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Valentine´s Day no Japão

Valentine´s Day é uma das datas "estrangeiras" comemoradas com mais entusiasmo no Japão. O calendário japonês tem feriados bem diferentes dos nossos porque tem outra cultura e não é permeada de datas cristãs, mas o dia de São Valentino se tornou uma data simbólica para mostrar sua gratidão (ô coisa japonesa, não? Até imagino a pessoa curvada falando "arigatô gozaimasu") e eventualmente seus sentimentos.

Mas lá, mais do que dia de dar presentes, é dia do chocolate. Como não tem Páscoa (data cristã, não é feriado), São Valentino acaba sendo um Coelhinho. Um não, dois. Explico: nesta data as moças oferecem chocolate aos rapazes. Se o homem corresponder ao sentimento, seja ele de gratidão, amor ou dever (já explico abaixo), ele retribui com chocolates brancos um mês depois, no dia 14 de março, o White Day.

As lojas ficam cheias de chocolates de todos os preços, com enfeites de corações, como mostro acima. Não é feriado e, como acontece no nosso Dia dos Namorados, há quem discuta a data afirmando que é só comercial. Ainda assim, as mulheres se esmeram e há muitos programas de TV para ensinar a preparar o chocolate caseiro (tezukuri), que é o melhor presente de Valentine's Day, o que eu acho lindo, porque o que fazemos pessoalmente tem um valor - e um amor - sem medida. Priceless.

Mas a data é nova e comercial sim. Foi introduzida no Japão em 1958, por uma companhia de doces e confeitos. Baseia-se em uma história que se passa no século III, quando São Valentim foi condenado à morte, por contrariar o imperador romano Claudius III, que proibiu os casamentos imaginando que assim os homens se alistariam com mais facilidade (muitos temiam por suas famílias e escolhiam não se alistar, óbvio). São Valentim, contrariou a lei, realizou vários casamentos secretos, foi preso e acabou também encontrando o amor, casando-se em segredo com uma moça cega a quem ele curara.

No Valentine's Day japonês as moças oferecem chocolate para o namorado (marido), e os homens para quem sintam que devem mostrar gratidão ou dever (giri), como os chefes, colegas de trabalho, veteranos (senpais), amigos (será que irmão também? Eu ofereceria!). Interessante que, organizados e metódicos como só eles conseguem ser, até nisto colocaram um significado e valor intrínseco, que deixa clara a atitude (vejam bem, claro para quem tem sensibilidade para notar). Se o dever for pequeno (risos), para os colegas comuns de trabalho, pode ser chocolate simples, os de 100 yen (menos de 1 dolar) e a qualidade do chocolate vai melhorando conforme a importância da pessoa. A educação e o machismo definem se os colegas de trabalho retribuem ou não o "giri choco" (chocolate que é dado por dever, sem ser uma pessoa importante para a moça).

Achei um vídeo do youtube que explica os "obligatory chocolates" e "heartfelt chocolates" melhor:




Como eu trabalhei lá mais no meio de mulheres (na época da fábrica) ou de brasileiros (no jornal), não tive este "giri choco", até porque o Gui não dava muita brecha para os caras... risos! Mas é uma tradição engraçadinha e levanta o ânimo em pleno inverno. Como disse a Karina, do Meu Japão é assim, "ninguém fica tristinho", mas as moças tomam o cuidado de escrever "giri" no chocolate que é oferecido por obrigação, para não dar margem a interpretações equivocadas!


Outras visões do Valentine's Day japonês:

Os Feriados Nacionais e Comemorações no Japão

Os Feriados Nacionais e Comemorações/CANAL HAMAMATSU

Feriados Nacionais


1° de Janeiro Ano Novo (Oshoogatsu) 3ª segunda feira do mês de Julho - Dia do Mar (Umi no hi)
2ª segunda-feira do mêsJaneiro Maioridade
3ª segunda feira do mês de Setembro - Dia dos idosos (Keiro no Hi)
11 de Fevereiro Fundação do Japão (Kenkoku kinenbi) feira do mês de Setembro - Dia dos idosos (Keiro no Hi) Equinócio de Outono (Shubun no Hi)
21 de Março (ou próximo) Equinócio da Primavera (Shumbun no hi) 2ª segunda-feira do mês de Outubro Dia do Esporte (Taiiku no Hi)
3 de Maio Dia da Constituição (Kenpo kinembi)
3 de Novembro Dia da Cultura (Bunka no Hi)
4 de Maio Feriado do Povo (Kokumim no Kyujitsu) 23 de Novembro Dia do Trabalhador (Kinrou Kansha no Hi)
5 de Maio Dia das Crianças (Kodomo no Hi)
23 de Dezembro Aniversário do Imperador (Tennou no Tanjoobi)

