financeira, já que as lavouras de café pereciam promissoras.
Mas, ao chegar ao Brasil, a realidade era completamente diferente. A colheita era escassa, as despesas maiores que a renda, as moradias precárias e havia o preconceito em razão das diferenças culturais.

"A imigração japonesa produziu muitas histórias dramáticas e emocionantes como a retratada na minissérie. Haru e Natsu é especial porque pela primeira vez na tevê aberta o público poderá conhecer de perto a saga dessas famílias. Com a exibição dessa produção, a Band celebra a importante parceria iniciada há cem anos entre os dois países", afirma Elisabetta Zenatti, diretora de programação e artístico da Band.

Haru e Natsu reproduz o drama vivido por muitas famílias separadas pela imigração: Haru Takakura, a irmã mais velha, cumpre o destino de milhares de japoneses que vieram ao Brasil em busca de uma vida melhor. Trabalha em plantações de café e se habitua ao cotidiano das colônias. Mas apesar das privações no país distante de sua terra natal, se mantém rodeada pela família.
Enquanto isso no Japão, a solitária Natsu enfrenta as privações da guerra, presencia a reconstrução de seu país e vive a fase de crescimento econômico, se transformando em empresária de sucesso. Houve uma tentativa de contato. Por vários anos as irmãs escrevem cartas que nunca chegaram ao seu destino final, selando de vez a separação. Setenta anos depois, Haru finalmente consegue dinheiro para voltar ao Japão e tenta uma difícil reaproximação com sua irmã.

"O romance mostra o contraste entre uma mulher dentro de uma grande família e uma mulher solitária. Eu achei que escrevendo sobre o longínquo Brasil, poderíamos ter uma visão melhor do Japão", afirma a autora da minissérie, Sugato Hashida, de 80 anos e uma das mais renomadas roteiristas de teledramaturgia do Japão.

  • HARU E NATSU ESTRÉIA DIA 25/02, ÀS 22h, NA TELA DA BAND. A minissérie será exibida em oito capítulos.

Sobre NHK
Com 83 anos de existência, a NHK (Japan Broadcasting Corporation) é uma das mais antigas emissoras orientais é também a maior televisão japonesa. Líder em novas tecnologias, transmite 80% de sua programação em alta definição (HDTV system). A NHK tem desenvolvido pesquisas avançadas como a Super Hi-Vision, um sistema de ultradefinição com resolução 16 vezes melhor que o sistema HDTV.

Grupo de Teatro de Bonecos Yukiza no Sesc

Li no blog Identidade Própria sobre esta homenagem de Teatro no Sesc e posto abaixo o texto da produtora Francys Oliva.


JAPÃO-BRASIL 100 ANOS Teatro de Bonecos - Yukiza
SESC Consolação - Dia(s) 27/02, 28/02
Quarta, às 17 e 21h. Quinta, às 21h.


O teatro de bonecos de Edo, grupo Yukiza, foi fundado por Yuki Magosaburo, durante a era Edo, em 1635 e sua história vem se estendendo por mais de 370 anos. Yukiza é o único grupo de teatro de marionetes de tradição no Japão designado Patrimônio Cultural Intangível do Governo Metropolitano de Tóquio e reconhecido como Patrimônio Folclórico Cultural. Espetáculos: Shinpan Utazaimon Nozakimura no Dan (A vila Nozaki) (60min) e Tsuna-Yakata (casa de Tsuna) (30 min).

História da Imigração Japonesa em mangá

Um recado no meu perfil do site Abril no Centenário da Imigração me levou ao site Imigração Japonesa. Muito interessante, com informações de interesse da comunidade. Uma delas me chamou atenção de imediato:
Lançamento de livro com história da Imgiração Japonesa em mangá. Infelizmente o site não está bem atualizado, a nota que divulgo abaixo diz que o lançamento seria em novembro de 2007 e na página inicial do site está 19/03/2008. Farei contato para me certificar e depois faço update aqui.

O movimento imigratório de japoneses para o Brasil começou em 1908, com a chegada ao Porto de Santos do navio Kasato Maru. De Santos até a hospedaria dos imigrantes, no Brás, o transporte dos imigrantes foi feito de trem. Depois de alguns dias, os imigrantes, divididos em grupos, foram levados para as fazendas de café.
Com a comida totalmente diferente, sem entender o idioma, e principalmente, sem ganhar o que esperavam, os imigrantes passaram por muitas dificuldades. Alguns fugiram das fazendas sem condições de cumprirem os contratos e se dirigiram para as grandes cidades. Depois chegou a Segunda Guerra Mundial, e a situação ficou ainda mais difícil pelas leis restritivas adotadas pelo Brasil.
Para contar essa história de luta e perseverança, que também é uma parte da história do Brasil, está em edição o livro “Banzai – A História da Imigração Japonesa em Manga”.
A publicação, que é uma iniciativa da Associação Cultural e Esportiva Saúde, faz parte das atividades comemorativas do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, e conta com o apoio da Fundação Kunito Miyasaka. Coordenado e preparado pelo jornalista Francisco Noriyuki Sato, também autor de História do Japão em Mangá, o trabalho foi revisado por uma equipe liderada pelo professor da USP, dr. Masato Ninomiya.
O veterano desenhista Julio Shimamoto cuidou dos desenhos. O interessante é
que todos os envolvidos têm forte ligação com a história que foi escrita e viveram parte de suas vidas na comunidade japonesa de alguma região do País. “Essas experiências pessoais enriqueceram muito a história, principalmente nos
detalhes”, conta Sato. O livro, que contou ainda com o auxílio de outro veterano, Paulo Fukue, e do carioca Adauto Silva, deverá ser lançado em novembro
deste ano.

