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Edição do Saberes dos Sabores reúne gastronomia e arte - FUNDAÇÃO JAPÃO

FUNDAÇÃO JAPÃO - Agenda

Edição do Saberes dos Sabores reúne gastronomia e arte

“Cores e Sabores” é a última palestra do ano de 2007 da série Saberes dos Sabores, composta de eventos que apresentaram os variados conhecimentos dos “sabores” vistos de forma múltipla, a partir de diferentes pontos de vista, propondo estabelecer um cruzamento entre áreas diversas como etiqueta, moda, história da imigração por meio de palestras, demonstrações, degustações e debates.


O professor e artista plástico Takashi Fukushima

Foto: Revista Made in Japan / Caio Kenji

Nessa palestra, a análise dos “sabores” será realizada pelo professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP) e artista plástico Takashi Fukushima, através da lente da estética, que perfaz uma “degustação visual”. Essa apresentação será realizada através da análise de pratos da culinária japonesa, especificamente da relação forma-conteúdo ou recipiente-alimento, utilizando os conceitos de linguagem, percepção e imagem. Essa relação será exemplificada através das cerâmicas de Kimi Nii, Silmara Watari e Shugo Izumi e gastronomia dos chefs Jun Sakamoto do restaurante do mesmo nome e Shin Koike, do Aizomê e Aun.

Prato do chef Shin Koike

Foto: Sandra Keika Fujishiro

Os chefs e as ceramistas também estarão presentes no evento para falar um pouco sobre a relação forma-conteúdo do ponto de vista artístico, não só de quem faz as delícias culinárias, mas também as belas formas que as agasalham. Não é de hoje que os japoneses são famosos pelo apuro estético e pelo rigor na composição plástica de uma produção, seja ela gastronômica, de arte ou de moda. Este evento é uma rara oportunidade para presenciar a união de artistas plásticos, ceramistas e de chefs de cozinha.


Prato do chef Jun Sakamoto

Foto: Sandra Keika Fujishiro

Serviço:
SABERES DOS SABORES
"Cores e Sabores"

Data: 11 de dezembro de 2007 (terça-feira)
Horário: 19h30
Local: Espaço Cultural Fundação Japão
Av. Paulista, 37- 1º andar - Jardins - São Paulo
Entrada gratuita
É necessário efetuar inscrição prévia.
Favor enviar nome completo e e-mail para: info@fjsp.org.br
Acesso para portadores de necessidades especiais

Participantes:
Takashi Fukushima (artista plástico e professor da FAU-USP)
Jun Sakamoto (chef do Restaurante Jun Sakamoto)
Shin Koike (chef do Restaurante Aizomê e Aun)
Kimi Nii (ceramista)
Silmara Watari (ceramista)
Shugo Izumi (ceramista)

Vagas: 100 lugares
Informações: (11) 3141-0110 / 3141-0843
Realização: Fundação Japão em São Paulo


Informações, fotos e contatos para imprensa:
Erico Marmiroli - (11) 9372 7774 / (11) 3865 0656 - erico.marmiroli@gmail.com
Sandra Keika Fujishiro - (11) 3141 0110 - kei@fjsp.org.br

Centenário da Imigração - Nippo-Brasil

Centenário da Imigração - Nippo-Brasil

Alimento à base de arroz, o onigiri é muito popular entre os japoneses e seu consumo equivale a uma refeição completa

(Fotos: Paradigm Productions/Ken Shirahata | Ceramista: Ivone Nakamura)

Sabemos que o arroz é a base da alimentação japonesa e pode ser servido como acompanhamento ou prato principal. Sozinho, ele pode ser uma refeição completa, como no caso do onigiri. Onigiri ou omusubi são bolinhos de arroz de formatos e recheios variados, envoltos ou não em alga (nori). Por serem fáceis de comer, são bastante populares no Japão, sendo um dos elementos que compõem o obentô (espécie de marmita) e um dos itens mais vendidos nas lojas de conveniência. Na rede Seven-Eleven, por exemplo, num único dia são vendidos quase 3 milhões de onigiri! (Dados de 2002.)

A história do onigiri

A origem do onigiri estaria no tonjiki, termo que se encontra registrado na obra de Murasaki-Shikibu, Genji-Monogatari. Por ser uma refeição prática, que dispensava o uso de pratos, o tonjiki designava o alimento destinado aos serviçais durante os banquetes dos nobres na Era Heian (794–1192). O onigiri da época tinha um formato oval e era feito com mochigome (arroz glutinoso para mochi) cozido no vapor.

A partir do final da Era Kamakura (1192–1333), passou-se a utilizar o arroz como ingrediente. Durante o longo período de lutas internas que se sucederam, o onigiri foi um meio encontrado para alimentar as tropas em movimento e também os trabalhadores do campo. O arroz era cozido e seco e consumido após ser regado com água quente, ou então, por ser um ingrediente raro e precioso entre os camponeses, o arroz era misturado a vários outros ingredientes e embrulhado em pedaços de pano, sem moldá-lo na forma de bolinhos.