Datas Comemorativas


Ano Novo (Oshoogatsu) “Oshoogatsu” quer dizer Ano Novo, e é comemorado nos três primeiros dias ou na primeira semana do mês de Janeiro. A entrada da moradia é enfeitada de “Kadomatsu” (Arranjo feito com pedaço de bambu e pinheiro); “Shimekazari” (corda de palha trançada com enfeites de papel) e “Kagamimoti” (Omoti de Ano Novo em forma de espelho redondo).
No primeiro dia do mês de janeiro existe o hábito de visitar o templo para desejar felicidades e uma boa entrada de ano. Para as crianças, é dado uma mesada que é chamada de “Otoshidama” pela boa conduta e comportamento do ano que passou; não esquecendo também dos cartões de Ano Novo recebidos como cumprimento do Ano Novo.
Maioridade A 2ª segunda-feira do mês de janeiro é comemorada a “Maioridade” (Seijin no Hi) pelos jovens que estão completando 20 anos. A maioria das mulheres participa de “Kimono” na Cerimônia . Nesta data adquire-se o direito ao voto. E a partir de então é permitido fumar e beber bebidas alcoólicas.
Setsubum É o dia anterior ao primeiro dia da primavera (Rishun), de acordo com o calendário solar.Enter Na noite do dia 3 de fevereiro, as pessoas abrem as portas das moradias e gritam: “Oniwa soto” (Fora os demônios - azar, coisas ruins). “Fukuwa Uchi” (Bem vinda a felicidade - sorte, coisas boas)! Joga -se grãos de soja na entrada da casa e come-se a quantidade de grãos de soja conforme a idade da pessoa, desejando, assim, uma ano com muita saúde.
Festival das Bonecas
(3 de março)
É o dia do Festival das Bonecas, também chamado de Festival das Meninas. Neste dia é comemorada e desejada a felicidade futura das meninas. Nas moradias comemora-se expondo o conjunto de bonecas próprias , vestidas com trajes tradicionais, juntamente com flores de pêssego, a bebida chamada “Shirozake” feita de arroz fermentada ,“Hinarare” e “Hishimochi” que fazem parte da tradição neste dia.
Início da Primavera
(Haru no Higan)
Comemora-se no dia 21 de março ou em data próxima. Conforme o calendário, neste dia, o período do dia e o período da noite são iguais. Três dias antes do “Shunbum no Hi” e três dias depois, em um total de 7 dias, é chamado de Equinócio da Primavera (Haru no Higan).

Higan

“Higan” significa, na religião Budista, o “outro lado”. Neste período, os espíritos dos ancestrais retornam para visitar os familiares. É tradicional a presença do sutra na cerimônia das residências e a visita ao túmulo familiar.
Dia das crianças 5 de Maio. No dia das crianças é comemorado e desejado que o menino da família se desenvolva com bastante saúde e cresça forte. Nas moradias comemora-se expondo o conjunto de bonecos próprios, vestidos com trajes tradicionais e para espantar os males colocam flores de Shoubu. No quintal das casas são colocados os mastros com peixes (carpas) de pano chamado “Koi Nobori” e faz parte da tradição comer doce de “Chimaki e Kashiwamochi” neste dia.
Festival das Estrelas
(Tanabata)
O Comemorado no dia 7 de julho, Festival das Estrelas é uma combinação da tradição chinesa com a japonesa. O festival comemora a lenda do encontro de uma vez por ano de duas estrelas apaixonadas, o “Kengyu” e a “Shokujo”, que foram separados pelo lago Amanogawa. No quintal é colocado um galho de bambu e para enfeitá-lo são pendurados papéis coloridos em cinco cores onde são escritos os pedidos e poemas. Na cidade de Sendai e Hiratsuka é comemorado o grandioso Festival de Tanabata.
A admiração da Beleza da Lua Comemora-se a noite de lua cheia decorando o local com gramínia japonesa. Oferece-se o saquê (bebida alcoólica) e Dangô (doce japonês) para a lua e curte-se a noite de outono.
Equinócio de Outono 23 de setembro ou data próxima. Nesse dia ou durante esse período, muitas pessoas visitam o túmulo da família.
Dia do Esporte 2ª segunda-feira do mês de Outubro. Comemora-se as Olimpíadas de Tokyo realizadas em 1964. Tem o objetivo de criar simpatia e motivação ao esporte com muita saúde.
A Festa dos Meninos e da Meninas
(Hiti·Go·Sam)
Comemora-se no dia 15 de novembro os sete, cinco e três anos de idade. É comemorado no ano em que os meninos comemoram três e cinco anos, e meninas três e sete anos de idade. Os pais vestem as crianças com trajes tradicionais ou ocidentais e visitam o templo para rezar, desejando a felicidade dos filhos. Estes três números são considerados os números da sorte no Japão.
O Último dia do Ano No último dia do Ano, faz-se a limpeza geral da moradia, para receber o Dia do Ano Novo. Quando bater as 24 horas em ponto soam as badaladas de sino, em um total de 108 badaladas. Segundo o Budismo, as badaladas servem pra expulsar os “108 desejos maus” que todos nós temos.