Valentine´s Day no Japão

Valentine´s Day é uma das datas "estrangeiras" comemoradas com mais entusiasmo no Japão. O calendário japonês tem feriados bem diferentes dos nossos porque tem outra cultura e não é permeada de datas cristãs, mas o dia de São Valentino se tornou uma data simbólica para mostrar sua gratidão (ô coisa japonesa, não? Até imagino a pessoa curvada falando "arigatô gozaimasu") e eventualmente seus sentimentos.

Mas lá, mais do que dia de dar presentes, é dia do chocolate. Como não tem Páscoa (data cristã, não é feriado), São Valentino acaba sendo um Coelhinho. Um não, dois. Explico: nesta data as moças oferecem chocolate aos rapazes. Se o homem corresponder ao sentimento, seja ele de gratidão, amor ou dever (já explico abaixo), ele retribui com chocolates brancos um mês depois, no dia 14 de março, o White Day.

As lojas ficam cheias de chocolates de todos os preços, com enfeites de corações, como mostro acima. Não é feriado e, como acontece no nosso Dia dos Namorados, há quem discuta a data afirmando que é só comercial. Ainda assim, as mulheres se esmeram e há muitos programas de TV para ensinar a preparar o chocolate caseiro (tezukuri), que é o melhor presente de Valentine's Day, o que eu acho lindo, porque o que fazemos pessoalmente tem um valor - e um amor - sem medida. Priceless.

Mas a data é nova e comercial sim. Foi introduzida no Japão em 1958, por uma companhia de doces e confeitos. Baseia-se em uma história que se passa no século III, quando São Valentim foi condenado à morte, por contrariar o imperador romano Claudius III, que proibiu os casamentos imaginando que assim os homens se alistariam com mais facilidade (muitos temiam por suas famílias e escolhiam não se alistar, óbvio). São Valentim, contrariou a lei, realizou vários casamentos secretos, foi preso e acabou também encontrando o amor, casando-se em segredo com uma moça cega a quem ele curara.

No Valentine's Day japonês as moças oferecem chocolate para o namorado (marido), e os homens para quem sintam que devem mostrar gratidão ou dever (giri), como os chefes, colegas de trabalho, veteranos (senpais), amigos (será que irmão também? Eu ofereceria!). Interessante que, organizados e metódicos como só eles conseguem ser, até nisto colocaram um significado e valor intrínseco, que deixa clara a atitude (vejam bem, claro para quem tem sensibilidade para notar). Se o dever for pequeno (risos), para os colegas comuns de trabalho, pode ser chocolate simples, os de 100 yen (menos de 1 dolar) e a qualidade do chocolate vai melhorando conforme a importância da pessoa. A educação e o machismo definem se os colegas de trabalho retribuem ou não o "giri choco" (chocolate que é dado por dever, sem ser uma pessoa importante para a moça).

Achei um vídeo do youtube que explica os "obligatory chocolates" e "heartfelt chocolates" melhor:




Como eu trabalhei lá mais no meio de mulheres (na época da fábrica) ou de brasileiros (no jornal), não tive este "giri choco", até porque o Gui não dava muita brecha para os caras... risos! Mas é uma tradição engraçadinha e levanta o ânimo em pleno inverno. Como disse a Karina, do Meu Japão é assim, "ninguém fica tristinho", mas as moças tomam o cuidado de escrever "giri" no chocolate que é oferecido por obrigação, para não dar margem a interpretações equivocadas!


Outras visões do Valentine's Day japonês:

Carnaval de São Paulo homenageia imigração japonesa

Não assisti ao vivo nem na TV, porque sinceramente não sou muito fã de carnaval, mas encontrei agora no youtube imagens do desfile que homenageou o centenário da imigração. Posto abaixo:

Primeira parte

Segunda parte


No site da Globo.com tem uma matéria interessante, com direito a vídeo bem editado, mas só é possível assistir lá. O texto, no entanto, eu colo aqui:

(colagem sobre fotos de Marcos Ribolli, do site G1)

Com desfile imponente, Vila Maria homenageia imigração japonesa Escola levou para avenida carro em formato de samurai. Cores fortes e roupas feitas com tecidos vindos do Japão foram apresentados.
Isabela Noronha e Luísa Brito Do G1, em São Paulo

O mistério e a beleza da cultura japonesa foram mostrados em uma explosão de cores e brilho pela Unidos de Vila Maria, terceira escola a desfilar na primeira noite do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo.

A escola, que terminou a apresentação em 62 minutos, fez uma homenagem ao centenário da imigração japonesa, com o enredo “Irashai-Mase [bem-vindo, em japonês], Milênios de Cultura e Sabedoria no Centenário da Imigração Japonesa”.

A Vila Maria levou para a avenida uma mistura de cores fortes e fantasias cheias de detalhes, feitas com tecidos exclusivos vindos do Japão. Nem o presidente da escola, Paulo Sérgio Ferreira, escapou do traje japonês. Uma chuva de papel prateado fez o espetáculo visual ainda mais bonito.

Os 5 mil componentes entraram no Sambódromo do Anhembi com o rosto maquiado. O refrão "A bateria tá aí, vem ver" animou o público, que cantou junto com a escola. Uma chuva de papel prateado fez o espetáculo visual ainda mais bonito. Até o casal de mestre-sala e porta-bandeira, vestido com roupas com grandes plumas azuis, se apresentou com os rostos pintados.

Entre os destaques estava o carro alegórico em formato de um samurai. O abre-alas tinha uma imagem do tori, o portal sagrado da cultura oriental. Vários carros apresentavam bonecos que se movimentavam ao longo da avenida.

