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Festival reúne artistas japoneses e grupos locais

do Paraná Shimbun - 14/7/2007

Danças modernas e tradicionais, músicas folclóricas, cantores contemporâneos e até referência aos desbravadores do Estado. A noite japonesa do 46º Festival Folclórico e de Etnias do Paraná, realizada no teatro Guaíra, no dia 5, trouxe diferentes apresentações para agradar a todos os públicos.

A principal atração foi a cantora japonesa Yumi Inoue, que participou pela segunda vez do show anual. A cantora, que está em sua 9ª visita ao Brasil, ficou conhecida entre os nikkeis após cantar em importantes eventos de São Paulo e viajar por várias cidades do país. Para ela, Curitiba é sua cidade brasileira favorita. “É uma cidade bonita, diferenciada, assim como as pessoas que moram aqui”, disse Yume Inoue. “Me sinto honrada em participar de um festival de grande importância como este e espero voltar no ano que vem”, afirmou.

Outra participação prestigiada foi a da dupla de dançarinas japonesas Tangue Setsuko e Hanayagi Ryuchita, consideradas autoridades na dança japonesa. Mesmo morando em São Paulo, as artistas já fizeram várias apresentações no Guaíra, tanto em conjunto como com coreografias ensinadas para o grupo de odori do Nikkey Clube. “Gosto sempre de vir para cá, principalmente porque as pessoas do grupo são muito dedicadas”, elogiou Ryuchita, que já participa do Guaíra há 17 anos e, há dez, trouxe a amiga Tangue Setsuko para se apresentar no Festival. Desde então, as duas são presenças constantes. “O show tem melhorado bastante, as roupas e as danças estão sempre mais bonitas”, contou Setsuko que, no entanto, mostra um descontentamento com o público. “Todas as pessoas se esforçam, o espetáculo exige muitas despesas, e eu gostaria que as pessoas compreendessem e prestigiassem”, afirmou a professora de dança.

Os jovens também tiveram destaque no Festival, demonstrando, nas apresentações de Taikô e Yosakoi Soran, muita habilidade e destreza. Além das apresentações dos grupos tradicionais de Curitiba, como o Wakaba e o Akabeko, o Festival teve ainda a presença do grupo Castro-ren, que apresentou a dança yosakoi soran na versão Tropeiro, uma referência aos viajantes que ajudaram a fundar a cidade de Castro, que inspirou o nome do grupo. Segundo o coordenador geral do evento, Yuichi Oshima, apesar de não ter a intenção de trazer grupos de fora da cidade, o trabalho feito no grupo de Castro merece destaque e reconhecimento. “É um grupo que não tem nenhum nikkei e é composto apenas por crianças carentes, mas que não tem espaço para se apresentar”, justificou Oshima.

Além dos grupos de dança e taikô, o Festival teve também apresentações do coral infantil da Escola Junshin e do coral da Seicho-no-Ie, assim como números de karaokê acompanhados pelo som da banda Nipson, do Nikkey Clube.

Público – Apesar do grande número de apresentações, o público ainda não foi o esperado. O coordenador geral do evento, Yuichi Oshima, informou que com o aumento de jovens o número de pessoas que prestigiam a apresentação está crescendo, mas o objetivo é atrair ainda mais pessoas. “É curioso, porque todos os que assistem elogiam bastante, mas os artistas encontram dificuldade na hora de vender”, diz o coordenador. Para Oshima, o que falta é uma divulgação para pessoas de fora da colônia. “Em qualidade, não perdemos para nenhum outro espetáculo, o que falta é procurar pessoas de fora que comprem os ingressos”, avaliou. É o caso da estudante Simone Miranda, de 18 anos, que foi pela primeira vez assistir ao Festival e aprovou. “Fui para ver o taikô e achei tudo muito legal”, afirmou.

Grupo de Trabalho sobre Comunidades Brasileiras no Japão

Do site do Ministério das Relações Exteriores

Este Grupo de Trabalho está incumbido de selecionar projetos que beneficiem a comunidade de 313 mil brasileiros que vivem atualmente no Japão. Uma lista inicial foi elaborada com o apoio da Embaixada e dos Consulados-Gerais do Brasil naquele país, com base em demandas já conhecidas da própria comunidade.

Novos projetos estarão sendo avaliados, levando em conta sua relevância para o melhor conhecimento daquela comunidade e de sua importância como elo humano das relações diplomáticas entre o Brasil e o Japão; para a preservação da identidade brasileira e união de seus membros; para o aperfeiçoamento de sua formação, educação, condições de emprego, previdência social, lazer, qualidade de vida e futuro profissional; e, de modo geral, para o reforço da percepção de que a comunidade brasileira no Japão contribui para o desenvolvimento daquele país.

O Coordenador do GT sobre a Comunidade Brasileira no Japão é o Ministro Eduardo Gradilone, do Ministério das Relações Exteriores. Propostas de projetos que atendam aos requisitos acima indicados poderão ser encaminhados ao coordenador do GT por intermédio do e-mail: gradilone@mre.gov.br.