Dekassegui morre asfixiado em fábrica - Jornal Tudo Bem

Triste, muito triste!

Dekassegui morre asfixiado em fábrica - Jornal Tudo Bem

04.02.2008

O brasileiro Nelson Yataka Kawatake morreu asfixiado em um acidente de trabalho no Japão. O incidente, que ocorreu em meados de janeiro, se deu porque a roupa do operário ficou presa a pregos expostos em uma máquina rotativa de papel, que, então, o puxou.

João Roberto, filho de Kawatake, chegou sexta-feira 25 com as cinzas do pai, em Monte Sião, a 480 km a sudoeste de Belo Horizonte. O enterro foi feito no local, cidade natal da vítima.
Katawake morava no arquipélago havia 17 anos. Ele era filho de pais japoneses e tinha 13 irmãos. Deles, oito foram para o país dos seus ascendentes para trabalhar.

De acordo com a família, o brasileiro planejava voltar definitivamente ao Brasil dentro de dois meses. Ele tinha como objetivo usar o dinheiro que acumulou no Japão para cuidar de uma lavoura de café.

Perícia
O acidente ocorreu na noite do dia 24, na fábrica de papéis Sanko, localizada na cidade de Fuji (Shizuoka). Como o brasileiro estava sozinho no local, não se sabe exatamente como se deu a morte. Perícia realizada determinou o fato como acidente de trabalho. Com isso, mulher e quatro filhos deixados por ele terão direito a indenização.


Imposto vira requisito para renovar visto no Japão - Jornal Tudo Bem

Imposto vira requisito para renovar visto no Japão
Jornal Tudo Bem

Imposto vira requisito para renovar visto no Japão

Inadimplentes não poderão ficar no arquipélago japonês a não ser que paguem os tributos e obtenham o comprovante de pagamento do imposto residencial

por Claudio Endo, de Shizuoka

19.01.2008

Além de apresentar um atestado de antecedentes criminais, o Japão criou mais um requisito para conceder a renovação de vistos de nikkeis e seus cônjuges. Agora, é preciso anexar aos documentos o comprovante de pagamento do imposto residencial (kazei shoumeisho), tanto para nissei, quanto para sansei. Até então, esse comprovante era exigido apenas do sansei que entrava com pedido de visto permanente.

A idéia de vincular o pagamento do imposto residencial (juuminzei) à concessão do visto partiu do governo de Shizuoka, que em 2006 levou uma proposta ao Ministério da Justiça. Foi sugerida uma alteração na Lei de Imigração, tornando obrigatória a apresentação do comprovante – não apenas em Shizuoka, mas em todo o arquipélago. O governo central, então, decidiu acatar o pedido.

Com essa medida, o Japão quer reduzir o número de inadimplentes estrangeiros. Segundo um levantamento da província de Shizuoka, em algumas cidades como Kikugawa, Kosai, Omaezaki, Kakegawa e Arai a proporção de estrangeiros que devem imposto residencial fica entre os 30% e 50%, em relação ao número total, incluindo japoneses.