A escola foi tão atenta aos detalhes do desfile que até a pele dos tambores dos sambistas possuiam imagens de templos japoneses.

Outro trunfo da escola foi a rainha de bateria, Valeska Reis, de 22 anos, que também é a rainha do carnaval de São Paulo.

Caracterizado como uma gueixa, o drag queen Eudes tentava equilibrar a enorme "peruca" durante a concentração. “É uma roupa estilizada e desenhada para este carnaval”, explicou o carnavalesco da escola, Wagner Santos. Mas ele garantiu que a fantasia não é pesada. “É toda feita no strass e no arame vazado para não pesar”, disse.

Segunda colocada do Grupo Especial de 2007, a Unidos de Vila Maria traz para este desfile cinco carros alegóricos, número máximo permitido pela comissão julgadora. Cada um deles tem, em média, 50 metros de extensão. A exceção é o abre-alas, o maior carro levado ao Anhembi este ano, com 110 metros de comprimento.

Surpresa de madrinha

A madrinha de bateria da Unidos da Vila Maria, a dançarina japonesa Yuka Chan, de 36 anos, fez uma surpresa para o público.

Yuka estava vestida com um quimono e, quando a bateria recuou, ela tirou a roupa e ficou de biquíni. A dançarina mora em Taubaté, mas fica de quatro a cinco meses todos os anos no Japão. "Fiquei muito feliz em ter sido convidada porque gosto muito de samba e do Brasil", disse.

Ela já desfilou sete vezes em escolas de samba do Rio de Janeiro e, em 2003, saiu pela Rosas de Ouro. Para o desfile da Vila Maria, ela disse estar "ansiosa, mas não nervosa". A escola de samba tomou muito cuidado com os detalhes. Os integrantes da diretoria desfilam com blusas que imitam quimonos ou camisas de golas altas, no estilo japonês.

O carro abre-alas da Unidos da Vila Maria, chamado "Milênios de Cultura e Sabedoria", foi dividido na chegada da escola à dispersão para não atrapalhar a saída dos componentes. Com 110 metros, o abre-alas da Vila Maria foi um dos maiores carros entre todas as escolas do Grupo Especial.

Os integrantes da escola correram para retirar quatro grandes bonecos do carro, que saiu da avenida com 34 minutos de desfile.
Com o fechamento dos portões, os integrantes da escola começaram a comemorar aos gritos de “é campeã, é campeã”. O presidente da escola, Paulo Sérgio Ferreira, o Serginho, também estava confiante no título. “Eu acho que é a favorita, os outros que corram atrás”, afirmou.

Com quase 4.900 componentes, a escola fez um rígido controle do tempo para não perder pontos por atraso. Ao longo do desfile, dez diretores de cronômetro marcavam o tempo e se comunicavam via rádio para que as alas evoluíssem no tempo correto.

Edição do Saberes dos Sabores reúne gastronomia e arte - FUNDAÇÃO JAPÃO

FUNDAÇÃO JAPÃO - Agenda

Edição do Saberes dos Sabores reúne gastronomia e arte

“Cores e Sabores” é a última palestra do ano de 2007 da série Saberes dos Sabores, composta de eventos que apresentaram os variados conhecimentos dos “sabores” vistos de forma múltipla, a partir de diferentes pontos de vista, propondo estabelecer um cruzamento entre áreas diversas como etiqueta, moda, história da imigração por meio de palestras, demonstrações, degustações e debates.


O professor e artista plástico Takashi Fukushima

Foto: Revista Made in Japan / Caio Kenji

Nessa palestra, a análise dos “sabores” será realizada pelo professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP) e artista plástico Takashi Fukushima, através da lente da estética, que perfaz uma “degustação visual”. Essa apresentação será realizada através da análise de pratos da culinária japonesa, especificamente da relação forma-conteúdo ou recipiente-alimento, utilizando os conceitos de linguagem, percepção e imagem. Essa relação será exemplificada através das cerâmicas de Kimi Nii, Silmara Watari e Shugo Izumi e gastronomia dos chefs Jun Sakamoto do restaurante do mesmo nome e Shin Koike, do Aizomê e Aun.

Prato do chef Shin Koike

Foto: Sandra Keika Fujishiro

Os chefs e as ceramistas também estarão presentes no evento para falar um pouco sobre a relação forma-conteúdo do ponto de vista artístico, não só de quem faz as delícias culinárias, mas também as belas formas que as agasalham. Não é de hoje que os japoneses são famosos pelo apuro estético e pelo rigor na composição plástica de uma produção, seja ela gastronômica, de arte ou de moda. Este evento é uma rara oportunidade para presenciar a união de artistas plásticos, ceramistas e de chefs de cozinha.


Prato do chef Jun Sakamoto

Foto: Sandra Keika Fujishiro

Serviço:
SABERES DOS SABORES
"Cores e Sabores"

Data: 11 de dezembro de 2007 (terça-feira)
Horário: 19h30
Local: Espaço Cultural Fundação Japão
Av. Paulista, 37- 1º andar - Jardins - São Paulo
Entrada gratuita
É necessário efetuar inscrição prévia.
Favor enviar nome completo e e-mail para: info@fjsp.org.br
Acesso para portadores de necessidades especiais

Participantes:
Takashi Fukushima (artista plástico e professor da FAU-USP)
Jun Sakamoto (chef do Restaurante Jun Sakamoto)
Shin Koike (chef do Restaurante Aizomê e Aun)
Kimi Nii (ceramista)
Silmara Watari (ceramista)
Shugo Izumi (ceramista)

Vagas: 100 lugares
Informações: (11) 3141-0110 / 3141-0843
Realização: Fundação Japão em São Paulo