Numa outra versão, a origem do onigiri estaria ligada ao bolinho de arroz arredondado ofertado, na Antiguidade, à divindade ou energia criadora denominada Musubi, daí o termo omusubi. Uma outra explicação para a forma omusubi seria o fato de o termo designar especificamente o bolinho enrolado numa folha de bambu e apertado com um nó; musubu significa atar ou apertar, além de ligar, unir ou estabelecer relações.

Por sua vez, o termo onigiri deriva de nigiru, que significa apertar ou comprimir com as mãos. Daí também a forma nigirimeshi. Meshi significa arroz ou refeição.

O onigiri mais antigo do Japão foi encontrado em 1987, na cidade de Rokuseimachi, província de Ishikawa, e supõe-se que ele seja da Era Yayoi (300 a.C.–300 d.C.).


Você sabia?

O onigiri engorda?
O arroz é evitado por muitas pessoas que fazem dieta, por ser considerado calórico; mas, rico em amido, constitui uma excelente fonte de energia, contribuindo para a absorção de proteína. Além disso, estudos no Japão comprovaram que, depois de cozido o arroz, a formação de amido resistente (substância que resiste à ação das enzimas digestivas com função similar a das fibras alimentares) vai aumentando com o tempo e, como o onigiri geralmente é preparado para ser degustado depois de um tempo, deve conter uma quantidade considerável desse amido, proporcionando uma maior sensação de saciedade, evitando que a pessoa belisque entre as refeições. Consumido com algas marinhas, por exemplo, que contêm ferro, cálcio, vitaminas e minerais, o onigiri torna-se um alimento nutritivo e saudável, apropriado para uma dieta balanceada.


Tipos de onigiri
Quanto aos formatos, os mais comuns são o triangular (sankaku onigiri) e o cilíndrico (tawara-gata onigiri), que lembra um saco de arroz feito de palha.

tawara-gata onigiri

sankaku onigiri
Esses bolinhos podem ser consumidos puros, somente temperados com sal, ou com recheios tradicionais, como o de umeboshi (ameixa em conserva), sake (salmão grelhado), okaka (flocos de bonito com shoyu), konbu (um tipo de alga marinha), tarako (ovas de bacalhau) e outros originais, como o de tsuna mayo (atum com maionese). Temos também o yakionigiri, que é o onigiri grelhado depois de pincelado com shoyu ou missô.

okaka

yakionigiri

sake

tarako

Esta página vai trazer a história da culinária japonesa, as melhores maneiras de saboreá-la, os pratos da moda e novidades. Esse projeto é desenvolvido por professores da Aliança Cultural Brasil-Japão, em parceria com o Jornal Nippo-Brasil, com a Associação dos Restaurantes de Culinária Japonesa e com a conceituada Faculdade Feminina de Nutrição (Joshi Eiyou Daigaku), do Japão
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Sorvete de matchá

Culinária japonesa vive “boom” de doces e sorvetes de chá verde

16.02.2007 14h00 - por Redação Made in Japan

Made in Japan

O chá verde é, imediatamente, associado a uma bebida quente, amarga, para ser tomada sem açúcar, certo? Não é bem assim. A mais nova onda gastronômica do Japão, que já influencia o Brasil e outros países, é a utilização do matchá – uma variação nobre do chá verde em pó – em todos os tipos de doce tanto japoneses como ocidentais. No verão, além de saborear o chá verde gelado, outra opção refrescante é o sorvete verdinho de matchá.

É impressionante a quantidade de guloseimas contendo matchá nas lojas e restaurantes japoneses, começando pelos mais tradicionais como dango, daifuku, sembei, youkan. E não pára por aí, pois o chá verde já virou ingrediente de doces originários da culinária ocidental como bolo, chocolate, pudim, cookie e assim infinitamente.

As alternativas geladas também fazem sucesso, como o sorvete simples ou misturado com bolo ou manjû. O sabor levemente amargo e o aroma agradável combinados com doce proporcionam um sabor suave que cativa o paladar dos consumidores.

A demanda por chocolate de chá verde matchá na véspera do Valentine Day (Dia dos Namorados no Japão) é tão grande que some das prateleiras das lojas que o disponibilizam no arquipélago.

As encomendas de bolo de natal de chá verde também vêm aumentando a cada ano. Até a famosa marca de sorvete Haagen-Daz lançou o sabor Green Tea no Japão. Em recente visita ao país, Victória Beckham, ex-Spice Girls e esposa de David Beckham, relatou que seu filho mais velho, Brooklyn, adorou o sorvete de chá verde. Mas quem quer provar a guloseima gelada não precisa ir até o arquipélago. Aqui no Brasil alguns restaurantes japoneses possuem a sobremesa em seus cardápios.

Outra opção é preparar o sorvete em casa mesmo, com um produto semipronto, como por exemplo, o Nissin Green Tea Ice, que é encontrado em lojas especializadas. O preparo é muito simples e leva apenas ovos e leite, além do pozinho que já contém matchá e outros ingredientes para o sorvete.