Segundo Kouzou Suzuki, chefe do setor de impostos da prefeitura de Hamamatsu (Shizuoka), os estrangeiros da cidade deixam de pagar por ano cerca de 300 milhões de ienes e o índice de inadimplência chega a 44%, sendo que a maioria do grupo de devedores é formada por brasileiros.

O imposto residencial e o sobre veículos (jidoushazei), excluindo os de placa amarela, são de responsabilidade da província. No juuminzei, uma parte da arrecadação é absorvida pelo município. Nos últimos anos, o governo tem feito várias campanhas para incentivar o pagamento dos impostos, mas elas limitam-se aos japoneses, já que muitos estrangeiros não compreendem o idioma. A saída encontrada foi a reforma na lei.

Para Suzuki, a nova medida contribui para a diminuição do índice de inadimplência. Porém, muitos estrangeiros já contam com o visto permanente e estes, teoricamente, não são afetados. Segundo a prefeitura, dos 19.473 brasileiros registrados, 6.918 têm visto permanente e 12.198 contam com visto de longa permanência, dependendo da renovação periódica.

Emitido pelos municípios, o kazei shoumeisho custa, em Hamamatsu, 350 ienes e pode ser solicitado nas sub-prefeituras. Para fazer o pedido de terceiros, é preciso ter uma procuração, cujo formulário está disponível na prefeitura. As pessoas que têm o imposto residencial descontado do salário devem solicitar o hikazei shoumeisho, comprovando que estão em dia com os tributos.

Governo planeja exigir nihongo para visto

O tema já foi discutido amplamente no início de 2007, mas nada efetivo aconteceu. Agora volta à baila o tema da exigência do domínio da língua japonesa para tirar e renovar o visto e, segundo matéria do Jornal Tudo Bem que posto abaixo, a decisão será anunciada ainda neste ano. O jornal prometia matéria completa na sua edição impressa lançada no dia 18/01 no Japão.
Governo planeja exigir nihongo para visto
Está sendo estudada a exigência do domínio da língua japonesa para tirar e renovar visto; decisão será anunciada ainda neste ano
por Cláudia Emi, de Tokyo

Um pronunciamento na TV feito terça-feira 15 pelo ministro das Relações Exteriores japonês, Masahiko Komura, ressuscitou um assunto que a comunidade brasileira pensava estar enterrado: o domínio da língua japonesa como um dos itens obrigatórios para se obter e renovar o visto de longa permanência no Japão.

Em 2006, o arquipélago contava com mais de 312 mil brasileiros. Desses, 234 mil seriam afetados com a mudança – número de portadores do visto de longa permanência. A alteração refletiria no mercado de trabalho e na contratação de mão-de-obra brasileira no Japão, além de novos dekasseguis no Brasil.

O grupo que estudará os prós e os contras da proposta será formado por membros do Ministério das Relações Exteriores e da Justiça. Embora ainda em estado embrionário, a maneira como será feita a avaliação do idioma não está definida, mas deverá provocar polêmica e incomodar a comunidade brasileira.

Pesquisa comprova alto poder de consumo dos brasileiros no Japão

Segundo uma reportagem do Jornal Tudo Bem, o poder de compra dos brasileiros residentes no Japão é alto interessa sobremaneira os empresários japoneses. Em apenas três províncias japonesas pesquisadas, potencial da comunidade verde-amarela é equivalente a 142,8 bilhões de ienes. O estudo foi feito pelo Instituto de Pesquisa Kyoritsu, da província de Gifu, mas incluiu também hábitos de consumo dos brasileiros residentes em Aichi e Mie.
Leia abaixo a matéria.

Os brasileiros têm contribuído significativamente com a economia japonesa. Com o movimento dekassegui, eles preencheram vagas em fábricas quando o país carecia de mão-de-obra. Nesse período, guardavam tudo que podiam e enviavam a maior parte de seus ganhos a seus familiares no Brasil. Agora, mais adaptados à sociedade japonesa e prolongando a estadia no arquipélago, chegou a vez de contribuírem novamente com a economia, mas desta vez como consumidores.

De acordo com um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Kyoritsu, de Ogaki (Gifu), os 72 mil trabalhadores que participaram do levantamento de 2005 e residiam nas províncias de Aichi, Gifu e Mie tinham um poder de compra real equivalente a 142,8 bilhões de ienes.