Informações, fotos e contatos para imprensa:
Erico Marmiroli - (11) 9372 7774 / (11) 3865 0656 - erico.marmiroli@gmail.com
Sandra Keika Fujishiro - (11) 3141 0110 - kei@fjsp.org.br

Karaokê ganha documentário exibido nesta terça no GNT - O Globo Online

Karaokê ganha documentário exibido nesta terça no GNT - O Globo Online

soltando a voz

Karaokê ganha documentário exibido nesta terça no GNT

Plantão | Publicada em 20/11/2007 às 09h20m

Giovani Lettiere - O Globo Online

Sidney Magal participa do documentário do GNT 'Strangers in the night'. Foto Divulgação GNT

RIO - A música "Sandra Rosa Madalena", de Sidney Magal é uma das mais executas em karaokês pelo Brasil, mas o aparelhinho favorito dos que adoram cantar, pasmem, reprovou o intérprete do sucesso, que amargou nota 8 com a observação "você ainda pode melhorar". Estas e outras histórias curiosas sobre o karaokê estão no documentário "Strangers in the night O mundo do karaokê", de Luis Evandro, que estréia nesta terça-feira no canal a cabo GNT, às 23h30.

Clique aqui e veja um aperitivo do documentário 'Strangers in the night - O mundo do karaokê'

- Fui levado a um bar com karaokê pela primeira vez por um amigo que alterna manias. Curti muito o ambiente e percebi como as pessoas eram interessantes. Os personagens já estavam prontos para um documentário - explica Luis Evandro, 38 anos, em seu primeiro doc cultural, já que antes só fizera esportivos.

- Como uma coisa que está presente na vida de tanta gente pelo menos uma vez na vida nunca havia sido documentada? Brasileiro adora cantar. Percebi que havia um buraco aí. Assim que apresentei a idéia no GNT, a direção adorou. Pesquisaram durante um semana e se espantaram com o fato de não haver nada sobre o tema - acrescentou Luis, que participou do concurso "Pitching GNT 2006" e teve seu projeto escolhido entre outros 400.

O documentário é centrado nos personagens. Luis percebeu que só o tema karaokê não seria suficiente para um filme inteiro.

- Os personagens foram fundamentais. Descobrimos gente que se conheceu e se casou num karaokê. Alguns assumem a personalidade dos artistas quando cantam. Outros só soltam a voz numa mesma música há anos. Percebi ainda que alguns têm uma realão de diversão com o karaokê, os que vão quatro vezes por ano, por exemplo. Já muitos têm uma relação de paixão, de fanatismo mesmo - contou o diretor.

Ana Maria Braga participa do documentário do GNT 'Strangers in the night'. Foto Divulgação GNT

Para mostrar que não eram "malucos" só anônimos, o Luis Evandro contou com a participação de celebridades, como Sidney Magal, é claro, Ana Maria Braga, Léo Jaime e Gianne Albertoni, por exemplo.

- A Ana Maria começou a se interessar por karaokê depois que foi a um restaurante no bairro japonês de São Paulo, a Liberdade. Os amigos insistiram muito para que ela cantasse, mas ela recebeu notas ruins. Obsecada por uma melhor performance ela não se desgrudou do microfone até as 4 da manhã, quando ganhou uma boa nota. Daí comprou um aparelho para ter em casa e chegou a ter um quadro sobre karaokê em seu programa - relatou o diretor.

As notas do aparelho, segundo Luis, são dadas tendo como base intensidade e ritmo. A afinação não é considerada.

- Geralmente, quem é cantor profissional, interpreta a música, daí acaba não seguindo o ritmo imposto pelo aparelho. Por isso muitos cantores levam nota baixa mesmo. Foi o que aconteceu, além do Sidney, com o Léo Jaime. Ele e o jogador Ronaldo fizeram uma aposta. Os dois cantaram músicas de Léo, mas Ronaldo cantou gritando e tirou uma nota melhor do que o próprio Léo, que odeia cerveja mas teve que tomar uma - antecipa Luis.

O karaokê chegou ao Brasil na década de 80, mas segundo Luis Evandro, ele só se popularizou em 1999, quando foram mostradas imagens de craques da Seleção brasileira cantando durante concentração em um hotel de Foz do Iguaçu. Depois virou febre, com direito a um quadro no "Domingão do Faustão" e as vendas de aparelhos se multiplicaram. Mas o diretor do documentário não considera que hoje em dia haja uma febre de karaokê.

- É muito pontual. Em algumas épocas, sim. É cíclico, indo e voltando novamente, mas tem uma base grande que se mantém. A maioria só vai quando está na moda. São Paulo é, por conta da imigração japonesa e lá o karaokê é uma febre, o lugar com mais adeptos. Está mais presente no Sudeste e Sul do Brasil. No Nordeste não pegou muito - explica.

Soninha Francine e Léo Jaime participam do documentário do GNT 'Strangers in the night'. Foto Divulgação GNT

O Japão, que inventou e disseminou o jeito diferente de cantar, ocupa boa parte do documentário. Três pesquisadores mergulharam fundo no universo oriental.

- Aqui, o karaokê é um misto de farra com diversão. No Japão é levado mais a sério. Há muitos concursos e amenizam a rigidez do povo japonês, supercompetitivo - contou.

Mas curiosamente, um dekassegui - brasileiro descendente de japoneses - venceu o maior concurso do país, transmitido ao vivo pela TV NHK. Joe Hirata foi o primeiro estrangeiro a abocanhar o prêmio em 49 anos, tendo vencido 8 mil participantes. Joe foi entrevistado em São Paulo, para onde se mudou depois de uma promissora carreira na Terra do Sol Nascente. Hoje ele canta no ritmo sertanejo.

O nome do documentário vem da música homônima de Frank Sinatra. Luis pediu a Sidney Magal que cantasse uma música do americano e sugeriu "My way", mas o cantor foi contra e soltou a voz em "Strangers in the night".

- Acabou virando sinônimo do documentário. Pessoas mostrando um lado que pouco se conhecia. Pessoas estranhas que surgem nos cantos da noite e se tornam conhecidas por apenas cinco minutos, enquanto estão no palquinho do karaokê cantando. Logo depois, já são desconhecidas novamente - sintetiza Evandro, que já tem dois projetos engatilhados para a TV.

Documentário "Strangers in the night - O mundo do karaokê". Terça-feira, dia 20 de novembro, às 23h30. Reapresentações: sexta, às 15h; na madrugada de sexta para sábado, dia 24, às 3h, e no domingo, dia 25, às 6h

Band apresenta a série Olhar Oriental

FUNDAÇÃO JAPÃO - Agenda

Band apresenta a série Olhar Oriental

Série Olhar Oriental estreou em março na Rede Bandeirantes. Projeto surgiu a partir de documentários produzidos por emissoras de TV públicas e privadas japonesas, intermediados pela Fundação Japão, dentro do Programa de Intercâmbio em Televisão.

Um novo olhar sobre a cultura japonesa. Estreou no dia 31 de março a série Olhar Oriental na Rede Bandeirantes. O projeto surgiu a partir de documentários produzidos por emissoras de TV públicas e privadas japonesas, intermediados pela Fundação Japão, dentro do Programa de Intercâmbio em Televisão.
No total, serão 30 programas veiculados pela Band e 5 programas pelo canal TerraViva, oferecendo ao telespectador uma oportunidade para conhecer o melhor do Japão.


A apresentadora Lidiane Shayuri

Ciclo do arroz

Na estréia, Olhar Oriental mostrou a produção de arroz no Japão, com todo o ciclo do cultivo nos arrozais japoneses, desde a preparação das mudas em estufas à colheita. O telespectador também viu as diversas técnicas de cultivo do arroz ao redor do mundo.

Sabores da Gastronomia

Dos arrozais para a mesa. Um episódio traz os pratos preparados ao redor do mundo e um bolo especial feito de arroz, o tradicional mochi. O telespectador conhecerá em detalhes o Donburi (tigela de arroz com variadas coberturas); o Lamen (macarrão); o Sukiyaki (cozido de carne e legumes) e o Tempurá (empanado de verduras, legumes e frutos do mar); entre outros pratos.

Tecnologia e Modernidade
A série também exibe o que há de mais avançado da tecnologia japonesa. Os robôs que salvam vidas, usados pela medicina e pela indústria, os robôs quase humanos e as incríveis micromáquinas japonesas, que só podem ser vistas com a ajuda de microscópios.

Esportes e Cultura

Na tela de Olhar Oriental, as artes marciais. O caratê, o Naginata (uma luta de lanças), o Kendô (uma espécie de esgrima), o Kyudo (arco e flecha) e o Sumô, um esporte tão conhecido e amado quanto o futebol para os brasileiros. E também um programa especial sobre os festivais japoneses, que levam milhares de pessoas às ruas.

Ecologia na Antártica
Olhar Oriental viaja até a Antártica. Lá, há exatos cinqüenta anos começava a funcionar a primeira estação de pesquisa japonesa, a base Showa. Da Antártica, pesquisadores monitoram o que acontece com a camada de ozônio e com a vida animal do continente.

Habilidades e meio ambiente
As técnicas dos ceramistas japoneses. Uma pequena cidade do interior chega a abrigar mais de 50 ateliês. E ainda o difícil treinamento das adestradoras de orcas, tudo sobre a pesca de abalone (um tipo de molusco), as técnicas de acupuntura e a produção de saquê.

Olhar Oriental desvenda também a história da exploração do carvão, que já foi chamado de diamante negro pelos japoneses, além do percurso da água na Terra.

Relacionamento com a comunidade

A Band mantém um estreito relacionamento com a comunidade nipo-brasileira, e também já entrou na contagem regressiva para comemorar o Centenário da Imigração Japonesa no Brasil.

Graças à sua credibilidade perante a comunidade nikkei do Brasil e perante o governo japonês, o Grupo Bandeirantes conseguiu firmar um contrato com a NHK, a maior rede do Japão, para intercâmbio de matérias jornalísticas.

Além disso, é a única rede comercial brasileira a ser contemplada pelo Programa de Intercâmbio em Televisão, “The Promotion of TV Broadcasting Abroad Program”, através da Fundação Japão.


Próximo programa:
Dia 04/11 às 10h50

Sinopse

Jump with Orca

Subir nas costas de uma orca e ser atirado para o alto. A apresentação de uma adestradora e a orca é uma das mais populares atrações de um aquário. A orca é conhecida como a rainha do oceano por causa de sua inteligência e ferocidade. Seu adestramento é um trabalho perigoso, que requer muita habilidade. Neste programa, nós vamos acompanhar o intenso treinamento de uma jovem que se prepara para a sua primeira apresentação.