Apesar de Shizuoka (segunda maior província com brasileiros) não ter sido incluída no estudo, os dados são representativos da comunidade e indicam que esse poder de compra é muito maior quando se pensa no todo, assim como sua contribuição ao Japão, visto que o número de adultos ativos e com emprego é majoritário entre os 312 mil brasileiros registrados no arquipélago.

Perfil
A pesquisa realizada pelo Instituto Kyoritsu é importante pois traz informações adicionais que mostram o perfil do brasileiro nessas três províncias e que costuma se repetir com pouca variação em outras regiões. Tomando-se como base o estudo, sabe-se que esse brasileiro ganhava cerca de 300 mil ienes por mês.

Do total recebido, uma boa mordida, ou o mesmo que 27,6%, era destinada a gastos não relacionados a consumo, como impostos. Outros 8,6% correspondiam a remessas e 12,4% destinados à poupança, o famoso pé-de-meia que força a vinda dos brasileiros ao Japão, mas que diminuiu consideravelmente ao longo dos últimos anos.

Escolas sofrem para obter reconhecimento

Benefícios como redução de impostos e verba do governo atraem escolas brasileiras no Japão a tentar o registro de “miscellaneous school”
por Redação Tudo Bem

Governo de algumas prefeituras estão dificultando o reconhecimento de algumas instituições de ensino brasileiras e peruanas para serem registradas como miscellaneous school

Em todo o Japão, apenas cinco instituições de ensino brasileiras foram reconhecidas como miscellaneous school. Os benefícios que essas escolas recebem atraem outras a solicitar o pedido ao governo japonês. Porém, colégios brasileiros e peruanos estão sofrendo com a relutância do governo local em abandonar seus antigos padrões de aprovação, apesar das mudanças nas regras já aprovadas pelo Ministério da Educação do Japão.

Segundo reportagem do jornal Mainichi, uma pesquisa recente do Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia descobriu que as cidades de Saitama, Tochigi e Yamanashi não revisaram seus padrões para reconhecerem essas escolas que atendem estudantes sulamericanos, apesar do relaxamento do critério feito pelo ministro em 2004.

Aluguel
Por esse decreto, prefeitos podem fazer melhorias em escolas cujas construções e dependências sejam alugadas.

O decreto do ministro veio em resposta à dificuldade dessas escolas em adquirir locais adequados para ministrar aulas.

Baseado nesse decreto, prefeitos da região de Tokai, onde há muitas escolas para estudantes sulamericanos, assim como Shiga, Ibaraki e outras prefeituras, suavizaram seus padrões de reconhecimento dessas escolas.

Entretanto, o governo da prefeitura de Saitama ignorou o pedido de três unidades para estudantes sulamericanos que entraram com pedidos em 2005. “Nós apenas autorizamos escolas cujo prédio e dependências são emprestadas pelo governo central ou organizações públicas.”

Tochigi e Yamanashi também exigiram que escolas para estrangeiros tenham seus próprios prédios.

Reações
As reações das prefeituras variaram de promessas – com Tochigi se oferecendo para examinar pedidos através de uma base flexível, seguida por Saitama, que disse estar analisando as novas regras – ao incerto, com a Yamanashi pedindo para que as mudanças dos padrões sejam feitos em “hora mais apropriada”.

Um representante do ministro disse: “nós não podemos dizer que as reações sejam inapropriadas porque as condições para cada governo local são diferentes. Entretanto, nós esperamos que eles sustente o efeito de nossa regulamentação o mais rápido possível”.

Atualmente, há 86 escolas que atendem brasileiros e peruanos em todo o Japão. Dessas, apenas cinco foram reconhecidas como miscellaneous.

A presidente da Associação das Escolas Brasileiras no Japão, Julieta Yoshimura disse: “a menos que nossas escolas sejam autorizadas, nós não podemos reivindicar taxas de dedução ou passes de transporte”. Esses são alguns dos benefícios adquiridos pelas escolas especializadas – encaixam-se nesse perfil escolas internacionais, vocacionais, de habilitação e outras, como a miscellaneous. Elas podem receber verba do governo, ter redução no valor dos impostos e ainda oferecer bolsas de estudos aos alunos carentes. Os estudantes também são beneficiados com carteirinha que dá descontos de 20% a 50% nos transportes coletivos, e receberão um diploma válido no Brasil e no Japão, possibilitando que eles prestem vestibular como qualquer japonês.

Empreiteiras estão otimistas quanto ao mercado de trabalho

por Redação Tudo Bem