Serviço
Série Olhar Oriental
Estréia no dia 31 de março na Rede Bandeirantes
Acompanhe a programação no site da TV Bandeirantes
Realização: Rede Bandeirantes
Apoio: Fundação Japão

Centenário da Imigração - Nippo-Brasil

Centenário da Imigração - Nippo-Brasil

Alimento à base de arroz, o onigiri é muito popular entre os japoneses e seu consumo equivale a uma refeição completa

(Fotos: Paradigm Productions/Ken Shirahata | Ceramista: Ivone Nakamura)

Sabemos que o arroz é a base da alimentação japonesa e pode ser servido como acompanhamento ou prato principal. Sozinho, ele pode ser uma refeição completa, como no caso do onigiri. Onigiri ou omusubi são bolinhos de arroz de formatos e recheios variados, envoltos ou não em alga (nori). Por serem fáceis de comer, são bastante populares no Japão, sendo um dos elementos que compõem o obentô (espécie de marmita) e um dos itens mais vendidos nas lojas de conveniência. Na rede Seven-Eleven, por exemplo, num único dia são vendidos quase 3 milhões de onigiri! (Dados de 2002.)

A história do onigiri

A origem do onigiri estaria no tonjiki, termo que se encontra registrado na obra de Murasaki-Shikibu, Genji-Monogatari. Por ser uma refeição prática, que dispensava o uso de pratos, o tonjiki designava o alimento destinado aos serviçais durante os banquetes dos nobres na Era Heian (794–1192). O onigiri da época tinha um formato oval e era feito com mochigome (arroz glutinoso para mochi) cozido no vapor.

A partir do final da Era Kamakura (1192–1333), passou-se a utilizar o arroz como ingrediente. Durante o longo período de lutas internas que se sucederam, o onigiri foi um meio encontrado para alimentar as tropas em movimento e também os trabalhadores do campo. O arroz era cozido e seco e consumido após ser regado com água quente, ou então, por ser um ingrediente raro e precioso entre os camponeses, o arroz era misturado a vários outros ingredientes e embrulhado em pedaços de pano, sem moldá-lo na forma de bolinhos.

Numa outra versão, a origem do onigiri estaria ligada ao bolinho de arroz arredondado ofertado, na Antiguidade, à divindade ou energia criadora denominada Musubi, daí o termo omusubi. Uma outra explicação para a forma omusubi seria o fato de o termo designar especificamente o bolinho enrolado numa folha de bambu e apertado com um nó; musubu significa atar ou apertar, além de ligar, unir ou estabelecer relações.

Por sua vez, o termo onigiri deriva de nigiru, que significa apertar ou comprimir com as mãos. Daí também a forma nigirimeshi. Meshi significa arroz ou refeição.

O onigiri mais antigo do Japão foi encontrado em 1987, na cidade de Rokuseimachi, província de Ishikawa, e supõe-se que ele seja da Era Yayoi (300 a.C.–300 d.C.).


Você sabia?

O onigiri engorda?
O arroz é evitado por muitas pessoas que fazem dieta, por ser considerado calórico; mas, rico em amido, constitui uma excelente fonte de energia, contribuindo para a absorção de proteína. Além disso, estudos no Japão comprovaram que, depois de cozido o arroz, a formação de amido resistente (substância que resiste à ação das enzimas digestivas com função similar a das fibras alimentares) vai aumentando com o tempo e, como o onigiri geralmente é preparado para ser degustado depois de um tempo, deve conter uma quantidade considerável desse amido, proporcionando uma maior sensação de saciedade, evitando que a pessoa belisque entre as refeições. Consumido com algas marinhas, por exemplo, que contêm ferro, cálcio, vitaminas e minerais, o onigiri torna-se um alimento nutritivo e saudável, apropriado para uma dieta balanceada.


Tipos de onigiri
Quanto aos formatos, os mais comuns são o triangular (sankaku onigiri) e o cilíndrico (tawara-gata onigiri), que lembra um saco de arroz feito de palha.

tawara-gata onigiri

sankaku onigiri
Esses bolinhos podem ser consumidos puros, somente temperados com sal, ou com recheios tradicionais, como o de umeboshi (ameixa em conserva), sake (salmão grelhado), okaka (flocos de bonito com shoyu), konbu (um tipo de alga marinha), tarako (ovas de bacalhau) e outros originais, como o de tsuna mayo (atum com maionese). Temos também o yakionigiri, que é o onigiri grelhado depois de pincelado com shoyu ou missô.

okaka

yakionigiri

sake

tarako

Esta página vai trazer a história da culinária japonesa, as melhores maneiras de saboreá-la, os pratos da moda e novidades. Esse projeto é desenvolvido por professores da Aliança Cultural Brasil-Japão, em parceria com o Jornal Nippo-Brasil, com a Associação dos Restaurantes de Culinária Japonesa e com a conceituada Faculdade Feminina de Nutrição (Joshi Eiyou Daigaku), do Japão
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Abril no Centenário da Imigração Japonesa | Blogs | Armazém 14 | O Jeca e os japas.

No post O Jeca e os japas<, Alexandre Sakai, do blog Armazén 14, me fez pensar nas minhas duas avós: Batian, nascida em Niigata-ken, e vó Maria Augusta, brasileira e fã do Mazzaropi.
Este é o trailer do filme "Meu Japão Brasileiro" lançado no dia 20 de janeiro de 1964. Quem estrelava o filme era Mazzaropi, ator que ficou muito conhecido com o personagem Jeca Tatu e cujos filmes batiam recordes de bilheteria nas décadas de 60 e 70. E como o universo rural era quase sempre presente em seus filmes, não foi estranho que neste tivesse a participação da comunidade japonesa que tanto contribuiu para o desenvolvimento agrícola do país. Acho que esse foi um dos primeiros filmes nacionais com tantos atores nikkeis em cena. E entre eles podemos destacar Célia Watanabe (foto), que além de participar deste filme também trabalhou em obras do Walter Hugo Khouri ao longo da década de 60. Não encontrei muitas informações sobre a atriz, apenas que ela é nascida em Ribeirão Preto, São Paulo.




Apesar dos filmes do Mazzaropi não terem sido levados muito a sério, acho que ele fez um excelente trabalho ao mostrar um pouco da cultura japonesa em seu filme. Com certeza, ele colaborou para fixar ainda mais a imagem de povo trabalhador e honesto da comunidade japonesa.

Se você se interessou em assistir ao filme, saiba que não deve ser muito difícil encontrá-lo em locadoras (pelo menos pra quem mora no Brasil). Não faz muito tempo que foi lançada uma coleção de filmes do Mazzaropi. Eu mesmo encontrei um DVD numa banca de jornal e paguei apenas 20 reais. E não era pirata não!!! rs...

"Meu Japão Brasileiro" ,1964 - direção e roteiro: Glauco Mirko Laurelli e Amácio Mazzaropi.

Bushido no mundo dos negócios


Código de conduta dos guerreiros orientais promove sucesso diante das dificuldades do dia-a-dia

(Texto: Suzana Sakai/NB | Fotos: Divulgação)

Em um mundo de alta competitividade, no qual o sucesso nos negócios torna-se uma verdadeira questão de sobrevivência, um código de conduta milenar do oriente ganha destaque: o bushido.

Trata-se dos princípios de honra e vida seguidos à risca pelos guerreiros orientais e que garantia o sucesso em muitas batalhas.

Segundo o autor do livro O Samurai – A busca da iluminação pelo caminho da espada, Wagner Cunha, o código dos guerreiros orientais era motivado por três virtudes importantes na vida de um homem: honra, lealdade e valor. “Eles observavam a vida como um fluxo sucessivo de acontecimentos e jamais, sob hipótese alguma, maculavam sua honra”, afirma.

Estratégias

Tanto nas grandes batalhas como no mundo business, o planejamento estratégico é de suma importância. Conhecer o adversário é uma das táticas mais utilizadas pelos empresários e que foi muito aplicada pelos samurais. No entanto, diferente do mundo dos negócios, os guerreiros orientais prezavam muito seus princípios éticos. O respeito com o próximo, a confiança estabelecida pela palavra, garantiam a eles o sucesso nas batalhas.

O autor do livro Gambaru – O poder do esforço e da perseverança, Cláudio Ayabe, afirma que um dos princípios mais importantes do bushido era honrar a palavra empenhada. “Para um guerreiro, falar e fazer eram a mesma coisa. Portanto, cumprir uma promessa era uma boa estratégia”, argumenta.

Ayabe ressalta ainda que em um mundo moderno e tão carente de ética, as empresas prosperariam muito mais se pudessem contar com homens mais honestos. “O que faz um ser humano subir na vida, entre outras coisas, é a confiança, a credibilidade”, explica.

Um caso na prática

Quem acredita que o bushido é um código que funciona apenas na teoria pode se surpreender ao descobrir que um dos grandes impérios industriais do planeta emergiu por meio do código de conduta dos guerreiros orientais.

O fundador da Matsushita Eletric, Konosuke Matsushita, estabeleceu alguns princípios, baseados no bushido, para a administração de sua empresa. Como resultado, um negócio familiar, que contava com apenas dois empregados, expandiu-se para o mundo inteiro, com 300 companhias e mais de 250 mil empregados.

Desde o começo de sua empresa, Matsushita deu evidência a qualidade no atendimento ao cliente e a eficiência e qualidade na produção.

Entre os princípios adotados na Matsushita Eletric, destacam-se a observação dos detalhes, o conhecimento tácito e a disciplina constante na educação, fatores marcantes no código de conduta dos samurais.


O exemplo japonês

Muitos leitores devem se perguntar como o bushido, um código tão antigo, pode se expandir pelo mundo e tornar-se um verdadeiro guia para o mundo dos negócios. A resposta é simples. Basta observar o processo de recuperação do Japão após a Segunda Guerra Mundial.

O país, até então praticamente destruído, conseguiu se recuperar e ainda se transformou em uma grande potência de forma razoavelmente rápida. Esse eficaz processo de recuperação atraiu muitos olhares que, a partir de então, começaram a conhecer o código de conduta dos guerreiros orientais, cujos princípios motivaram os japoneses mesmo após os ataques nucleares.

Cunha considera a reconstrução do Japão como o maior exemplo de aplicação do bushido. “O país foi reconstruído conforme os preceitos disciplinares do povo japonês até se tornar a segunda maior potência mundial. O espírito do povo japonês é indomável, eles não desistem”, conta.

Ayabe concorda. “O Japão tornou-se a segunda maior economia do planeta em menos de 30 anos, graças ao espírito de luta que foi herdado dos guerreiros.”


O bushido em sua vida
Questionados sobre como o bushido pode ser aplicado em nosso dia-a-dia os autores Claudio Ayabe e Wagner Cunha apontaram algumas práticas que podem ser aproveitadas no cotidiano. Confira o quadro comparativo.

Claudio Ayabe
Wagner Cunha
Trabalho
Um guerreiro é muito frio. No trabalho, seja racional, frio como a neve. É preciso concordar quando é certo concordar e discordar quando é certo discordar, acima de qualquer coisa prevalece à razão sempre. Um guerreiro tem perseverança para não desistir jamais, por mais difíceis que sejam os problemas cotidianos, e disciplina para seguir as metas pretendidas, independentemente das dificuldades com as quais vier a se deparar.
Relacionamentos

Um guerreiro é carismático. Não adianta falar vários idiomas e fazer muitos cursos, se não tiver carisma. Sem carisma, jamais a pessoa será um líder de verdade. Um guerreiro é honesto e íntegro para não se corromper durante o caminho, qualquer que seja a situação ou a privação que esteja enfrentando.
Conduta
Um guerreiro é muito calmo. Controle suas emoções. Gritaria, arrogância e grosseria são sinais que indicam imaturidade. Um homem realmente maduro é sempre calmo e sereno. É “sangue-frio mesmo em situações complicadas. Um guerreiro possui uma boa conduta para não manchar a sua honra, elevar o nome da sua família, servir de exemplo e viver sua plena verdade.
Sentimento
Um guerreiro é muito sincero. Não se ilude com resultados passageiros. Somente um trabalho feito com sinceridade produz a realização pessoal e a felicidade. Um guerreiro também é justo. Respeita quem estiver em situação inferior e trata com admiração quem estiver em situação igual ou superior. Jamais tira proveito das pessoas. Um guerreiro possui sentimento de lealdade para não trair seu próprio coração, as suas crenças e jamais deixar de observar a sua verdade. Um guerreiro é corajoso para tentar e não desistir jamais, a fim de realizar todos os seus projetos.

Aprenda mais sobre o bushido
O código de conduta dos guerreiros orientais é alvo de diversos pesquisadores, que frequentemente publicam livros sobre o tema. Alguns tornaram-se bastante famosos, servindo inclusive como guia no mundo dos negócios. Confira algumas ficas de leitura:

• O Código Samurai: O livro é considerado como leitura obrigatória para empresários, executivos e investidores. A obra retrata a reconstrução do Japão após a Segunda Guerra Mundial e a transformação em grande potência através da utilização do código de conduta dos samurais.

• O livro dos Cinco Anéis: A obra traz estratégias escritas pelo famoso samurai Miyamoto Musashi.

• A Arte da Guerra: Trata-se de um dos mais famosos livros sobre a sabedoria oriental. A obra traz um manual de estratégias utilizado pelos guerreiros chineses.


Festival reúne artistas japoneses e grupos locais

do Paraná Shimbun - 14/7/2007

Danças modernas e tradicionais, músicas folclóricas, cantores contemporâneos e até referência aos desbravadores do Estado. A noite japonesa do 46º Festival Folclórico e de Etnias do Paraná, realizada no teatro Guaíra, no dia 5, trouxe diferentes apresentações para agradar a todos os públicos.

A principal atração foi a cantora japonesa Yumi Inoue, que participou pela segunda vez do show anual. A cantora, que está em sua 9ª visita ao Brasil, ficou conhecida entre os nikkeis após cantar em importantes eventos de São Paulo e viajar por várias cidades do país. Para ela, Curitiba é sua cidade brasileira favorita. “É uma cidade bonita, diferenciada, assim como as pessoas que moram aqui”, disse Yume Inoue. “Me sinto honrada em participar de um festival de grande importância como este e espero voltar no ano que vem”, afirmou.

Outra participação prestigiada foi a da dupla de dançarinas japonesas Tangue Setsuko e Hanayagi Ryuchita, consideradas autoridades na dança japonesa. Mesmo morando em São Paulo, as artistas já fizeram várias apresentações no Guaíra, tanto em conjunto como com coreografias ensinadas para o grupo de odori do Nikkey Clube. “Gosto sempre de vir para cá, principalmente porque as pessoas do grupo são muito dedicadas”, elogiou Ryuchita, que já participa do Guaíra há 17 anos e, há dez, trouxe a amiga Tangue Setsuko para se apresentar no Festival. Desde então, as duas são presenças constantes. “O show tem melhorado bastante, as roupas e as danças estão sempre mais bonitas”, contou Setsuko que, no entanto, mostra um descontentamento com o público. “Todas as pessoas se esforçam, o espetáculo exige muitas despesas, e eu gostaria que as pessoas compreendessem e prestigiassem”, afirmou a professora de dança.

Os jovens também tiveram destaque no Festival, demonstrando, nas apresentações de Taikô e Yosakoi Soran, muita habilidade e destreza. Além das apresentações dos grupos tradicionais de Curitiba, como o Wakaba e o Akabeko, o Festival teve ainda a presença do grupo Castro-ren, que apresentou a dança yosakoi soran na versão Tropeiro, uma referência aos viajantes que ajudaram a fundar a cidade de Castro, que inspirou o nome do grupo. Segundo o coordenador geral do evento, Yuichi Oshima, apesar de não ter a intenção de trazer grupos de fora da cidade, o trabalho feito no grupo de Castro merece destaque e reconhecimento. “É um grupo que não tem nenhum nikkei e é composto apenas por crianças carentes, mas que não tem espaço para se apresentar”, justificou Oshima.

Além dos grupos de dança e taikô, o Festival teve também apresentações do coral infantil da Escola Junshin e do coral da Seicho-no-Ie, assim como números de karaokê acompanhados pelo som da banda Nipson, do Nikkey Clube.

Público – Apesar do grande número de apresentações, o público ainda não foi o esperado. O coordenador geral do evento, Yuichi Oshima, informou que com o aumento de jovens o número de pessoas que prestigiam a apresentação está crescendo, mas o objetivo é atrair ainda mais pessoas. “É curioso, porque todos os que assistem elogiam bastante, mas os artistas encontram dificuldade na hora de vender”, diz o coordenador. Para Oshima, o que falta é uma divulgação para pessoas de fora da colônia. “Em qualidade, não perdemos para nenhum outro espetáculo, o que falta é procurar pessoas de fora que comprem os ingressos”, avaliou. É o caso da estudante Simone Miranda, de 18 anos, que foi pela primeira vez assistir ao Festival e aprovou. “Fui para ver o taikô e achei tudo muito legal”, afirmou.